NOTÍCIAS
PEQUENOS E PREGUIÇOSOS ?
Um verdadeiro “big fail” !!! O eurodeputado e cabeça de lista às eleições europeias do FPÖ (extrema-direita austríaca) afirmou que na União Europeia “só os alemães e os austríacos” é que trabalham, entre outras opiniões polémicas divulgadas esta semana.
O eurodeputado e cabeça de lista às eleições europeias do FPÖ (extrema-direita austríaca) afirmou que na União Europeia “só os alemães e os austríacos” é que trabalham, entre outras opiniões polémicas divulgadas esta semana.
“Todos se riem dos alemães e dos austríacos, desde os portugueses aos europeus do Leste, dos suecos aos sicilianos, mas não se pode levá-los a sério, porque eles têm todos só um metro e sessenta”, afirmou Andreas Mölzer, eurodeputado austríaco.
Estas palavras foram proferidas num comício do FPÖ em Viena no mês passado, mas só foram publicadas esta semana pela revista do jornal alemão Süddeutsche Zeitung.
“Nós, alemães e austríacos, somos os únicos que cumprem horários. Somos os únicos que começam a trabalhar às nove em vez de às onze”, disse ainda Mölzer, argumentando que a Europa vai a caminho de se tornar “o caos total”.
A publicação das declarações de Mölzer pelo “Süddeutsche Zeitung” suscitou críticas na Áustria. “Tal atitude é inaceitável. Mölzer deve demitir-se”, disse ao jornal “Kurier” Jörg Leichtfried, porta-voz do SPÖ (socialistas, no governo).
No mesmo discurso, Mölzer também fez um paralelo entre a “ditadura de Bruxelas” e o regime nazi. Para o candidato do FPÖ, em comparação com a União Europeia “o Terceiro Reich era tímido e liberal”.
Os judeus austríacos reagiram às afirmações de Mölzer. Numa declaração citada pela televisão ORF,Oskar Deutsch, presidente de uma associação cultural da comunidade judaica de Viena, disse que “gente desta não devia poder representar a Áustria” nas instituições europeias.
Mölzer, de 61 anos, eurodeputado desde 2004, disse ao jornal “Die Presse” que as suas palavras eram apenas uma forma de “sátira e ironia” à “sanha regulatória” da UE.
O FPÖ é a terceira maior força política da Áustria. Nas legislativas de setembro passado, obteve 21 por cento dos votos, ficando a menos de seis pontos percentuais dos dois partidos que governam a Áustria em coligação, os socialistas do SPÖ e os conservadores do ÖVP.
Tal como outros partidos da extrema-direita europeia, o FPÖ tem um discurso anti-imigração e anti-Bruxelas.
Os analistas políticos austríacos preveem que o FPÖ suba a sua votação nas eleições para o Parlamento Europeu de maio. Em 2009, o partido obteve 12,7% dos votos e elegeu apenas dois dos 19 eurodeputados austríacos, mas este ano é provável que conquiste uma fatia muito maior do eleitorado.
INTERNACIONAL
ARPÃO É PRIMEIRO SUBMARINO PORTUGUÊS A NAVEGAR DEBAIXO DE GELO NO ÁRTICO
O submarino Arpão navegou durante quatro dias debaixo da placa de gelo do Ártico, tornando-se no primeiro navio português a fazê-lo, informou hoje a Marinha.
O submarino Arpão navegou durante quatro dias debaixo da placa de gelo do Ártico, tornando-se no primeiro navio português a fazê-lo, informou hoje a Marinha.
“O NRP Arpão tornou-se, se não no primeiro, num dos muito poucos submarinos convencionais a navegar debaixo do gelo, uma área normalmente reservada aos submarinos de propulsão nuclear. Permaneceu debaixo da placa de gelo num total de cerca de quatro dias, tendo também explorado a operação na Marginal Ice Zone, com grande densidade de gelo solto, zona essa com elevado valor tácito, área em que nenhum outro submarino do ocidente se atreveu a operar, desde a II grande Guerra, com total sucesso”, indica aquele ramo.
O submarino ‘Arpão’ partiu da Base Naval de Lisboa no dia 03 de abril, com 36 militares a bordo, para participar na operação ‘Brilliant Shield’, da Aliança Atlântica. Na ocasião, o Chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Henrique Gouveia e Melo, salientou que a “importância elevada” desta missão por se tratar da primeira vez que um submarino português vai operar “por baixo do gelo Ártico”.
Em comunicado, a Marinha indica que em 28 de abril, o ‘Arpão’ largou do porto de Nuuk, na Gronelândia, “para a realização da Operação ÁRTICO 2024”, que contou com a presença a bordo de Gouveia e Melo, “decano dos submarinistas no ativo”.
No dia seguinte, passou o “mítico paralelo 66º33’N, que marca a fronteira do Círculo Polar Ártico, algo que à semelhança da passagem do Equador, é uma marca relevante para todos os marinheiros”, destaca a Marinha, assinalando que “esta marca ainda não tinha sido alcançada pelos submarinistas portugueses”.
O submarino voltou à superfície “em segurança” em 03 de abril e a Marinha salienta que esta foi “uma das maiores aventuras” deste navio até à data.
A nota divulgada aos jornalistas refere que, “além de adicionar uma nova capacidade aos submarinos portugueses e, consequentemente, à Marinha, o Arpão pôs mais uma vez em prática a “arte de bem fazer”, o que demonstrou que mesmo com todas as condicionantes, mas com dedicação, competência e força de vontade é possível continuar a ultrapassar novos desafios alcançando objetivos considerados por muitos, incluindo aliados, inultrapassáveis”.
A Martinha explica que para navegar debaixo do gelo “foi necessário um intenso período de preparação e estudo, em que a guarnição quase que teve que ‘reaprender’ a operar o navio, uma vez que a navegação submarina nas altas latitudes apresenta condições ambientais, sonoras e perigos à navegação, como a existência de icebergs e gelo solto, obrigando assim a adaptar muitos dos normais procedimentos e técnicas normalmente usadas pelos submarinos, quando a navegar em latitudes mais baixas”.
No comunicado, é indicado também que nos “quase sete meses de preparação”, o Arpão passou por um processo de manutenção “adaptado para fazer face às especificidades da missão, nomeadamente a instalação de uma proteção na torre para os mastros” e de “um sonar de alta frequência na torre do submarino”.
A Marinha refere ainda que no ano passado “o Arpão navegou 212 dias, atravessou o Atlântico duas vezes, esteve presente em sítios tão longínquos como o Rio de Janeiro, no Brasil e a Cidade do Cabo, na África do Sul, e ainda terminou o ano operacional com uma patrulha no Mediterrâneo”.
Nesta operação, os militares portugueses contaram com o apoio das marinhas dos Estados Unidos da América, Dinamarca e Canadá.
REGIÕES
AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.
Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.
No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.
No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.
O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
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