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WEBSITES QUE ENSINAM AS CRIANÇAS A MENTIR

Milhares de páginas na internet ensinam truques às crianças para enganar os pais e faltar às aulas: fingir dores de barriga, inventar problemas de pele ou fazer vomitado falso são algumas das dicas.

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Milhares de páginas na internet ensinam truques às crianças para enganar os pais e faltar às aulas: fingir dores de barriga, inventar problemas de pele ou fazer vomitado falso são algumas das dicas.

Há sintomas de doenças que são fáceis de fingir, mas, na internet, também se encontram manhas muito mais elaboradas: Numa pesquisa pela frase “truques para faltar às aulas” surgem mais de 5,8 milhões de resultados.

Existem sites com longos textos e explicações detalhadas, há páginas com curtos esclarecimentos, mas também relatos em tom irónico.

No Youtube, multiplicam-se os vídeos assistidos por milhões de pessoas: “5 desculpas para faltar a aula” tem mais de oito milhões de visualizações e “10 Desculpas para não ir à Escola” foi visto mais de cinco milhões de vezes.

Na página “Como fingir estar doente para não ir à escola” aprende-se a simular febre, enxaquecas, dores de estômago, náuseas e cólicas, mas também diarreia, vómitos ou uma erupção cutânea.

Francisco, de 11 anos, já tentou usar uma dessas técnicas.

Ainda não eram sete da manhã quando se levantou para preparar uma mistela semelhante a comida fermentada pelos ácidos do estômago. “Misturei bolachas com vinagre e depois espalhei pela sanita”, contou à Lusa, explicando que “o vinagre dá aquele cheiro parecido com o vomitado”.

Acordados pelo som de um vómito, os pais saltaram da cama e quando chegaram à casa de banho não desconfiaram de nada.

Estavam criadas as condições para não ir à escola. Mas a mãe encontrou um frasco de vinagre fora do sítio e estranhou. Confrontado pelos pais, ficou em silêncio, não negou e acabou por ir para a escola.

À Lusa, Francisco diz que foi a primeira vez que tentou usar um truque da net e que na escola quase todos os seus colegas também já o fizeram e com sucesso.

“Com alguma facilidade as crianças encontram uma desculpa para faltar às aulas. Dizem que têm uma dor de cabeça ou de barriga, porque sabem que dizer simplesmente que não querem ir à escola não será aceite pela família”, explica o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP), Jorge Ascensão.

Jorge Ascensão desvaloriza os casos pontuais em que um aluno acorda um dia de manhã sem vontade de ir às aulas, mas alerta os pais para os casos de crianças que sistematicamente arranjam desculpas para faltar à escola.

“É preciso perceber o que se passa, porque existe sempre uma razão”, sublinha, lembrando que pode ser um problema na relação com colegas, professores ou funcionários, pode ser um caso de ‘bullying’ ou dificuldades de aprendizagem.

As situações pontuais estão, muitas vezes, relacionadas com irresponsabilidade: Não estudaram para um teste, não fizeram o trabalho de casa ou vão ter uma disciplina que não gostam.

No caso do Francisco, o jovem decidiu ludibriar os pais porque tinha uma apresentação oral para a disciplina de Inglês que não tinha preparado. “Achei que ia ser uma vergonha e não queria ir”, recorda à Lusa.

Leonor, aluna do 8.º ano, conta à Lusa que faltou uma vez porque não se sentia suficientemente preparada para ter um bom desempenho no teste. Uma forte dor de barriga foi a desculpa que deu aos pais e que lhe garantiu mais uns dias para estudar.

Na internet também se aprende a enganar professores e enfermeiras das escolas para conseguir regressar a casa antes do fim das aulas, dizendo que não se sente bem, que está com tonturas ou que acabou de vomitar.

Mas, também os pais podem recorrer à internet e descobrir se estão a ser enganados: No site “WikiHow como fazer de tudo” existe uma página sobre “Como detetar alguém fingindo estar doente para matar aula”.

“Se a criança tiver um computador, um ‘tablet’ ou algo para usar internet, verifique o histórico. Se vir algo sobre como fingir estar doente, então está fingindo”, refere o site.

“As crianças geralmente fingem estar doentes em dias em que há provas, aula de educação física ou outras matérias ‘desagradáveis’”, lê-se na página.

Jorge Ascensão admite que, algumas vezes, também as crianças precisam de uma folga da escola, mas é preciso garantir que tal não se torna um hábito.

NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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