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ECONOMIA & FINANÇAS

NÚMERO DE FAMÍLIAS ENDIVIDADAS VOLTA A SUBIR

Há cada vez mais sinais de alarme a chegar ao Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado (GAS), o que leva a diretora, Natália Nunes, a temer que o número de famílias que não vai conseguir pagar os encargos dos empréstimos possa disparar nos próximos anos.

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Há cada vez mais sinais de alarme a chegar ao Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado (GAS), o que leva a diretora, Natália Nunes, a temer que o número de famílias que não vai conseguir pagar os encargos dos empréstimos possa disparar nos próximos anos.

A pretexto do Dia Mundial da Poupança, Natália Nunes não esconde preocupação com o impacto que pode ter no orçamento das famílias uma queda no emprego, uma possível subida de taxas de juros para quem tem empréstimos à habitação, ou um aumento das rendas para quem tem contratos de curta duração.

Um dos sinais de alarme mais evidentes está no aumento de pedidos de ajuda registados entre janeiro e outubro, um total de 26.180, mais 100 que em igual período do ano passado.

O aumento começou a ser visível desde março, mês em que se registou um crescimento de 50 pedidos face ao período homólogo, adiantou ao Público a diretora do GAS, destacando que também têm aumentado os pedidos de atendimento presencial, o que mostra a maior gravidade das situações a reportar.

Do total de pedidos, apenas foi possível apoiar 2077 até 29 de Outubro. Isto porque os consumidores quando chegam ao GAS já estão numa situação irreversível, com penhora de bens ou em insolvência pessoal.

A par do aumento de casos há outro dado negativo, que é o facto de as pessoas revelarem um nível de encargos com empréstimos muito elevado e em crescimento desde 2016.

Apesar de, em média, as famílias continuarem a apresentar cinco empréstimos – um da casa, dois ao consumo (aquisição de bens) e dois cartões de crédito) – a taxa de esforço média para pagar os encargos está em 72%, quando no ano passado estava em 70,8% e, em 2016, nos 67%. A grande distância fica a taxa de esforço que a Deco considera como limite desejável, que é de 35%.

O rendimento médio das mais de 26 mil pessoas que pediram ajuda situou-se no período em análise em 1130 euros, o que, considerando encargos com empréstimos de 820 euros, mais despesas familiares de 500 euros, dá um saldo mensal negativo de 190 euros.

Para a diretora do GAS, outro sinal de preocupação é o facto de um número significativo de famílias estar a deixar de pagar empréstimos que pediram em 2016 e 2017, especialmente na componente do crédito pessoal, através dos cartões de crédito, mas também no crédito para a compra de casa.

“Lamentavelmente muitas famílias não aprenderam nada com a crise”, refere Natália Nunes, que interpreta o último dado como um sinal de excesso de confiança.

No conjunto das famílias que pediram ajuda este ano, 58% tem crédito à habitação e a prestação média do empréstimo da casa estava em 350 euros, um patamar baixo, explicado pelas baixas taxas de juro, mas onde uma subida, face ao rendimento médio de 1130 eurps, pode ter um impacto significativo.

Cerca de um quarto vive em casa arrendada, com uma renda média de 345 euros, um montante que dificilmente as famílias conseguirão manter no caso de não renovação dos contratos. Em 11% dos casos não há contrato de arrendamento, nem empréstimo da casa, pelo que devem viver em casa de familiares.

Por fim, 7% tem casa própria. Esta fatia também preocupa Natália Nunes, por maioritariamente se tratar de reformados, com pensões baixas, que tem empréstimos, alguns deles de descendentes, e que se deixarem de pagar podem perder a casa.

As justificações para o incumprimento das famílias passam maioritariamente pelo desemprego, alteração das condições de trabalho e doença. Depois vêm as execuções ou penhoras e alterações ao agregado familiar, nomeadamente por divórcio.

Muitas famílias não têm capacidade de poupança para fazer face a quebras de rendimento, mas a Deco também tem alertado para a falta de incentivos, quer pela taxa de imposto aplicada pelo Fisco, quer pela falta de rentabilidade de muitas aplicações, nomeadamente os depósitos bancários.

ZAP

ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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