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ESCOLAS BÁSICAS DE LISBOA NÃO SABEM COMO AGIR EM CASO DE EMERGÊNCIA

Oitenta e oito de um total de 90 escolas básicas e jardins-de-infância do concelho de Lisboa não possuem medidas de autoproteção para situações de emergência, como incêndios ou sismos, foi hoje revelado.

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Oitenta e oito de um total de 90 escolas básicas e jardins-de-infância do concelho de Lisboa não possuem medidas de autoproteção para situações de emergência, como incêndios ou sismos, foi hoje revelado.

De acordo com informação prestada hoje pelo vereador da Educação da Câmara de Lisboa, Ricardo Robles, na Assembleia Municipal de Lisboa, 88 das 90 escolas de primeiro ciclo e jardins-de-infância que estão sob responsabilidade da autarquia não têm definidas as medidas e procedimentos a adotar em caso de emergência.

Apenas a escola do Convento do Desagravo e a escola básica Leão de Arroios contam com estas medidas aprovadas.

O assunto foi levado à atenção dos eleitos da Assembleia Municipal de Lisboa por via de uma petição, assinada por 362 pessoas, que solicitava a “operacionalização e atualização dos planos de emergência das escolas básicas e secundárias do concelho de Lisboa, com especial destaque para a necessidade de serem realizados simulacros para situações de emergência relacionadas com os sismos, uma vez que estes não estão a ser executados”.

A questão foi então abordada pelas 7ª e 8ª comissões (Educação e Segurança), que elaborou uma recomendação para que a “Câmara Municipal de Lisboa [PS] assegure a existência de medidas de autoproteção nos jardins-de-infância e escolas básicas do 1º ciclo, sob a sua responsabilidade, reforçando no orçamento as verbas necessárias à respetiva concretização”.

Dado que não são conhecidas quantas escolas de 2º e 3º ciclos e secundárias (de responsabilidade do Governo) também não estão dotadas com estes manuais de procedimento, os eleitos pedem também ao município que “exerça o seu magistério de influência para dotar a escolas da cidade, à responsabilidade do Ministério da Educação, de medidas de autoproteção adequadas à segurança dos alunos, professores e pessoal não docente”.

Os deputados municipais pedem “ações de formação regulares, dirigidas aos Agrupamentos Escolares, dedicadas ao esclarecimento sobre medidas de segurança, planos de evacuação e simulacros”.

A recomendação foi aprovada por unanimidade, mas a Câmara garantiu que este processo já está a correr, através do Serviço Municipal de Proteção Civil, sendo que, numa primeira fase, serão lançados procedimentos para 24 escolas e, até ao final do ano, 51 estabelecimentos já deverão ter os processos em curso.

“Já existe um planeamento para todas as escolas”, garantiu aos jornalistas Ricardo Robles, apontando que será necessário “contratar externamente técnicos para prestar este serviço”, uma vez que “na Proteção Civil só há dois técnicos para fazer isto”.

“Não foi por falta de meios financeiros que este processo não foi desenvolvido nos últimos dois anos. Meios humanos admito que sim”, afirmou o vereador das Finanças, João Paulo Saraiva.

Intervindo na apresentação da petição, o presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária Padre António Vieira, Nuno Guerreiro, foi taxativo: “Nós estamos em risco. Lamentamos profundamente que a atual situação das coisas seja esta”, afirmou.

Em linha com o peticionário, as diversas forças políticas criticaram esta situação e pediram celeridade na dotação das escolas destas medidas.

Em resposta às críticas, o vereador João Paulo Saraiva advogou que “hoje alguns daqueles que, com ar de cordeiro, vêm falar de todos estes temas, foram os responsáveis pela diminuição dos recursos, quer humanos, quer financeiros das escolas”.

Na reunião, a Assembleia Municipal aprovou ainda a constituição de um grupo de trabalho para acompanhar a Operação Integrada de Entrecampos, tendo sido rejeitada, porém, a constituição de uma comissão eventual de acompanhamento.

LUSA

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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