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ECONOMIA & FINANÇAS

BANCO DE PORTUGAL ALERTA PARA OS DESEJOS DE VIVER ACIMA DAS CAPACIDADES

O governador do Banco de Portugal afirmou no domingo que as aspirações de bem-estar e equidade dos portugueses excedem a capacidade de produção da economia, defendendo que só com mais crescimento se pode evitar viver com “aspirações limitadas”.

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O governador do Banco de Portugal afirmou no domingo que as aspirações de bem-estar e equidade dos portugueses excedem a capacidade de produção da economia, defendendo que só com mais crescimento se pode evitar viver com “aspirações limitadas”.

“É claro para todos que as aspirações de bem-estar individual e de equidade coletiva da sociedade portuguesa excedem hoje a capacidade de produção da economia. Nós temos aspirações para as quais não temos capacidade de produção disponível e tal desalinhamento só pode ser colmatado com mais e melhor crescimento económico, caso contrário viveremos sempre com aspirações limitadas pela nossa própria incapacidade de gerar o rendimento que as permite satisfazer”, defendeu Carlos Costa.

Segundo aquele responsável, sabe-se hoje que o que separa a economia portuguesa do pelotão da frente das economias avançadas é a produtividade de cada hora trabalhada e não o número de horas que cada pessoa trabalha em Portugal, assim como, a qualificação dos recursos humanos, incluindo a qualificação de gestores.

De acordo com Carlos Costa, que falava no jantar de comemoração do 30.º aniversário da Porto Business School, no Porto, há estudos que demonstram que cerca de 30% das diferenças das empresas dos diferentes países são explicadas pelas variações na qualidade, robustez e eficiência dos modelos de gestão.

Apesar do número de recursos humanos com competências superiores ter aumentado, segundo o governador do Banco de Portugal, “permanecem, contudo, hiatos significativos em relação às médias europeias, pelo que é necessário continuar a melhorar a educação formal dos trabalhadores, em particular os trabalhadores mais idosos que têm tipicamente menos qualificações”.

“Se isso não acontecer, teremos uma desclassificação progressiva deste tipo de trabalhadores, com prejuízo para os próprios e com prejuízo para a economia no seu todo, e com sobrecarga, naturalmente, do estado social que os tem que incluir sob pena de criar uma sociedade menos coesa”, explicou.

Ainda assim, a promoção da qualificação dos recursos humanos não pode resumir-se a um aumento do número de anos de escolaridade da população, defendeu, já que, sublinha “se as competências acumuladas não se adequarem ao que o mercado procura, gerar-se-á descontentamento social, desperdício de recursos e prejuízo para as finanças públicas”.

“O que estamos a gerar, fundamentalmente, é uma situação de insatisfação que irá desembocar numa pressão sobre o orçamento, ou sobre a sociedade e, naturalmente, numa saída de trabalhadores para outras economias, acrescentou.

Para Carlos Costa, o problema da economia portuguesa “é que está assente em duas pernas, uma transacionável, outra não transacionável”, e tendencialmente a do não transacionável tende a tornar-se mais longa, afirmou.

A aposta no setor transacionável é, por isso, sustentou, uma condição indispensável para o crescimento sustentado da atividade económica do nosso país e uma condição indispensável para garantir um desenvolvimento com crescimento económico continuado, bem como a criação de emprego.

O governador do Banco de Portugal explicou ainda que a grande diferença do modelo de ajustamento que Portugal adotou, por exemplo, em relação à Grécia, resulta do comportamento das exportações, que evitou “um ajustamento mais doloroso” e um “crescimento mais demorado”.

LUSA

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ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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