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MIRANDA DO DOURO: FALTA DE CHUVA PREOCUPA CRIADORES DE GADO

Os criadores de gado ovino e bovino do Planalto Mirandês, no distrito de Bragança, mostram-se apreensivos em relação ao futuro das suas explorações pecuárias, devido aos efeitos negativos da seca que se fazem sentir neste território transmontano.

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Os criadores de gado ovino e bovino do Planalto Mirandês, no distrito de Bragança, mostram-se apreensivos em relação ao futuro das suas explorações pecuárias, devido aos efeitos negativos da seca que se fazem sentir neste território transmontano.

“Começamos a ficar preocupados devido à falta de água. Por esta altura do ano, já deveria ter chovido, as sementeiras estão feitas e os nossos lameiros, que alimentam o gado, não têm erva suficiente. Este cenário é quase idêntico ao de final de primavera, estação que só agora começou”, disse à Lusa a secretária técnica da Associação Nacional de Criadores de Ovinos de Raça Churra Mirandesa (ANCORM), Andrea Cortinhas.
Quem circula pelos campos dos concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso, depressa se apercebe que a cor dominante não é o verde, mas antes os tons escuros da erva seca, da qual se alimentam animais de raça Churra Mirandesa ou bovinos de Raça Mirandesa.

A zootécnica vincou que a falta de chuva nesta está a colocar em causa a produção de alimento para os animais, o que leva a que produtores tenham de gastar mais dinheiro na compra de forragens e farinhas para fazer face a uma eventual escassez.

“As terras estão adobadas e precisamos de água para que as culturas se possam desenvolver. Os lençóis freáticos estão quase secos e os ribeiros já mal correm, um panorama que poderá ficar pior do que o que aconteceu em 2017 e 2018”, indicou a responsável.

Andrea Cortinhas garante que ainda há indícios da seca verificada em 2017 e que teve efeitos nefastos no efetivo dos ovinos de Raça Churra Galega Mirandesa, onde foi “bastante afetado”.

“Esta situação é preocupante para os pouco produtores que se vão mantendo nesta atividade da pastorícia, principalmente nas pequenas explorações que são propriedade de pessoas com idade avançada”, observou a técnica da ANCORM.

Quem anda no terreno é da opinião de que se não chover nos próximos tempos vai haver menos partos e por conseguinte menos animais e mais prejuízos para os produtores.

“Nunca vi um ano como este. Em 2018, ainda veio a neve e bastante chuva durante a época alta da primeira. Este ano os ribeiros já não correm e os poços de águas não atingiram a sua capacidade média. Isto está mesmo muito complicado”, lamentou Pedro Alves, pastor da aldeia de Malhadas, no concelho de Miranda do Douro.

O secretário técnico da Associação de Produtores de Raça Bovina Mirandesa, Válter Raposo, afina pelo mesmo diapasão e refere que há produtores a manifestar preocupação em relação à falta de água.

“Choveu muito pouco este ano e isso vai-se refletir nas pastagens. O pouco pasto que há está adiantado para a época, mesmo que venha alguma chuva, continua comprometida a produção de alimento para o gado”, enfatizou o técnico.

Os produtores “rezam” para que o tempo mude e a chuva regresse para evitar custos acrescidos nas explorações pecuárias e um possível aumento do preço da carne destas raças autóctones com chancela de Denominação Origem Protegida (DOP).

António Granjo, um dos maiores produtores do Planalto Mirandês de bovinos de raça mirandesa, garante que há explorações que estão a ser abastecidas de água por cisternas para fazer face as necessidades hídricas.

“O terreno está completamente seco e as charcas vazias”, frisou.

Os ovinos de raça churra mirandesa são 6.270 repartidos por 70 produtoras. Os bovinos de raça mirandesa têm um efetivo de 5.500 animais, repartidos por 320 produtores.

LUSA

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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