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PORTO: BAIRRO ACADÉMICO EM 2021 COM MIL CAMAS PARA UNIVERSITÁRIOS

O ‘Bairro Académico’ é a primeira cooperativa de habitação estudantil no Porto e vai abrir em 2021, com cerca de mil camas e a um preço a rondar os 250 euros por mês, revelou hoje a Misericórdia do Porto.

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O ‘Bairro Académico’ é a primeira cooperativa de habitação estudantil no Porto e vai abrir em 2021, com cerca de mil camas e a um preço a rondar os 250 euros por mês, revelou hoje a Misericórdia do Porto.

Em declarações à agência Lusa, o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP), António Tavares, avançou que se prevê que o projeto pioneiro de inovação social destinado a estudantes do ensino superior tenha um prazo de construção “no máximo de dois anos” e que o valor a pagar pelos quartos estudantis seja “amigo” dos alunos, a rondar os 250 euros/mês.

“Um preço que nós gostaríamos que não andasse muito longe dos 250 euros, que nos parece um preço competitivo. A nossa preocupação é também corrigir o mercado naquilo que o mercado tem de especulativo, que é normal, mas a nossa função é social, porque isto é um projeto de inovação social”, disse António Tavares, referindo que o projeto prevê também serviços como a “lavagem de roupas” e uma “praça da alimentação”.

O projeto de residências universitárias que vai nascer nas instalações da Universidade Lusíada, junto à Avenida Fernão Magalhães e “próximo da Asprela” e do “Metro” deve “estar de pé” no “espaço de dois anos no máximo”, e vai ser uma realidade no “ano letivo de 2021-2022”, assumiu António Tavares.

Questionado pela Lusa sobre qual será o mínimo de camas previstas para criar no “Bairro Académico”, António Tavares afirmou que será “sempre um número superior” a “mil camas”.

“Acho que é sempre possível colocarmos ali [mais de mil camas], porque os espaços são grandes”, assumiu aquele responsável pela SCMP, acrescentando que há já várias entidades “interessadas em financiar a operação”.

Com a “ajuda da Câmara Municipal do Porto”, a Santa Casa da Misericórdia e a Federação Académica do Porto (FAP) estão a “montar uma operação financeira” para que o projeto “não seja oneroso para nenhuma das partes”, referiu ainda António Tavares, na cerimónia de assinatura do protocolo, que decorreu no Colégio Barão de Nova Sintra (Porto), onde foram criadas recentemente 40 camas para estudantes do ensino superior.

António Tavares esclareceu ainda que o “Bairro Académico” está a ser pensado para que a Universidade Lusíada possa coexistir no meio daquele projeto inovador, mas afirma que se a Lusíada sair, o edifício será para remodelar e criar “respostas académicas”.

“Estamos a fazer um projeto de maneira a que a Universidade Lusíada possa ficar no meio [do Bairro Académico]. Se a Universidade Lusíada tiver de sair (…), nós vamos continuar. Podemos até remodelar um ou outro espaço e podemos criar ali uma zona também para dar respostas académicas, mantendo espaços para fazer congressos, iniciativas. Ficará sempre ali um ‘Bairro Académico’ a funcionar”.

Na mesma cerimónia, o presidente da FAP, João Pedro Videira fez questão de agradecer, de forma irónica, ao ministro da Educação e ao Governo por nada terem feito para haver mais camas no Porto, para além de anunciarem um plano nacional a dez anos.

“Aquilo que temos para dizer é: obrigada senhor ministro por nada fazer. O segundo agradecimento vai para o provedor da Santa Casa da Misericórdia, pelas razões opostas do primeiro agradecimento. Um obrigado por ter acredito em nós e na urgência de resolver o problema do alojamento estudantil” e disseram “presente quando foi a hora de construir e dar solução para dar casa aos nossos estudantes”.

A 9 de março, o presidente da FAP tinha avançado à Lusa a parceria com a SCMP para criar o projeto “Bairro Académico”, a primeira cooperativa de habitação da academia do Porto.

LUSA

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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