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MOÇÃO DE CENSURA DERRUBA GOVERNO ESPANHOL

Os socialistas espanhóis conseguiram reunir o voto da maioria dos deputados, incluindo os do Unidos Podemos (extrema-esquerda), os nacionalistas bascos e os independentistas catalães.

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Os socialistas espanhóis conseguiram reunir o voto da maioria dos deputados, incluindo os do Unidos Podemos (extrema-esquerda), os nacionalistas bascos e os independentistas catalães.

A moção de censura foi apresentada pelo PSOE, com o apoio decisivo dos pequenos partidos regionais, nacionalistas e separatistas para derrubar o executivo, foi aprovada com 180 votos a favor, 169 contra e 1 abstenção.

Os socialistas, que contam com 84 representantes no Parlamento, número insuficiente para fazer passar o documento, necessitavam de 176 votos para conseguir passar o diploma.

Rajoy é o primeiro chefe do executivo espanhol derrubado por uma moção de censura. Esta foi a quarta moção de censura da democracia espanhola e a segunda de Mariano Rajoy — Suárez (1980), González (1987), Rajoy (2017), apresentada pelo Podemos, e Rajoy (2018).

Pedro Sánchez é o novo Presidente do Governo espanhol, o primeiro investido através de uma moção de censura, sendo conhecido nos próximos dias a constituição do seu governo.

Momentos antes da votação, o ainda chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, que faltou ao início do debate e sempre se recusou a demitir, numa mensagem com duração de pouco mais de cinco minutos, admitiu a derrota e felicitou o líder socialista.

“Podemos presumir que a moção de censura será adotada, tendo como consequência que Pedro Sánchez será o novo presidente do Governo”, admitiu Rajoy no curto discurso que fez quando chegou ao parlamento espanhol, depois de ter faltado ao início do debate sobre essa moção.

Rajoy quis ser “o primeiro a felicitar” o líder do PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol), apesar de não concordar com “o que fez”.

“Foi uma honra deixar Espanha melhor do que a encontrei”, disse Mariano Rajoy, acrescentando esperar que Sánchez consiga fazer a mesma coisa.

Também antes da votação, Pedro Sánchez, agradeceu o apoio dos deputados à sua investidura e disse que a assembleia vai escrever hoje “uma nova página na democracia do país”. Já a líder da bancada socialista, Margarita Robles, assegurou, por seu lado, que o PSOE irá colocar o interesse dos espanhóis à frente dos do seu partido.

A queda do executivo de Mariano Rajoy, que esteve seis anos à frente dos destinos de Espanha, é provocada depois de vários ex-membros do PP terem sido condenados na semana passada a penas de prisão por terem participado num esquema de corrupção, que ficou conhecido como caso “Gürtel”, que também beneficiou esse partido.

O pp também foi condenado ao pagamento de uma multa por ter beneficiado desse esquema fraudulento. Rajoy nunca foi envolvido diretamente no caso Gurtel, mas os seus cargos de responsabilidade no PP levaram os opositores a acusá-lo de ter “fechado os olhos” ao esquema.

A questão que se coloca “é a de saber se esta democracia se pode permitir o luxo de estar ligada durante mais dois anos à corrupção do PP”, até às eleições previstas para 2020, disse quinta-feira Pedro Sánchez durante o debate da moção de censura.

“Esta moção de censura nasce da sua incapacidade de assumir na primeira pessoa as responsabilidades políticas que esta Câmara e a sociedade espanhola lhe exigem pela sentença do caso Gürtel”, afirmou o líder socialista na sua apresentação.

Todos os aliados do PSOE tinham em comum a sua recusa na marcação de eleições antecipadas, que são reclamadas pelo Cidadãos (direita liberal), o quarto maior partido espanhol com 32 deputados e que, segundo várias sondagens, poderia tornar-se na primeira força política

O empresário Francisco Correa, considerado o “cérebro” do “caso Gurtel”, foi condenado a mais de 52 anos de prisão e Luis Barcenas, o ex-tesoureiro do PP, a 33 anos de prisão e ao pagamento de uma multa de quatro milhões de euros.

Durante o julgamento, Francisco Correa explicou um esquema em que entregava “envelopes” com dinheiro a funcionários públicos e responsáveis políticos eleitos pelo PP, para ajudarem certas empresas “amigas” a ganharem contratos de direito público.

INTERNACIONAL

LINCE IBÉRICO: HÁ MAIS DE MIL EXEMPLARES NA PENÍNSULA IBÉRICA

A população de lince ibérico atingiu os 2.021 exemplares em 2023 na Península Ibérica, quando no ano anterior era de 1.668, segundo o censo realizado anualmente pelo projeto European Life para a conservação deste felino.

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A população de lince ibérico atingiu os 2.021 exemplares em 2023 na Península Ibérica, quando no ano anterior era de 1.668, segundo o censo realizado anualmente pelo projeto European Life para a conservação deste felino.

Este censo é desenvolvido pelo projeto LynxConnect e é coordenado pela Junta da Andaluzia, reunindo várias comunidades autónomas e Portugal.

Os dados mostram que em Portugal, no Vale do Guadiana, havia no ano passado 53 fêmeas reprodutoras, 100 filhotes e um total de 291 exemplares.

Em Espanha, na Andaluzia, a população de Doñana-Aljarafe passou de 108 para 130. Em Andújar Cardeña subiu de 268 para 271, Guadalmellato de 40 para 41 e em Guarrizas de 167 para 201 linces. A população de Setefilla passou de nove para 11, Las Minas caiu de 17 para 11, Guazurejos, de um para três e a nova população de Sierra Arana, alimentada basicamente por reintroduções, passou de cinco para 13 exemplares em 2023.

No total, a população andaluza chega a 686 do total de 2.021, número que inclui 406 fêmeas reprodutoras e 722 filhotes.

O lince foi considerado criticamente ameaçado no início do século, quando restavam uma centena de exemplares e apenas na Andaluzia.

Esta sexta-feira, segundo a Life, “um número indeterminado dispersou-se pela Península Ibérica, alguns até fixando-se em áreas não inicialmente contempladas pelos trabalhos de conservação”.

Estes assentamentos naturais são os da Extremadura de Ortiga (nove exemplares) e Valdecañas (10). Também La Jara, que se junta a Las Minas, Setefilla, Ibores, Río Sotillo, Valdecigüeñas, Guazurejos e Cornalvo em 2023 como áreas de assentamento natural da espécie.

A Life sublinha que a “tendência ascendente” dos linces continua, com movimentos dispersos a partir das diferentes áreas de presença estável, e estendendo-se por uma superfície indefinida da Península.

Durante 2023, o projeto Lynxconnect libertou 34 linces nas áreas de reintrodução criadas em projetos Life anteriores e em pontos selecionados.

Quanto à mortalidade, no ano passado foi registada a morte de 189 exemplares de lince ibérico, sendo uma das causas mais detetáveis os atropelamentos, que afetaram atualmente 7% da população total, quando no ano passado eram 6%.

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METADE DOS JOVENS EUROPEUS JÁ SE ENVOLVEU EM ATOS DE CIBERCRIME

Quase metade dos jovens europeus já se envolveu em pelo menos uma forma de cibercrime e 70% admitem ter tido comportamentos criminosos, desviantes ou perigosos ‘online’, segundo um estudo internacional.

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Quase metade dos jovens europeus já se envolveu em pelo menos uma forma de cibercrime e 70% admitem ter tido comportamentos criminosos, desviantes ou perigosos ‘online’, segundo um estudo internacional.

O “Inquérito Europeu da Juventude CC-DRIVER 2021” conta com as respostas de quase oito mil jovens, entre 16 e 19 anos, do Reino Unido, França, Espanha, Alemanha, Itália, Países Baixos, Roménia, Suécia e Noruega.

Trata-se da primeira grande investigação que olha para os jovens não como vítimas do mundo digital, mas como possíveis agressores, salientou Tito de Morais, fundador do projeto MiúdosSegurosNa.Net, que convidou os investigadores responsáveis pelo estudo a participar numa conferência internacional no Porto.

O inquérito, realizado no verão de 2021, mostra a elevada prevalência da cibercriminalidade e do ciberdesvio entre os jovens.

A investigação mapeou tanto situações ligadas à criminalidade, como pirataria ou assédio, quanto outras atitudes que podem colocar os adolescentes em risco, como é o caso da divulgação de material pornográfico.

Foram selecionados 20 comportamentos-chave, dos quais 13 são cibercriminosos e os restantes sete são atitudes desviantes ou atos perigosos, como ‘sexting’ ou a partilha de imagens violentas.

Quase metade dos inquiridos (47,76%) admitiu ter cometido alguma forma de cibercrime entre o verão de 2020 e o verão de 2021.

O crime mais recorrente foi a pirataria digital, com um em cada três jovens a admitir fazê-lo.

Mas também são muitos os que frequentam mercados ilegais de jogos de azar (um quinto) ou que aceitam fazer lavagem de dinheiro ou transportar dinheiro de um lado para o outro.

“Um em cada oito jovens funcionou como mula financeira”, sublinhou Tito de Morais. Seguem-se os discursos de ódio, ‘ciberbullying’ ou ‘hacking’, que são praticados por cerca de 10% dos jovens.

Um em cada onze jovens admitiu ter estado envolvido em ações de ‘phishing’ para obter dados pessoais de terceiros, ter partilhado sem autorização conteúdos íntimos, ter realizado fraudes ‘online’, participado no roubo de identidade ou em discursos racistas ou xenófobos.

O estudo revela ainda que um em cada 13 jovens se envolveu em situações de extorsão sexual online.

Mas nem todos os comportamentos perigosos estão tipificados como crimes, até porque a maioria esteve envolvida em ações consideradas desviantes ou de risco (69,1%).

Um em cada cinco admitiu ter trocado mensagens eróticas (‘sexting’) ou ter partilhado materiais violentos, mas foram ainda mais os que seguiram alguém na internet sem que a pessoa soubesse (‘tracking’) ou que chatearam alguém online intencionalmente (‘trolling’).

Outros dos comportamentos mais habituais foram enviar mensagens de ‘spam’ ou mensagens de cariz sexual (um em cada sete).

Os jovens portugueses não foram inquiridos, mas Tito de Morais acredita que a realidade nacional não deverá ser muito diferente, até porque o estudo mostrou “não haver grandes variações entre os jovens dos nove países”.

“A internet é um nivelador. O que acontece nos outros países acontece também aqui, mas era importante ter um estudo nacional sobre esta matéria”, defendeu Tito de Morais em entrevista à Lusa.

Tal como no mundo ‘offline’, os rapazes têm mais probabilidades (74%) de se envolver em cibercrime ou de se colocarem em situações de perigo do que as raparigas (65%) e há mais casos entre jovens que já têm um histórico de “delinquência ‘offline’”.

Os investigadores salientam que a adolescência é, por definição, um momento da vida em que as pessoas se sentem mais atraídas pelo perigo e o estudo mostra que a maioria dos participantes esteve em espaços ‘online’ perigosos.

O estudo alerta também para a elevada percentagem de jovens (37,8%) que gasta diariamente o equivalente a um dia de trabalho, ou seja, pelo menos oito horas diárias, em frente a um ecrã.

Apenas 11,6% estão menos de três horas diárias ‘online’ e quase metade está entre quatro e sete horas nos seus dispositivos digitais.

Entre os jovens, é normal ter várias contas da mesma plataforma (cerca de 67%), uma mais pública e aberta a todos e outras para grupos mais restritos, o que os investigadores dizem apontar “para utilizações dissimuladas das redes sociais”.

Quase metade dos inquiridos (46,8%) acredita que os comportamentos perigosos ‘online’ aumentaram devido às restrições e confinamento provocados pela pandemia de covid-19.

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