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NACIONAL

ONDA DE CALOR PODE CHEGAR AOS 48 GRAUS

Desde 2003, quando uma onda de calor afectou o país, que as temperaturas não estavam tão altas em Portugal. Nesse ano, a Amareleja chegou aos 47,3 graus, mas neste fim-de-semana os termómetros podem subir até aos 48 graus.

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Desde 2003, quando uma onda de calor afectou o país, que as temperaturas não estavam tão altas em Portugal. Nesse ano, a Amareleja chegou aos 47,3 graus, mas neste fim-de-semana os termómetros podem subir até aos 48 graus.

O aviso vermelho, o mais grave, foi prolongado em 11 distritos de Portugal continental até ao início da tarde de domingo, devido aos valores elevados da temperatura máxima.

Com temperaturas acima dos 40 graus previstas para este sábado, os distritos de Lisboa, Setúbal, Bragança, Évora, Guarda, Vila Real, Santarém, Beja, Castelo Branco, Portalegre e Braga vão estar em aviso vermelho até às 14:59 de domingo. Os restantes distritos de Portugal continental estão sob aviso laranja, o segundo mais grave.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) explica que esta persistência de valores elevados das temperaturas máximas, que na quinta-feira bateram recordes históricos, deve-se a um anti-ciclone que transporta ar quente do norte de África e faz com que as noites sejam tropicais.

Na quinta-feira e na sexta-feira, “foram excedidos os recordes da temperatura máxima para o mês de Agosto em cerca de 20% e 45% das estações, respectivamente”, de acordo com o comunicado do IPMA.

Em duas estações foram registadas temperaturas acima dos 45 graus na sexta-feira: Alcácer do Sal (45,9) e Reguengos (45,5), e Alvalade, Alvega, Pegões, Setúbal, Portel, Mértola, Neves Corvo, Évora, Coruche e Zebreira atingiram mais de 44.

De acordo com o comunicado, em dezasseis estações foram batidos recordes históricos desde que há medições.

Castelo Branco (43,5 graus), Odemira (41,9), Nelas (41,9), Figueira Castelo Rodrigo (40,8), Pegões (44,6), Setúbal (44,6) e Lisboa/Tapada (40,9) atingiram na sexta-feira os seus máximos históricos, que já tinham sido, por sua vez, ultrapassados na quinta-feira.

Alcácer do Sal (45,9 graus), Bragança (39,7), Montalegre (36,8), Mirandela (43,5), Alvalade (43,8), Vila Real (39,6), Lisboa/Gago Coutinho (42), Guarda (37) e Covilhã (42,4) atingiram igualmente os seus máximos, que, em todos os casos, vigoravam desde Agosto de 2003.

“Até dia 06 de Agosto a temperatura máxima do ar, em grande parte do território continental, irá registar valores da ordem de 40°C, sendo que até dia 04, o período mais crítico, em vários locais do Alentejo, vales dos rios Douro e Tejo e na Beira Baixa a temperatura máxima poderá atingir 45°C e, num ou outro local, ultrapassar este valor”, indica o comunicado.

Também os valores das temperaturas mínimas serão elevados, 25 graus em grande parte do território, aproximando-se de 30 em alguns locais do interior Centro e Sul, em especial no Alto Alentejo.

O IPMA nota que “esta situação meteorológica poderá ser comparável à situação de Agosto de 2003 em Portugal Continental”.

“Na onda de calor de 2003 registaram-se valores muito elevados da temperatura mínima e da temperatura máxima, fixando-se um novo máximo absoluto relativo à temperatura máxima, de 47,3°C, na Amareleja no dia 01 de Agosto” daquele ano, observa o Instituto.

A partir de domingo, a temperatura deverá começar a descer ligeiramente nas regiões do litoral Sul e nos dias seguintes no restante território, mantendo-se ainda assim valores entre os 30 e os 35 graus até dia 10.

LUSA

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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