NACIONAL
CASO TANCOS: MAIS DÚVIDAS E NOVAS SUSPEITAS
O roubo e a posterior recuperação das armas de Tancos continuam envoltos em suspeitas e dúvidas. Hoje ficou-se a saber que eventualmente as armas que apareceram poderão não ser as mesmas que foram roubadas, e que o aparecimento terá sido apenas para ocultar a real dimensão do roubo.
O roubo e a posterior recuperação das armas de Tancos continuam envoltos em suspeitas e dúvidas. E perante as discrepâncias nas listas do material roubado e do que foi recuperado, há quem acredite que a encenação pode ter sido ainda maior do que aquilo que já se sabe.
Quando o Ministério Público tem a decorrer duas investigações – uma ao roubo de armas em Tancos e outra ao processo de recuperação das mesmas -, prossegue uma onda de mistério em torno do caso.
A divulgação da lista com o material de Tancos que foi recuperado em Outubro de 2017, numa acção encenada entre elementos da Polícia Judiciária Militar (PJM) e o alegado ladrão, um ex-militar indiciado por tráfico de drogas e armas, faz aumentar as suspeitas.
É que a listagem enviada à Comissão Parlamentar de Defesa aponta a falta de cinco granadas e mais de 30 cargas de explosivos, bem como a existência de material “a mais”, relativamente à lista do material roubado que foi inicialmente apresentada.
Poderá tratar-se de um mero erro no inventário do armamento dos Paióis, mas há quem suspeite que as armas recuperadas podem nem sequer ser as armas roubadas, e que “o roubo poderá ter tido maiores dimensões”, como destaca o semanário Sol.
A encenação pode ter tido proporções ainda maiores, admite o jornal, citando fontes militares que referem que o aparecimento das armas “visou apenas encobrir um roubo que terá sido muito maior“.
Costa disponível para ir ao Parlamento dar explicações:
Entretanto, o primeiro-ministro António Costa está disponível para declarar na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o caso. Está “totalmente disponível” para responder às perguntas da CPI, avança o semanário Expresso na sua edição impressa deste sábado, citando fontes oficiais.
O Parlamento português aprovou na semana passada a criação de uma CPI ao caso de Tancos que já levou à detenção de oito militares por suspeitas de encobrimento, e que precipitou a demissão do anterior ministro da Defesa, Azeredo Lopes.
O ministro da Administração Interna (MAI) nega, entretanto, ter tido “conhecimento nem qualquer informação relativa à recuperação das armas” furtadas, numa resposta escrita a uma pergunta endereçada pelo PSD, conforme cita a agência Lusa.
O líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, e o deputado Carlos Peixoto, perguntaram ao MAI, Eduardo Cabrita, se teve conhecimento do caso de Tancos, face às notícias do envolvimento de três elementos da GNR no processo de encobrimento na recuperação das armas.
O ministro nega esse conhecimento e recorda que “não exercia as funções de MAI à data da recuperação do material furtado”.
Eduardo Cabrita lembra ainda que, uma semana depois de ser tornada pública a Operação Húbris, que investiga a encenação na recuperação das armas, determinou a abertura, pela Inspecção-Geral da Administração Interna, de “processos de inquérito para apuramento de responsabilidades disciplinares relativamente a dois sargentos e dois guardas da GNR”.
Entre os arguidos do inquérito estão o ex-diretor da PJM, que está em prisão preventiva, o investigador e ex-porta voz da PJM, o alegado responsável pelo furto e três elementos do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Loulé.
EFE | LUSA | ZAP
NACIONAL
HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.
“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.
Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.
Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.
Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.
Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.
O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.
O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
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