ECONOMIA & FINANÇAS
RESULTADOS: LUCROS DA SONAE CAEM 27% EM 2018
A Sonae Indústria fechou 2018 com um resultado líquido consolidado de 11 milhões de euros, valor que representa uma redução de 27,8% (4,2 milhões de euros) face ao período homólogo, anunciou hoje a empresa ao mercado.
A Sonae Indústria fechou 2018 com um resultado líquido consolidado de 11 milhões de euros, valor que representa uma redução de 27,8% (4,2 milhões de euros) face ao período homólogo, anunciou hoje a empresa ao mercado.
Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sonae Indústria informa que o volume de negócios consolidado no último exercício atingiu cerca de 220,2 milhões de euros, uma redução de cerca de 4,7% face aos 231 milhões verificados em 2017.
Esta redução do volume de negócios consolidado é atribuída à redução dos volumes de vendas no negócio de laminados e componentes (em particular para os mercados nórdicos) e pela variação cambial do dólar canadiano, cujo impacto no volume de vendas atingiu 9,1 milhões de euros.
Além disso, acrescenta, “um incêndio na Tafisa Canada, que ocorreu imediatamente após a paragem para manutenção numa das linhas de aglomerado, levou a uma paragem adicional da linha com consequente impacto na produção do quarto trimestre de 2018”.
Citado no comunicado, o presidente do Conselho de Administração da Sonae Indústria, Paulo Azevedo, destacou o facto de a empresa ter apresentado resultados líquidos positivos “pelo terceiro ano consecutivo” e a melhoria da estrutura de capital devido, “simultaneamente, a uma redução da dívida líquida e a uma melhoria dos capitais próprios”.
O EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) consolidado em 2018 atingiu 29,2 milhões de euros, menos 10,1 milhões de euros que no ano anterior.
O valor total de custos fixos representou cerca de 17,1% do volume de negócios, um aumento de 0,6 pontos percentuais quando comparado com o ano anterior, pelo efeito da redução do volume de negócios, uma vez que os custos fixos se reduziram face ao ano anterior, adianta.
Os encargos financeiros líquidos em 2018 foram de cerca de 11,6 milhões de euros, em linha com 2017.
Em 2018, a Sonae Indústria reduziu a dívida líquida em 12,8 milhões de euros para 195,8 milhões, face ao final de 2017.
A Sonae Indústria tinha 495 colaboradores no final de 2018, excluindo a Sonae Arauco (em que detém uma participação de 50%), mais nove do que no ano anterior.
Em 2018, a empresa lançou a nova marca Surforma® para o negócio de laminados, concluiu o investimento numa nova prensa contínua de painéis de fibras de média densidade na fábrica de Mangualde, no distrito de Viseu, e iniciou o investimento numa nova prensa contínua de aglomerado de partículas na fábrica de Beeskow na Alemanha.
LUSA
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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