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PRODUÇÃO DA MAÇÃ DE ALCOBAÇA CAIU 30% DEVIDO À METEOROLOGIA

A maçã de Alcobaça registou este ano uma quebra de 30% na produção, devido às elevadas temperaturas que reduziram a colheita a 40 milhões de toneladas do fruto com Indicação Geográfica Protegida (IGP).

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A maçã de Alcobaça registou este ano uma quebra de 30% na produção, devido às elevadas temperaturas que reduziram a colheita a 40 milhões de toneladas do fruto com Indicação Geográfica Protegida (IGP).

Dos 50 milhões de quilos que os produtores de maçã de Alcobaça estimavam colher este ano, apenas foram produzidos “40 milhões de quilos, na maioria com calibres mais pequenos do que os habituais”, disse à agência Lusa Jorge Soares, presidente da Associação do Produtores de Maçã de Alcobaça (APMA).

A “quebra de 30%” na produção da maçã deveu-se “às elevadas temperaturas registadas no Verão, que impediram a maçã de crescer”, explicou o mesmo responsável.

Acima dos 35 graus, “a maçã não cresce tanto e, se atingir os 38 graus, para por completo”, adiantou Jorge Soares, sublinhando que essas temperaturas penalizaram, sobretudo, “as qualidades [de maçã] Fuji, com quebras superiores a 40%, e Royal Gala, com quebras a rondar os 37%”.

Ainda assim, “apenas o calibre da fruta foi afetado”, mantendo-se “o sabor e a dureza” característicos da maçã qualificada como IGP – Indicação Geográfica Protegida desde 1994.

Apesar da quebra, a APMA estima que a comercialização da maçã de Alcobaça movimente “entre 35 a 40 milhões de euros”, dos quais a maior tranche deverá corresponder ao mercado nacional, devendo a exportação “descer dos 27% [na anterior campanha] para entre 10 a 15%”.

Inglaterra, Brasil, Irlanda, Emirados Árabes Unidos, Cabo Verde e Angola vão manter-se como os principais países para onde a maçã de Alcobaça será exportada, mas, pela primeira vez, esta semana, a maçã IGP “vai ser comercializada em Espanha”.

O novo mercado surge no âmbito da relação entre a APMA e a cadeia de supermercado Lidl, que, nos últimos 10 anos, contabilizou “mais de 20 mil toneladas vendidas” em Portugal, divulgou a associação.

A cadeia que nos últimos sete anos manteve a posição de maior comprador desta maçã e que vendeu na última década “150 milhões de maçãs certificadas” anunciou na sexta-feira, em Alcobaça, que “irá iniciar também a exportação da maçã de Alcobaça, sendo Espanha o primeiro mercado internacional escolhido”, revelou Jorge Soares à Lusa.

A maçã de Alcobaça é produzida num sistema de produção integrada, com controle da qualidade e do equilíbrio do meio ambiente.

Inicialmente foi reconhecida uma área geográfica abrangendo os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Óbidos, Caldas das Rainha e Porto de Mós. Posteriormente, a área foi alargada a Batalha, Bombarral, Cadaval, Leiria, Lourinhã, Marinha Grande, Peniche, Rio Maior e Torres Vedras.

LUSA

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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