REGIÕES
LISBOA DUPLICA A TAXA TURÍSTICA DE 1 PARA 2 EUROS
A Assembleia Municipal de Lisboa (AML) aprovou hoje a duplicação da Taxa Turística na capital, de um para dois euros por noite.
A Assembleia Municipal de Lisboa (AML) aprovou hoje a duplicação da Taxa Turística na capital, de um para dois euros por noite, no âmbito das alterações ao Regulamento Geral de Taxas, Preços e Outras Receitas do município.
O documento mereceu os votos favoráveis do PS, PAN, BE e de nove deputados independentes, a abstenção de PPM, MPT, CDS-PP e PSD, e os votos contra do PCP e do PEV.
Em meados de outubro, o BE – que tem um acordo de governação do concelho com o PS – adiantou à agência Lusa que esta taxa iria ser duplicada, a partir de 01 de janeiro de 2019, para reforçar a limpeza urbana e os transportes nas zonas com maior pressão do turismo.
Intervindo na sessão, o deputado municipal do BE Tiago Ivo Cruz notou que a taxa continua a ser “ridiculamente baixa”, defendendo, no entanto, que “deve ser o município a gerir esta receita por inteiro” e “não os promotores do turismo”.
Por seu turno, o eleito do PCP Fernando Correia vincou que a “a cidade continua a ter problemas, e sérios, em todos” os domínios para os quais deverá servir e que a qualidade de vida em Lisboa “não deve depender desta taxa”.
Para a deputada do PEV Cláudia Madeira, a Taxa Turística, “desde que foi criada, tem servido para financiar fins privados”, pelo que deveria “ser reavaliada no seu alcance e nas suas finalidades”.
Miguel Santos, do PAN, defendeu que “há coisas que devem ser alteradas” de modo “a corrigir o impacto turístico”, e Aline Beuvink, do PPM, criticou o facto de os portugueses pagarem “uma taxa adicional para dormirem no seu próprio país”.
Neste sentido, o grupo municipal do PSD na AML apresentou uma proposta com o intuito de isentar os lisboetas do pagamento da taxa turística. O documento dos sociais-democratas foi rejeitado com os votos contra de PS, BE e oito deputados independentes, a abstenção de PAN, PPM e um deputado independente, e os votos favoráveis das restantes forças políticas.
Para o social-democrata Rodrigo Mello Gonçalves, esta é “uma proposta lógica, justa, mas que não é original”, já que é aplicada em cidades como Paris ou Roma. No entender do eleito, “os lisboetas já pagam taxas suficientes por residirem em Lisboa”.
O deputado independente Rui Costa referiu que a comprovação de residência implica uma “certidão das finanças”, com “a validade de três meses”, pelo que “seria uma irresponsabilidade” aprovar já a proposta do PSD.
Diogo Moura, do CDS-PP, notou que, em caso de calamidade, como a derrocada de um muro na Rua Damasceno Monteiro no ano passado, os lesados “não deveriam pagar uma taxa de dormida” no caso de terem de ser temporariamente realojados numa unidade hoteleira.
O deputado do PS Manuel Lage respondeu que essa é uma “situação excecional”.
Já o vereador das Finanças na câmara municipal, João Paulo Saraiva (PS), frisou que, segundo a Comissão Europeia, tudo “indica que não seria legal [aplicar] esta proposta do PSD”, comprometendo-se a verificar “em face de quê” que outras capitais europeias isentam os seus residentes da taxa turística.
Aprovada pelo município em 2014, a Taxa Municipal Turística começou a ser aplicada em janeiro de 2016 sobre as dormidas de turistas nacionais (incluindo lisboetas) e estrangeiros nas unidades hoteleiras ou de alojamento local, sendo cobrado um euro por noite até um máximo de sete euros.
Segundo dados de outubro, em termos globais, a câmara já encaixou cerca de 31 milhões de euros desde o início da cobrança. Em 2017, a autarquia recebeu 18,5 milhões de euros de taxa turística, mais 6,1 milhões do que em 2016.
Isentos deste pagamento estão as crianças até 13 anos, assim como quem pernoita na cidade para obter tratamento médico e os seus acompanhantes.
A votação do orçamento municipal para 2019 e das Grandes Opções do Plano (2019-2022) voltou a ser adiada, uma vez que é necessário incluir a receita excedente da hasta pública dos terrenos de Entrecampos, informou a presidente da AML, Helena Roseta.
Na sessão de hoje, a AML aprovou ainda, por unanimidade, um voto de pesar do PAN “pelo falecimento da equipa de emergência médica do INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica]” e um voto de saudação do PSD ao INEM, aos bombeiros sapadores de Lisboa e à PSP pelo trabalho prestado na sexta-feira, aquando do descarrilamento de um elétrico da Carris.
Também os contratos com as empresas municipais SRU (Sociedade de Reabilitação Urbana) e EGEAC (Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural) foram aprovados.
REGIÕES
MATOSINHOS: UMA BREVE VIAGEM PELA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.
Primórdios e Expansão (Séc. XIX – XX)
A história da indústria de conservas em Matosinhos remonta ao século XIX, quando a proximidade do mar e a abundância de peixe fresco impulsionaram o surgimento das primeiras fábricas. Estas pequenas empresas, muitas vezes familiares, utilizavam técnicas artesanais para conservar o peixe, garantindo o seu consumo ao longo do ano.
No início do século XX, a indústria de conservas em Matosinhos experimentou um crescimento significativo. A modernização das fábricas, com a introdução de maquinaria e novas tecnologias, permitiu aumentar a produção e diversificar os produtos. As conservas de sardinha, atum e cavala tornaram-se um símbolo de Portugal, sendo exportadas para diversos países e apreciadas pela sua qualidade e sabor.
Apogeu e Reconhecimento (Séc. XX)
As décadas de 50 e 60 foram de ouro para a indústria de conservas em Matosinhos. As fábricas operavam a todo o vapor, empregando milhares de pessoas e contribuindo para o desenvolvimento da região. As conservas de peixe de Matosinhos eram reconhecidas internacionalmente, conquistando prémios e distinções em feiras e exposições.
O sucesso da indústria de conservas em Matosinhos deveu-se a vários fatores, como a qualidade do peixe, a experiência dos trabalhadores, o investimento em tecnologia e a forte ligação à tradição. As conservas de peixe tornaram-se um produto de excelência, representando o melhor de Portugal e da sua gastronomia.
Desafios e Adaptação (Séc. XXI)
No entanto, o século XXI trouxe novos desafios para a indústria de conservas em Matosinhos. A globalização, a concorrência de outros países e as mudanças nos hábitos de consumo exigiram uma adaptação constante. As fábricas modernizaram-se, investindo em novas tecnologias e processos de produção, e apostaram na diversificação de produtos, como as conservas gourmet e os produtos biológicos.
O Legado e o Futuro
Apesar dos desafios, a indústria de conservas em Matosinhos mantém-se viva, continuando a produzir conservas de peixe de alta qualidade. As fábricas, muitas delas centenárias, são um testemunho da história e da cultura da região, preservando técnicas artesanais e transmitindo conhecimentos de geração em geração.
A indústria de conservas em Matosinhos representa um legado valioso, que deve ser preservado e valorizado. As conservas de peixe são um produto único, com um sabor autêntico e uma história rica, que merece ser apreciado e divulgado. O futuro da indústria de conservas em Matosinhos passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização do património cultural, garantindo que este setor continue a ser um pilar da economia e da identidade portuguesas.
Uma viagem no tempo pela história da indústria conserveira de Matosinhos é uma imersão num universo de tradição, sabor e cultura. As conservas de peixe são um tesouro gastronómico que merece ser descoberto e apreciado, representando o melhor de Portugal e da sua gente.
Artigo gerado por AI
REGIÕES
PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.
“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.
O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.
Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.
“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.
Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.
Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.
“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.
Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.
Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.
O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.
Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.
Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.
As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.
-
REGIÕES3 semanas atrás
ANACOM E ERC RENOVAM LICENÇAS DA RÁDIO REGIONAL
-
DESPORTO4 semanas atrás
PRIMEIRA LIGA: BOAVISTA EM ÚLTIMO APÓS DERROTA COM O AROUCA (VÍDEO)
-
DESPORTO3 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: BENFICA VENCE SPORTING NA FINAL PELA MARCAÇÃO DE PENÁLTIS (VÍDEO)
-
DESPORTO3 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: JOÃO PINHEIRO NOMEADO PARA A FINAL “SPORTING X BENFICA”
-
DESPORTO DIRETO2 semanas atrás
DIRETO: GIL VICENTE FC X FC PORTO (20:30)
-
NACIONAL3 semanas atrás
JOSÉ MANUEL MOURA É O NOVO PRESIDENTE DA PROTEÇÃO CIVIL
-
DESPORTO DIRETO1 semana atrás
DIRETO: FC PORTO X OLYMPIACOS FC (17:45)
-
DESPORTO DIRETO1 semana atrás
DIRETO: FC PORTO X CD SANTA CLARA (18:00)