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HÁ NOVAS DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS EM FOZ-CÔA

Uma equipa de arqueólogos fez novas descobertas de gravuras rupestres representativas da Arte do Côa, com figuras reproduzindo bovinos selvagens e cavalos em movimento, disse hoje à agência Lusa um dos investigadores envolvidos nas escavações arqueológicas.

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Uma equipa de arqueólogos fez novas descobertas de gravuras rupestres representativas da Arte do Côa, com figuras reproduzindo bovinos selvagens e cavalos em movimento, disse hoje à agência Lusa um dos investigadores envolvidos nas escavações arqueológicas.

“Estas novas descobertas vão mudar a visão do sítio arqueológico da Penascosa, já que há um certo movimento nas figuras. Esta nova rocha gravada no xisto vai mostrar que este local é bem mais complexo do ponto de vista arqueológico, do que aquilo que se pensava” explicou à Lusa o arqueólogo Thierry Aubry, um dos profissionais envolvidos na investigação.

Segundo os arqueólogos da Fundação Côa Parque (FCP) há uma longa sequência cronológica no sítio arqueológico da Penascosa que vai desde os 30.000 até aos 15.000 anos.

“As figuras representadas são auroques [ou uruz, uma espécie de bovino primitivo, selvagem] e cavalos em movimento, que estão gravados na rocha de xisto e representam já uma das mais importantes [descobertas] da Arte do Côa”, vincou.

Estas novas descobertas foram dadas hoje a conhecer aos participantes no “Côa Symposium”, que junta especialistas mundiais em arte rupestre, e que hoje termina em Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda.

Thierry Henry explica que é possível ver dois auroques com cabeça virada que, à primeira vista, parecem estar a contar uma historia, mantendo um dialogo.

“Esta rocha é quase uma banda desenhada com movimento, porque parece que as figuras [auroques e cavalos] nos contam uma história, já que há a representação de várias cenas. Isto, para a arte do paleolítico, é muito importante”, frisou o arqueólogo.

Os arqueólogos da FCP pretendem desmontar com este trabalho, que cada vez que se fizerem novas sondagem arqueológicas, no Vale do Côa, haverá surpresas.

“Estas descobertas revelam não só a riqueza da arte rupestre de um dos sítios mais visitados do Vale Côa, como confirma a importância da continuação de trabalhos arqueológicos, mesmo em locais que se julgam muito bem estudados ou conhecidos”, explicou o especialista.

Estas novas gravuras foram descobertas a poucos metros de “rocha 37”, que tem nela gravada uma “cabra”, e que mobilizou um novo interesse por parte dos arqueólogos sobre o sítio arqueológico da Penascosa, situado a escassos metros do rio Côa.

“Todas estas novas descobertas estavam tapadas pelos sedimentos das cheias do rio Coa, que escondiam estas obras da arte rupestre”, frisam os arqueólogos envolvidos nas escavações.

Estes novos achados vêm demonstrar, na opinião dos especialistas, “a diversidade de um sítio mais clássico”, do parque arqueológico, “onde há gravuras com cerca de 30 mil anos” de antiguidade.

Por seu lado, o presidente da Associação dos Arqueólogos Portugueses, José Arnaut, defendeu que, depois de uma certa “paralisia”, num passado recente, na investigação da Arte do Côa, se está agora no bom caminho, com a “refundação” da Fundação Côa Parque.

“Há um retomar da investigação multidisciplinar no Parque Arqueológico do Vale do Côa, e as descobertas feitas nestes últimos dois anos estão a revelar que a Arte do Côa é muita mais ampla e antiga do que aquilo que se pensava inicialmente”, enfatizou.

Passados 20 anos sobre a classificação da “Arte do Côa” como Património Mundial, sondagens no Sítio da Penascosa, no âmbito do projeto “PaleoCôa”, colocaram a olho nu novos achados, que carecem ainda de interpretação e leitura por parte dos especialistas em arte rupestre.

A arte rupestre do Côa, inscrita na Lista do Património Mundial da UNESCO desde 1998, foi uma das mais importantes descobertas arqueológicas do Paleolítico Superior, em finais do século XX, em toda a Europa, de acordo com arqueólogos.

Aquando da descoberta da “Arte do Côa”, os arqueólogos portugueses asseguraram tratar-se de manifestações do Paleolítico Superior (de 25 mil a 30 mil anos atrás) e estar-se perante “um dos mais fabulosos achados arqueológicos do mundo”.

Desde agosto de 1996, o Parque Arqueológico do Vale do Côa organiza visitas a vários núcleos de gravuras, como Penascosa, Canada do Inferno e Ribeira de Piscos.

LUSA

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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