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FREGUESIAS DE MATOSINHOS E LEÇA DA PALMEIRA QUEREM A “SEPARAÇÃO”

O gabinete consultivo da União das Freguesias de Matosinhos – Leça da Palmeira vai elaborar uma moção a defender a “desagregação” destes dois territórios, por entender que a junção “não trouxe benefícios”, disse esta quarta-feira o presidente da Junta.

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O gabinete consultivo da União das Freguesias de Matosinhos – Leça da Palmeira vai elaborar uma moção a defender a “desagregação” destes dois territórios, por entender que a junção “não trouxe benefícios”, disse esta quarta-feira o presidente da Junta.

O documento, sob o tema “Desagregação da União das Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira”, cuja elaboração apenas não teve a aprovação do PSD, deverá ser apresentado na próxima sessão ordinária desta Assembleia de Freguesia do concelho de Matosinhos, em dezembro, adiantou Pedro Sousa à agência Lusa.

O gabinete vai pedir audiências a todos os grupos parlamentares na Assembleia da República e à Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação, disse.

Este gabinete é coordenado pela presidente da Assembleia de Freguesia e nele têm assento deputados do PS, PCP, BE, PSD e independentes, sendo que o presidente da junta participa, mas sem direito a voto.

Outra iniciativa será requerer à presidente da Assembleia de Freguesia, Noémia Pires, a marcação de uma sessão extraordinária “no momento oportuno, formalmente eficaz e juridicamente consequente”, tendo como ponto único a discussão e deliberação sobre a desagregação da união das freguesias.

O gabinete consultivo decidiu, ainda, convocar e coordenar “logo que possível” plenários com as populações locais, com o objetivo de auscultação e esclarecimento acerca da reforma administrativa em vigor e futura “desagregação das freguesias”.

Pedro Sousa manifestou ainda vontade de realizar e participar num debate sobre “Descentralização e Reforma Administrativa das Freguesias”, organizado pela Junta de Freguesia, preferencialmente até janeiro de 2019.

A “posição de união” relativa à “necessária desagregação” da União das Freguesias de Matosinhos – Leça da Palmeira, no distrito do Porto, devolvendo aos territórios “plena autonomia administrativa”, será dada a conhecer na próxima sessão da Assembleia Municipal de Matosinhos, agendada para segunda-feira, afirmou.

“A agregação de freguesias não trouxe nenhum benefício para o Estado, só veio fragilizar o poder local e prejudicar as populações, pois a proximidade entre eleitos e eleitores ficou bastante enfraquecida”, referiu.

O autarca, que no início do ano participou no Congresso da Associação Nacional de Freguesias, onde apresentou uma moção que incidia sobre a descentralização e reforma administrativa, salientou que “só o esforço hercúleo” dos autarcas e trabalhadores das juntas de freguesia, aliado à “notável cooperação e compreensão” das forças vivas locais, é que fizeram com que os efeitos desta “pseudo-reforma” administrativa não fossem ainda mais negativos no quotidiano das populações.

A 15 de outubro, a Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora aprovou por maioria uma proposta para a sua separação.

Esta moção foi motivada pela entrega de um abaixo-assinado com mais de 1.100 assinaturas a reivindicar a “desunião” das freguesias, seguindo agora a sua discussão para a Assembleia Municipal.

LUSA

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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