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ECONOMIA & FINANÇAS

AINDA HÁ 96 MILHÕES DE EUROS EM “ESCUDOS” NO BOLSO DOS PORTUGUESES

Mais de 96 milhões de euros em notas de escudo estão ainda nas mãos dos cidadãos, portugueses ou não, o equivalente a 11,5 milhões de notas, segundo valores indicados à Lusa pelo Banco de Portugal.

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Mais de 96 milhões de euros em notas de escudo estão ainda nas mãos dos cidadãos, portugueses ou não, o equivalente a 11,5 milhões de notas, segundo valores indicados à Lusa pelo Banco de Portugal.

A poucos dias de se assinalarem os 20 anos da criação do euro, no próximo dia 1 de janeiro de 2019, a Lusa foi saber quantas e qual o valor total das notas de escudos que ainda estão em posse dos portugueses.

Considerando apenas as notas de escudo não prescritas, ou seja, as que ainda são suscetíveis de troca nas tesourarias do Banco de Portugal, “estarão ainda em poder dos cidadãos (portugueses ou não) notas de escudo de valor equivalente a 96,3 milhões de euros”, disse à Lusa o Banco de Portugal.

A mesma fonte frisou que, “ao longo dos tempos, foram prescrevendo notas de escudo (isto é, deixaram de poder ser trocadas), pelo que o valor efetivamente em posse dos cidadãos será superior”.

No total, e tendo em consideração as notas de escudo que ainda não prescreveram, “estarão ainda em poder dos cidadãos (portugueses ou não), em 26 de dezembro de 2018, um total de 11.508.683 notas de escudo”, adiantou.

A nota de 500 escudos chapa 13 é aquela que os cidadãos ainda têm em maior quantidade, num total de 4,38 milhões, correspondentes a 10,9 milhões de euros, seguindo-se a nota de 1.000 escudos, também chapa 13, num total de 3,75 milhões de notas, equivalentes a 18,7 milhões de euros.

Já em relação à nota de 2.000 escudos chapa 2, estarão ainda nas mãos dos cidadãos 1,7 milhões de exemplares, num total de 17,12 milhões de euros.

Cabe à nota de 5.000 escudos chapa 3 o maior contravalor em euros ainda em poder dos cidadãos, num total de 33,48 milhões de euros, correspondente a 1,34 milhões de notas.

Da nota de 10.000 escudos chapa 2 estarão na posse dos cidadãos apenas 322 mil notas, num total de 16,06 milhões de euros.

De salientar que o Banco de Portugal apenas divulga o número e o contravalor em euros das notas de escudo ainda não prescritas, com referência ao final de cada ano, assim como o número e o contravalor em euros das notas de escudo que foram trocadas nesse ano nas suas tesourarias.

Até ao final de 2002, quando terminou o prazo para trocar moedas de escudo, tinham entrado no Banco de Portugal 284 milhões de notas de escudo, quer via depósitos (281 milhões), quer através da troca direta ao público (3 milhões), correspondentes a um total de 5,3 mil milhões de euros.

Desde então e até 26 de dezembro de 2018, foram trocadas nas tesourarias do Banco de Portugal 5,5 milhões de notas de escudo, no valor de 78,3 milhões de euros, segundo dados do regulador.

“As notas de escudo recolhidas são destruídas (granuladas e compactadas formando briquetes) no Complexo do Carregado e, posteriormente, enviadas para incineração com valorização energética”, explicou a mesma fonte.

O prazo para entregar as notas de escudo ainda suscetíveis de troca nas tesourarias do Banco de Portugal prolonga-se até ao dia 28 de fevereiro de 2022, inclusive.

Já o prazo para trocar moedas de escudo por euros terminou em 31 de dezembro de 2002, ficando por trocar o equivalente a 184,2 milhões de euros em moedas de escudo (correntes e de coleção), segundo dados do Banco de Portugal.

Questionado sobre se terá sido saudosismo, descuido ou a perspetiva de um potencial investimento alternativo a motivar “a retenção de moedas e notas de escudo”, o Banco de Portugal admite que será “provavelmente um pouco de tudo isso” não tendo, contudo, “dados concretos”.

Mas ainda há esperança e o regulador indica algumas alternativas para quem deixou as moedas de escudo no esquecimento. “Podem tentar perceber sobre as mesmas se têm algum valor numismático, contactando, por exemplo, casas/clubes/fóruns de numismática”, indicou o Banco de Portugal à Lusa, acrescentando que, “dependendo da moeda em questão (denominação, data, emissão, entre outros) e do seu estado de conservação, pode haver interessados na compra”.

LUSA

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CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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