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O LEÃO “ASSUSTOU” AS ÁGUIAS NA LUZ

Os “leões” foram empatar por 1-1 ao reinado da águia. O clássico terminou com perda de pontos e hipótese de fuga ao FC Porto.

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O “leão” ferido de um verão quente pelas bandas de Alvalade foi a casa dos vizinhos vermelhos para surpreender. Um embate entre crónicos candidatos ao título num Estádio da Luz “abarrotar” de adeptos vermelhos num dia de clássico. O resultado foi “agridoce”: Benfica 1 Sporting 1.

SL BENFICA: Odysseas (GR), Jardel, Pizzi, Fejsa, André Almeida, Ferreyra, Grimaldo, Rafa, F. Cervi, Rúben Dias e Gedson. Suplentes: M. Svilar (GR), Seferovic, Samaris, Zivkovic, Conti, Alfa Semedo e João Félix.

SPORTING CP: Salin (GR), Nani, André Pinto, Jefferson, M. Acuña, Rodrigo Battaglia, Montero, Ristovski, S. Coates, Bruno Fernandes, Raphinha. Suplentes: Renan Ribeiro (GR), Castaignos, R. Petrovic, Bruno Gaspar, Matheus Pereira, Jovane Cabral e Wendel.

EQUIPA DE ARBITRAGEM: Luís Godinho, Rui Teixeira, António Godinho e António Nobre.
VAR: Jorge Sousa, Sérgio Jesus

A todo o gás. Foi assim que o dérbi da Luz teve início, com Salin a revelar-se protagonista do lado dos leões logo nos primeiros minutos. Duas defesas a cabeceamentos de Ruben Dias e uma a remate de Cervi fizeram do guardião francês, que comprometeu no jogo da jornada passada contra o Vitória de Setúbal, o principal destaque da equipa comandada por José Peseiro.

O técnico dos leões, de resto, tentou surpreender Rui Vitória colocando Acuña no centro do terreno (ao lado de Battaglia e Bruno Fernandes) e lançando Raphinha, que se revelou um dos elementos mais perigosos dos leões no primeiro tempo. A estratégia de Peseiro parecia passar por condicionar a saída de bola das águias (Battaglia, supostamente o jogador mais recuado do meio-campo leonino, chegou a estar a pressionar elementos benfiquistas a meio do meio-campo encarnado) mas a verdade é que só a espaços isso foi conseguido.

O Benfica teve mais bola, mais remates, mais cantos, mais oportunidades de golo. Mas não conseguiu marcar (e até podia ter visto o Sporting adiantar-se por intermédio de Montero ou Acuña, com remates dentro e fora da área, respetivamente).

Gedson foi um dos destaques dos encarnados, revelando-se o motor do meio-campo das águias e também um dos elementos mais “castigados” com faltas. A dureza foi, de resto, um dos principais adjetivos para caracterizar a primeira metade. Para além das 19 faltas assinaladas, o jogo sentia-se (nas bancadas e, provavelmente, no relvado) ríspido. Que o diga, por exemplo, Cervi, que foi para os balneários de cabeça ligada após entrada de Ristovski que lhe feriu o sobrolho.

No reatamento o jogo não foi diferente. O Benfica entrou por cima, com mais bola, criou perigo com um remate cruzado de Cervi que passou a rasgar o poste e outro de Pizzi para outra (mais uma!) grande defesa de Salin, mas a verdade é que foi o Sporting que se adiantou. Um cruzamento da direita do ataque leonino originou um penálti de Ruben Dias sobre Montero, que Nani não desperdiçou. Os leões estavam na frente aos 60 minutos, sendo que nos primeiros minutos da segunda parte praticamente não tinham ainda criado perigo para a baliza benfiquista.

O golo não galvanizou os leões e pareceu atiçar ainda mais as águias. Salin brilhou novamente, a remates de Zivkovic (entretanto entrado para o lugar de Cervi) e Rafa, até que Rui Vitória lançou Seferovic e João Félix, numa aposta que se revelou acertada. Os 18 anos de Félix não se notaram e foi da sua cabeça que surgiu o empate no dérbi, que o Benfica fez por merecer. A cruzamento de Rafa, o jovem português respondeu com um cabeceamento de cima para baixo (como mandam as regras), batendo Salin que foi fazendo o que podia para evitar as investidas benfiquistas.

Até final, o Benfica continuou a carregar (Grimaldo de livre obrigou Salin e nova defesa e Fejsa atirou para as “nuvens” na sequência de um canto) e o Sporting, com uma segunda parte bem menos conseguida que a primeira no capítulo ofensivo (apesar do golo marcado), defendeu-se como pôde.

Num dérbi que o Benfica dominou, o Sporting acabou por ser mais feliz e contar com um super-Salin na baliza, que manteve a baliza dos leões inviolável até ao cabeceamento de João Félix. Águias e leões têm agora 7 pontos no campeonato e podem ver o FC Porto fugir, caso os dragões batam o Vitória de Guimarães num jogo que começou no final do dérbi.

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SÓCIOS DO BOAVISTA REPROVAM RELATÓRIO E CONTAS DE 2022

Os sócios do Boavista reprovaram na sexta-feira o relatório e contas respeitante a 2022, com 46,7% de votos desfavoráveis, numa Assembleia Geral decorrida no Estádio do Bessa, no Porto, anunciaram as panteras.

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Os sócios do Boavista reprovaram na sexta-feira o relatório e contas respeitante a 2022, com 46,7% de votos desfavoráveis, numa Assembleia Geral decorrida no Estádio do Bessa, no Porto, anunciaram as panteras.

De acordo com uma nota publicada na página oficial do clube da I Liga de futebol na Internet, o documento e o parecer do Conselho Fiscal foram alvo de 63 votos contra, 29 a favor e 43 abstenções.

O Boavista deu conta de que as contas de 2022 serão reavaliadas em breve numa nova reunião magna ordinária, em simultâneo com a apresentação aos sócios do relatório de 2023, que ainda está a ser ultimado pelo clube presidido pelo demissionário Vítor Murta.

Outros temas de interesse, incluindo esclarecimentos sobre o protocolo celebrado com a SAD, preencheram a Assembleia Geral do 13.º colocado da I Liga, com 30 pontos, sete sobre a zona de descida direta e dois face à vaga de acesso ao play-off de manutenção.

O Boavista defronta hoje o Vitória de Guimarães, quinto classificado, com 57 pontos, às 20:30, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, em encontro da 31.ª jornada do campeonato, que terá arbitragem de Luís Godinho, da Associação de Futebol de Évora.

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PRIMEIRA LIGA: SPORTING PODE SER CAMPEÃO JÁ NESTE DOMINGO

Se o Benfica perder sábado com o Sporting de Braga, o Sporting terá domingo a oportunidade inédita de festejar um título no reduto de um rival, caso vença o FC Porto, na 31.ª jornada da I Liga de futebol.

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Se o Benfica perder sábado com o Sporting de Braga, o Sporting terá domingo a oportunidade inédita de festejar um título no reduto de um rival, caso vença o FC Porto, na 31.ª jornada da I Liga de futebol.

No Estádio José Alvalade, os ‘leões’ já assistiram a celebrações do Benfica, em 1975, e, duas décadas depois, do FC Porto, em 1995 e 1999, dispondo agora da chance de se ‘vingarem’ de um dos maiores adversários no futebol luso, apesar de os ‘azuis e brancos’ estarem já arredados da luta pelo título esta época.

As ‘desfeitas’ em casa de rivais começaram em 1974/75, quando, na penúltima ronda, o Benfica chegou a Alvalade a precisar de apenas um empate para ganhar a corrida ao FC Porto na luta pelo título, algo que viria a conseguir, ao impor uma igualdade 1-1: Fraguito marcou aos 30 minutos e Diamantino respondeu para os ‘encarnados’ aos 52.

Entretanto passaram-se duas décadas e a hegemonia dos ‘dragões’ no pós-25 de Abril traduziu-se em duas celebrações em Alvalade, nas épocas que iniciaram e terminaram o seu ‘penta’, único em Portugal até hoje, entre 1994 e 1999.

Primeiro, à 31.ª jornada, sob a batuta do treinador inglês Bobby Robson, que tinha sido despedido de Alvalade a meio da época anterior, Domingos, aos 58 minutos, resolveu de penálti no triunfo por 1-0 precisamente no recinto do seu concorrente direto para vencer o campeonato, que os ‘dragões’ concluíram com sete pontos de vantagem, na última temporada em que cada vitória valia dois pontos.

Em 1999, o FC Porto já subiu ao relvado campeão, já que o Boavista, com quem lutava pelo primeiro lugar, havia empatado e assim oferecido o título no ‘sofá’: Zahovic empatou aos 85 minutos, após o tento inaugural de Pedro Barbosa, aos 46, à 33.ª jornada de uma prova em que os ‘axadrezados’ ficaram na segunda posição, a oito pontos dos ‘azuis e brancos’, enquanto o Sporting foi quarto, a distantes 16 pontos do campeão.

Na viragem do milénio, novamente o FC Porto festejou em casa alheia, agora na do maior rival, o Benfica, em 2011 e em 2022, em ambos os casos em festa selada com triunfos no Estádio da Luz.

No primeiro caso, André Villas-Boas, agora candidato à presidência do FC Porto, no ato eleitoral de sábado, era o treinador portista que enfrentava o Benfica, de Jorge Jesus, a quem venceu por 2-1, no desafio que ficou celebrizado pelo desligar das luzes e a ligação do sistema de rega em plenas festividades da formação da Invicta.

O colombiano Guarín inaugurou o marcador aos nove minutos, o argentino Saviola empatou aos 17, de penálti, a mesma forma como o brasileiro Hulk devolveu o comando, definitivo, aos dragões, campeões com 21 pontos de avanço (84-63) sobre os ‘encarnados’.

Mais recentemente, na temporada de 2021/22, o encontro da 33.ª e penúltima jornada ficou decidido já nos descontos, aos 90+4 minutos, em contra-ataque finalizado por um herói improvável, o lateral nigeriano Zaidu (1-0). O FC Porto, de Sérgio Conceição, foi campeão com 91 pontos, mais seis do que o Sporting, segundo, enquanto o Benfica fecharia o pódio, com 74.

Agora, com 12 pontos ainda em disputa, o Sporting comanda com 80, mais sete do que o Benfica. Se o Sporting de Braga vencer as ‘águias’ na Luz, o conjunto de Rúben Amorim passa a depender apenas de si para começar a comemorar o seu 20.º cetro no dia seguinte, em pleno Estádio do Dragão, tendo, para isso, de vencer o rival portista.

O Sporting de Braga até veria essa celebração com bons olhos, sinal de que teria ganho na Luz e que os ‘leões’ teriam batido os ‘dragões’, numa altura que o conjunto minhoto está em igualdade com o FC Porto e ambos lutam pelo terceiro posto da I Liga, ambos já a distantes 18 pontos do Sporting.

A formação de Alvalade viaja para o Porto com a tranquilidade do avanço confortável e a motivação de oito triunfos consecutivos, ante o FC Porto com pior registo na era-Sérgio Conceição.

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