NACIONAL
PORTUGAL: BOM EXEMPLO NA BAIXA DESCRIMINAÇÃO DAS MULHERES
Portugal está em quinto lugar no Índice de Género e das Instituições Sociais da OCDE graças aos muito baixos níveis de discriminação, refere um relatório hoje publicado, segundo o qual as mulheres são sobretudo discriminadas no seio da família.
Portugal está em quinto lugar no Índice de Género e das Instituições Sociais da OCDE graças aos muito baixos níveis de discriminação, refere um relatório hoje publicado, segundo o qual as mulheres são sobretudo discriminadas no seio da família.
De acordo com o relatório do Índice de Género e das Instituições Sociais 2019 (SIGI, na sigla em inglês), Portugal aparece em quinto lugar no total de 183 países avaliados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
Este lugar é conquistado graças ao “muito baixo risco de discriminação”, com um valor de 11% no global dos países, atrás da Suíça com 8%, da Dinamarca, com 10%, e da Suécia e França, ambos com 11%.
O relatório SIGI lembra que em 2009 havia apenas 27% de mulheres portuguesas no parlamento e 7% entre os presidentes das autarquias, sublinhando que desde então o país tem feito campanhas para aumentar esta representatividade.
Olhando para os diferentes itens, Portugal tem 22% de discriminação na família (nível de discriminação baixo), 7% de discriminação ao nível da integridade física restrita (muito baixo), 3% no acesso a recursos produtivos e financeiros (muito baixo) e 11% nas liberdades civis (risco baixo).
Especificamente em relação à discriminação na família, o relatório da OCDE refere que esta é a área mais difícil de mudança e que em todas as regiões do mundo as mulheres enfrentam os níveis mais altos de discriminação no seio da própria família.
“Globalmente, as mulheres assumem 75% dos cuidados não pagos e do trabalho doméstico. Em alguns países asiáticos e africanos, as leis e as normas sociais sobre as questões familiares ainda subordinam a mulher à autoridade do marido”, refere o relatório, acrescentando que em 41 países só é reconhecido o marido como chefe de família, 27 países obrigam por lei a mulher a obedecer ao marido e outros 24 exigem a permissão do marido para que a mulher possa ter uma profissão.
“Mesmo em regiões como a Europa ou a América o papel da mulher está muitas vezes confinado ao seu tradicional papel reprodutivo e como cuidadora”, diz a OCDE.
A organização defende que a proteção legal às mulheres não é suficiente e alerta que elas vão continuar sem ter igualdade de oportunidades e sem beneficiar de um desenvolvimento inclusivo e sustentável se as famílias continuarem a ter atitudes negativas contra elas, como por exemplo estigmatizando as mães trabalhadoras.
“Enquanto a sociedade continuar a esperar que as mulheres sejam as responsáveis pelo trabalho não pago e pelo trabalho doméstico, ou enquanto lhes for negado igual estatuto e poder de decisão dentro da própria casa, não haverá reais mudanças e as reformas legais terão apenas um efeito limitado”, lê-se no relatório.
A OCDE diz também que há discriminações sociais que são específicas a algumas regiões do globo, outras são universais e dá como exemplo a mutilação genital feminina, que acontece mais frequentemente em países africanos ou asiáticos, por oposição à violência doméstica ou o assédio laboral, que são transversais e acontecem em todos os países.
LUSA
NACIONAL
HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.
“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.
Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.
Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.
Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.
Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.
O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.
O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
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