REGIÕES
APÓS 20 ANOS REABRE UM “POLÉMICO” HOTEL NOS AÇORES
O hotel Monte Palace, nas Sete Cidades, Açores, que está encerrado há 27 anos, deverá abrir em 2021 como unidade hoteleira de cinco estrelas, mantendo a atual traça arquitetónica, anunciou hoje o grupo chinês Level Constellation.
O hotel Monte Palace, nas Sete Cidades, Açores, que está encerrado há 27 anos, deverá abrir em 2021 como unidade hoteleira de cinco estrelas, mantendo a atual traça arquitetónica, anunciou hoje o grupo chinês Level Constellation.
Numa nota enviada à agência Lusa, a Level Constellation adianta que “submeterá brevemente ao município de Ponta Delgada o projeto do edifício, que visa manter o perfil arquitetónico existente”.
A promotora imobiliária refere que o presidente do grupo chinês, Wen Yong, está de visita aos Açores, tendo agendado para hoje uma audiência com o vice-presidente do Governo Regional, Sérgio Ávila, a quem “deverá anunciar a abertura do novo hotel em 2021”.
Segundo a mesma nota, o presidente da sociedade de capitais chineses Level Constellation “dará conta às autoridades das negociações em fase avançada com operadores hoteleiros de prestígio, prevendo-se a seleção da marca que deverá operar o hotel até junho de 2018”.
Assim, “a marca Monte Palace deverá cair”, acrescenta a nota, indicando que Wen Yong irá também reunir-se José Manuel Bolieiro, presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada.
O hotel, localizado na Vista do Rei, Sete Cidades, nos Açores, propriedade do BANIF na sequência de uma penhora ao Grupo SIRAM, foi inaugurado em 1989 na ilha de São Miguel e empregava mais de cem pessoas, mas fechou pouco tempo depois por ausência de lucro.
O edifício de cinco pisos tinha dois restaurantes, três salas de conferência, uma discoteca, uma loja, 88 quartos, 52 suítes juniores, 27 quartos duplos, quatro quartos duplos com saleta, quatro suítes de luxo e uma suíte presidencial.
Localizado junto ao miradouro da Vista do Rei, com vista sobre a Lagoa das Sete Cidades, o hotel teve até 2010 segurança em permanência, mas ficou posteriormente ao abandono, sendo vandalizado e saqueado.
O Monte Palace, o primeiro de cinco estrelas dos Açores, chegou a vencer em 1990 o prémio de Melhor Hotel do Ano em Portugal.
No final de 2017, a Level Constellation adquiriu o antigo hotel Monte Palace, não tendo sido divulgado o montante da operação.
A promotora imobiliária Level Constellation informa que a nova unidade hoteleira terá cinco estrelas e será “totalmente orientada para o meio natural em que se insere”, devendo “incorporar um centro de ciência, que se encontra a ser negociado com duas entidades de primeira linha no setor, bem como um SPA, um ‘rooftop’ e áreas de apoio a atividades na natureza, como ‘hiking’ e ‘birdwatching'”.
Aquando da compra do antigo hotel, a Level Constellation sublinhou que o investimento materializa a anunciada diversificação de investimentos em Portugal e a incursão da promotora imobiliária no turismo.
O grupo destacou ainda que o edifício do Monte Palace “tem 14.000 metros quadrados de área de construção, incorporando a propriedade 50 hectares de vegetação natural, constituída, maioritariamente, por criptomérias, com vista deslumbrante para a Lagoa das Sete Cidades, o mais importante ex-libris dos Açores”, o que conferem ao conjunto “uma notoriedade internacional”.
LUSA
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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