Ligue-se a nós

NACIONAL

EM 2018 JÁ FORAM IDENTIFICADOS 723 SUSPEITOS DE INCÊNDIO

Só este ano, a Guarda Nacional Republicana (GNR) já identificou 723 pessoas pelo crime de incêndio florestal. Desde o dia 1 de janeiro, registaram-se 81 detenções. Mas um quarto dos incêndios que ocorrem no país não chegam sequer a ser investigados.

Online há

em

Só este ano, a Guarda Nacional Republicana (GNR) já identificou 723 pessoas pelo crime de incêndio florestal. Desde o dia 1 de janeiro, registaram-se 81 detenções. Mas um quarto dos incêndios que ocorrem no país não chegam sequer a ser investigados.

Estamos no oitavo mês do ano e já foram identificadas pela Guarda Nacional Republicana (GNR) 723 pessoas pelo crime de incêndio florestal só este ano. Além disso, segundo dados facultados à revista Sábado, desde o dia 1 de janeiro registaram-se 81 detenções.

Também a Polícia Judiciária (PJ) indicou a detenção de 14 pessoas até dia 5 de janeiro, sendo que destas, 8 ficaram sob prisão preventiva e 1 sob prisão domiciliária. No dia 6 deste mês, a PJ anunciou mais duas detenções, em Lousada e em Paredes, localidades do distrito do Porto.

A primeira detenção foi feita em parceria com a GNR e os Bombeiros de Lousada. O detido, um homem de 42 anos, é suspeito de ter provocado intencionalmente sete incêndios florestais, que ateou recorrendo a chama direta durante a madrugada do dia 4 de agosto. O indivíduo já foi presente a interrogatório judicial e ainda não foram decretadas as medidas de coação.

Em Paredes, conta a Sábado, o indivíduo detido é suspeito da autoria de um incêndio florestal em Duas Igrejas, no dia 3 deste mês. O fogo terá sido provocado com fósforos e líquido acelerante na sua própria viatura. O detido, de 35 anos, terá que se apresentar de três em três semanas às autoridades e será submetido ao tratamento da toxicodependência.

Um quarto dos incêndios não são investigados:

Em 2017, segundo o relatório anual do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), houve 17.557 fogos em Portugal continental. No entanto, o Relatório Nacional de Segurança Interna refere que houve apenas 13.108 inquéritos para investigação.

Isto significa que a origem de 4449 incêndios – 25,4% do total de ocorrências – nunca chegou a ser escrutinada, avança o Diário de Notícias.

Ao jornal, Messias Fernandes, único guarda-florestal de Outeiro da Vinha, em Seia, disse acreditar que a falta de guardas-florestais está a pôr a floresta em perigo.

A 6 de novembro do ano passado, o ministro da Administração Interna anunciou, durante a discussão do Orçamento do Estado para 2018, a contratação de 200 novos guardas-florestais, de modo a reforçar o atual corpo de 307 agentes.

Na altura, Eduardo Cabrita afirmou que a a contratação iria acontecer no início do ano, para garantir homens no terreno a partir de abril. Mas, apesar de o anúncio ter sido feito, nunca chegou a abrir.

Ao DN, o Ministério da Administração Interna explica que “foi iniciado um processo legislativo e abertas negociações entre o governo e os sindicatos, que ainda estão a decorrer“.

“Não há qualquer perspetiva de quando poderemos abrir o concurso”, afirma o representante sindical Rui Raposo, acrescentando que “a única certeza que podemos ter é que, mesmo que o ministro decida avançar amanhã, estes homens terão de passar por um processo de formação e nunca estarão prontos para ir para o terrenos até ao final do ano”.

Por sua vez, quando confrontado com o facto de um quarto dos incêndios não serem investigados e com a promessa que não foi cumprida de reforçar a Guarda Florestal, o MAI respondeu que, no combate no terreno, Portugal tinha neste ano “o maior dispositivo de sempre”.

Mas Rui Raposo denuncia que “o que está em causa também não é apenas a resposta imediata ao fogo, é tudo o que está a jusante e a montante“. “É a vigilância da floresta e a investigação criminal do fogo”, conclui o representante sindical.

ZAP

NACIONAL

ELEIÇÕES EUROPEIAS: UM TERÇO NÃO VAI VOTAR POR FALTA DE INFORMAÇÃO

Os portugueses vão votar nas eleições europeias com base nos programas eleitorais (41%), segundo um estudo em que um terço dos inquiridos apontam para a ausência de informação e, por isso, não tenciona ir às urnas.

Online há

em

Os portugueses vão votar nas eleições europeias com base nos programas eleitorais (41%), segundo um estudo em que um terço dos inquiridos apontam para a ausência de informação e, por isso, não tenciona ir às urnas.

De acordo com um inquérito realizado entre 18 e 21 de março pela Euroconsumers, organização europeia de defesa do consumidor, e que abrangeu 1003 portugueses, 56% dos portugueses sentiam-se ainda mal informados sobre os programas eleitorais dos grupos políticos com assento no Parlamento Europeu.

Cerca de um terço dos inquiridos não pretende ir votar e justifica a ausência de informação disponível como um dos principais motivos, pode ler-se num comunicado divulgado nesta segunda-feira pela DECO PROteste, que faz parte desta entidade europeia.

“A decisão sobre o partido a votar é tomada com base na informação dos programas eleitorais (41%) ou seguindo a cor política que apoiam ao nível nacional”, apontam os resultados do inquérito realizado no âmbito das eleições ao PE.

As eleições para o PE decorrem entre 6 e 9 de junho nos 27 Estados-membros da União Europeia (UE).

Sobre a função e o modo de funcionamento da UE, apenas 24% dos portugueses mostram estar bem informados, face a 19% que revelaram um desconhecimento generalizado acerca da UE.

“As dúvidas mais marcantes relacionam-se com o modo como o número de deputados do PE é determinado e como são eleitos, a rotatividade entre países da presidência do Conselho Europeu e a forma de aprovação das diretivas”, destaca a Euroconsumers.

Entre os quatro países envolvidos no inquérito — Bélgica, Espanha, Itália e Portugal — os portugueses são os que avaliam mais positivamente a atuação da UE nos últimos cinco anos (39% em Portugal, face a 26% de média nos quatro países analisados).

Em especial elogiam a atuação durante a pandemia de Covid-19, cuja gestão 68% dos inquiridos portugueses consideram positiva, pode ler-se no comunicado.

“Em termos médios, nos quatro países, quando questionados sobre esta matéria em concreto, apenas 26% dos inquiridos avaliam positivamente a atividade global da UE nos últimos cinco anos, enquanto 34% a avaliam de forma negativa”, destaca a Euroconsumers.

Entre os aspetos mais criticados em Portugal sobre a atuação da UE estão a inflação e o custo de vida (73% avaliam negativamente em Portugal face a 65% em média nos quatro países), a imigração (52%; 63%), a guerra Israel/Palestina (45%; 53%) e a guerra na Ucrânia (36%;45%).

Já as maiores preocupações futuras dos inquiridos em Portugal, em que a confiança na UE é baixa, são a inflação e o aumento do custo de vida (71%, face a 64%, em média, do total dos 4 países), a guerra na Ucrânia (60%; 47%), uma possível nova guerra mundial (56%; 45%), o conflito entre Israel e a Palestina (51%; 40%) e as alterações climáticas (49%; 45%), sublinha a entidade europeia de defesa de consumidores na nota de imprensa.

O inquérito revela ainda que, sobre as ações que a UE tem vindo a tomar, os portugueses destacam como temas muito importantes a exigência que aquela tem feito às redes sociais para a proteção dos menores (80%), assim como medidas de cibersegurança mais restritivas que protegem os aparelhos conectados à Internet (76%).

“Os portugueses reconhecem a ação da UE em temas como as redes sociais, a abolição de taxas de roaming e a implementação de limites mais baixos nas emissões de Co2 pelos automóveis. No entanto, sentem que a informação é reduzida”, realça este organismo.

Já 83% dos portugueses (80% em média nos quatro países analisados) consideram que a UE deve ter sempre em conta o impacto das medidas que toma nas gerações futuras.

LER MAIS

NACIONAL

CASO EDP: MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE NOVE ANOS DE PRISÃO PARA MANUEL PINHO

O Ministério Público (MP) pediu hoje uma pena não inferior a nove anos de prisão para o ex-ministro da Economia Manuel Pinho no julgamento do caso EDP, no qual responde em tribunal por corrupção passiva, fraude e branqueamento.

Online há

em

O Ministério Público (MP) pediu hoje uma pena não inferior a nove anos de prisão para o ex-ministro da Economia Manuel Pinho no julgamento do caso EDP, no qual responde em tribunal por corrupção passiva, fraude e branqueamento.

“O que é relevante do nosso ponto de vista nestes crimes: a censura criminal. Não são crimes de impulso, são crimes ponderados. Neste caso é relevante uma pena que tem de garantir a censurabilidade e que o crime não compensa”, afirmou o procurador Rui Batista, no final das alegações finais no julgamento no Juízo Central Criminal de Lisboa.

Para o procurador, “uma pena final não inferior a nove anos de prisão será adequada à censura dos crimes”.

Para o antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, o MP pediu seis a sete anos de pena de prisão efetiva, enquanto para a mulher do ex-governante, Alexandra Pinho, foi defendida a aplicação de uma pena de quatro anos, suspensa na execução.

Durante cerca de quatro horas, o magistrado do MP recuperou os argumentos da acusação e passou em revista a prova produzida ao longo de cerca de sete meses de julgamento, considerando ter ficado provada a existência de um “acordo corruptivo” entre Ricardo Salgado e Manuel Pinho para que este último atuasse em defesa dos interesses do Grupo Espírito Santo (GES) enquanto estivesse no exercício de funções públicas.

Manuel Pinho, em prisão domiciliária desde dezembro de 2021, está a ser julgado no caso EDP por corrupção passiva para ato ilícito, corrupção passiva, branqueamento e fraude fiscal.

A sua mulher, Alexandra Pinho, responde por branqueamento e fraude fiscal – em coautoria material com o marido -, enquanto o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, responde por corrupção ativa para ato ilícito, corrupção ativa e branqueamento.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO
A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
FAMALICÃO X BENFICA


RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% DANCE


WEBRADIO 100% INSPIRATION

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS