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NACIONAL

NO INTERIOR NÃO HÁ O IGUALDADE NO ACESSO À SAÚDE

O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM), Carlos Cortes, criticou hoje que as pessoas do interior não tenham o mesmo acesso à saúde do que os utentes do litoral.

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O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM), Carlos Cortes, criticou hoje que as pessoas do interior não tenham o mesmo acesso à saúde do que os utentes do litoral.

O dirigente disse à agência Lusa que “estes portugueses, que infelizmente são classificados de segunda, quando se trata do acesso à saúde não têm as mesmas oportunidades do que um doente do litoral”.

“Por mais que se tente dar a volta, por mais que se fale em vias de comunicação, com vias mais modernas a ligar o interior, a verdade é que não é a mesma coisa”, acrescentou Carlos Cortes, destacando a maior dificuldade na contratação de profissionais.

O presidente da SRCOM esperava que, perante estas dificuldades, o Ministério da Saúde “tivesse maior atenção para quem está a ter dificuldades, mas não, o que é algo absolutamente surpreendente”.

“Muitas vezes parece que há não só um esquecimento, mas quase que uma ignorância sobre os problemas que atravessam estes hospitais. E muitas vezes é difícil e custa ver a forma como o Hospital da Guarda e da Covilhã são esquecidos pela tutela”, salientou.

Carlos Cortes denunciou que “não há uma discriminação positiva, quando ela deveria existir”, e deu o exemplo “paradigmático” do serviço de ortopedia do Hospital da Guarda, “onde os doentes, quando têm um trauma, muitas vezes não têm hipóteses de ser tratados porque há muitos turnos sem ortopedista”.

No mesmo hospital, acrescentou, o Serviço de Cardiologia está em risco de fechar.

“O distrito da Guarda vai ficar sem Serviço de Cardiologia. Estamos a falar de coisas básicas, para atender as necessidades em saúde mais comuns”, enfatizou.

O dirigente deu também o exemplo da unidade de fertilidade “altamente diferenciada” do Hospital da Covilhã, que “tem imensas dificuldades em poder fazer o seu trabalho, porque simplesmente não há profissionais”.

“E nunca vi, concretamente, o Ministério da Saúde a preocupar-se em resolver estas situações”, afirmou.

Neste momento, segundo Carlos Cortes, os doentes da “Guarda, Covilhã e Castelo Branco – este distrito numa dimensão menos grave – sofrem e vão continuar a sofrer porque não têm condições de acesso para poderem tratar os seus problemas”.

O presidente da SRCOM frisou que “nem todo o país é Lisboa, Porto e Coimbra, sobretudo Lisboa e Porto” e admitiu que “há um país muito carenciado, onde a saúde muitas vezes não só ainda não chegou, como infelizmente está a ir embora”.

“Temo muito por estas populações, por isso tenho tido uma intervenção muito grande nessas zonas do interior, porque tenho receio de que a muito curto prazo deixem de ter valências absolutamente essenciais”, referiu.

Carlos Cortes apelou ao poder político para “deixar de ser passivo nesta questão do interior, para que a interioridade não seja só uma questão de retórica política”. No seu entender, “é isso que me parece”.

O dirigente criticou ainda a tutela por não criar “condições nem verdadeiros incentivos” para que os médicos se fixem no interior, revelando que a Ordem dos Médicos nunca foi chamada pelo ministério para, em conjunto, “tentarem resolver esse problema”.

Sobre a abertura de vagas médicas para o interior, Carlos Cortes explicou que, paralelamente, abrem vagas para a contratação dos mesmos especialistas no litoral “e nos hospitais onde os médicos fizeram a sua formação”.

“A não ser que, por exemplo, tenha a vida toda feita em Castelo Branco, se abrisse uma vaga para a minha especialidade em Coimbra ou em Castelo Branco eu ia escolher Coimbra porque tinha sido onde tinha feito a minha formação”, disse.

Segundo o presidente da SRCOM, é isto que acontece e depois os governantes “queixam-se de que afinal os médicos não escolhem o interior”.

Agência de Notícias de Portugal S. A.

NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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NACIONAL

GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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