REGIÕES
GAIA: SERVIÇO DE CARDIOLOGIA ESTÁ EM ROTURA
O diretor de Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho falou hoje numa “rutura” na unidade devido ao encaminhamento de doentes da unidade de Santa Maria da Feira, depois do encerramento do serviço naquele hospital.
O diretor de Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho falou hoje numa “rutura” na unidade devido ao encaminhamento de doentes da unidade de Santa Maria da Feira, depois do encerramento do serviço naquele hospital.
Em declarações à Lusa, Pedro Braga contou que desde 19 de novembro, dia em que o Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, que tutela o Hospital São Sebastião, em Santa Maria da Feira, ficou sem cardiologistas na urgência, que Vila Nova de Gaia, hospital de referenciação, sofreu um “enorme afluxo de doentes”.
O problema agravou-se em consequência do encerramento de camas diferenciadas no hospital da Feira, acrescentou.
“Com este grande afluxo de doentes estamos a adiar, de forma recorrente, intervenções cardíacas complexas porque não temos camas, dado o serviço estar sempre cheio. Por exemplo, ainda na terça-feira não pudemos tratar dois doentes com doença valvular grave por falta de vagas no serviço”, revelou.
Isto obriga a contactar os doentes para adiar os procedimentos, lidar com as suas queixas e ansiedade, explicou, salientando a “repercussão negativa nas crescentes” listas de espera.
A acrescentar a esta situação, o médico revelou que no passado fim de semana o serviço tinha uma ocupação de 100%, quer nas camas de internamento, quer na unidade coronária, obrigando seis doentes graves a ficar nas urgências, local que “não tem as condições de monitorização e vigilância adequadas para todos os doentes”.
Contactada pela Lusa, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte explicou que, “nos termos da Rede de Referenciação Hospitalar, desde meados de novembro o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga tem estado a remeter doentes do foro de Cardiologia para o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, numa média de três doentes/dia”.
“O motivo pelo qual o referido Centro Hospitalar teve que recorrer a RRH (ao trabalho em rede) tem a ver com a escassez de recursos na especialidade em apreço. Sobre esta situação, o Conselho Diretivo desta ARS tem estado a trabalhar com a tutela no sentido de que, no mais breve espaço de tempo possível, possam os dois centros hospitalares serem reforçados com novos especialistas”, ressalvou.
Pedro Braga salientou a preocupação dos profissionais quanto aos cuidados médicos prestados aos doentes neste contexto, reforçando que poderão vir a ocorrer “problemas graves” inerentes ao transporte ou à “deficiente” vigilância e monitorização.
A falta de cardiologistas na urgência do Centro Hospitalar de Entre Douro e Veiga está a ter um “impacto insustentável” em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, porque não está “dimensionado para esta avalanche de doentes”, frisou o diretor de serviço.
Além de estar em causa a segurança dos doentes, Pedro Braga reforçou que também há um aumento de custos, relacionado com os transportes de doentes, assim como a criação de um “certo atrito” que não existia entre os médicos dos dois hospitais.
“Com os mesmo profissionais, materiais e instalações tratamos agora muito mais doentes quando não temos capacidade para isso”, vincou.
O médico recordou que o hospital de Vila Nova de Gaia já tem “problemas graves” de recursos humanos, meios e infraestruturas, acrescentando que o serviço de cardiologia desta unidade de saúde é de entre os grandes hospitais do distrito do Porto o que tem menos camas.
Sem sofrer aumento de pessoal há anos, o Serviço de Cardiologia tem 20 camas, 12 de cuidados intermédios e oito de cuidados intensivos de nível 3, salientou.
Dizendo que Vila Nova de Gaia há muito reclama mais recursos, Pedro Braga ressalvou que nos últimos anos aumentou o número de doentes e a sua complexidade, mas o número de camas e profissionais continua o mesmo.
Temendo pela segurança dos doentes e pela baixa dos níveis da qualidade assistencial, o diretor de serviço pede “uma rápida solução” para este “grave problema”, sugerindo a abertura de mais camas e a adequação dos recursos humanos à crescente procura de doentes e sua gravidade.
O médico revelou já ter reunido com o Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e com a ARS/Norte, mas até ao momento “ninguém se comprometeu com nada”.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
-
REGIÕES3 semanas atrás
ANACOM E ERC RENOVAM LICENÇAS DA RÁDIO REGIONAL
-
DESPORTO4 semanas atrás
PRIMEIRA LIGA: BOAVISTA EM ÚLTIMO APÓS DERROTA COM O AROUCA (VÍDEO)
-
DESPORTO3 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: BENFICA VENCE SPORTING NA FINAL PELA MARCAÇÃO DE PENÁLTIS (VÍDEO)
-
DESPORTO3 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: JOÃO PINHEIRO NOMEADO PARA A FINAL “SPORTING X BENFICA”
-
NACIONAL2 semanas atrás
JOSÉ MANUEL MOURA É O NOVO PRESIDENTE DA PROTEÇÃO CIVIL
-
DESPORTO DIRETO2 semanas atrás
DIRETO: GIL VICENTE FC X FC PORTO (20:30)
-
DESPORTO DIRETO1 semana atrás
DIRETO: FC PORTO X OLYMPIACOS FC (17:45)
-
REGIÕES2 semanas atrás
PORTO: ARRANCAM AS OBRAS NA CIRCUNVALAÇÃO ENTRE CUF E MAGALHÃES LEMOS