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INTERNACIONAL

AS ‘FAKE NEWS’ PODEM INFLUENCIAR AS ELEIÇÕES NA ÍNDIA

Na índia, as notícias falsas podem ser o fator decisivo em alguns círculos eleitorais com disputas extremamente apertadas, informou um ex-alto funcionário responsável pelas eleições, que começam na quinta-feira e decorrem em diferentes momentos durante os meses de abril e maio.

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Na índia, as notícias falsas podem ser o fator decisivo em alguns círculos eleitorais com disputas extremamente apertadas, informou um ex-alto funcionário responsável pelas eleições, que começam na quinta-feira e decorrem em diferentes momentos durante os meses de abril e maio.

Ram Shankar Rai, dono de uma loja em Nova Deli, passa pelo menos duas horas por dia a ver notícias e vídeos políticos compartilhados nas suas redes sociais. No momento da entrevista, realizada pela Associated Press, olhava atentamente para um conjunto de vídeos e imagens no WhatsApp sobre um ataque aéreo indiano no Paquistão, que incluía fotografias com cadáveres de supostos militantes.

Havia apenas um problema: as fotografias não eram de militantes, mas sim de vítimas do terramoto de 2005, que matou milhares de pessoas no Paquistão, informa a agência noticiosa, num artigo divulgado na segunda-feira.

A divulgação em massa deste tipo de informação representa um problema para as autoridades eleitorais indianas, que buscam combater a disseminação de notícias falsas entre uma população “altamente suscetível” a acreditar neste tipo de conteúdo.

Apesar dos esforços da Comissão Eleitoral da Índia para trabalhar com os gigantes das redes sociais – instando-os a lidar com a disseminação da desinformação -, um ex-representante da autoridade eleitoral está a alertar para o facto de as notícias falsas poderem ser o fator decisivo, influenciando alguns eleitores indecisos.

Os preparativos para as eleições estão a decorrer num “ambiente pesado”, avança a Associated Press, com o partido Bharatiya Janata, liderado pelo primeiro-ministro Narendra Modi, a buscar um segundo mandato, com políticas que podem aumentar as tensões religiosas e minar o multiculturalismo no país.

A oposição, que também está a gastar quantias consideráveis ​​em anúncios nas redes sociais, tenta reavivar a sua glória passada e conquistar uma base de eleitores em declínio.

Lidar com notícias falsas é um enorme desafio na Índia, visto que a nação tem 1,14 mil milhões de conexões de ‘smartphones’, o maior número de utilizadores do Facebook do mundo (300 milhões) e 240 milhões de utilizadores do WhatsApp. Em tal ambiente, as notícias falsas são mais rápidas a espalhar-se do que os reguladores a atuar.

Estes reguladores contam que têm visto “de tudo um pouco”, desde imagens manipuladas captadas pelos principais meios de comunicação, até citações deturpadas que provocaram divisões comunais, notícias falsas e propaganda com incentivo ao ódio.

Os internautas indianos – muitos dos quais relativamente novos na ‘web’ -, podem não ter a consciência de que “só porque está numa tela não significa que seja verdade”, disse Apar Gupta, que dirige o grupo de advocacia Internet Freedom Foundation.

O problema da Índia relativamente às notícias falsas não é novo e já provou ter consequências fatais. No final de 2018, pelo menos 20 pessoas foram mortas em ataques de gangues desencadeados por informação disponibilizada nas redes sociais, nas quais estranhos apareciam a sequestrar crianças de aldeias.

Os esforços das redes sociais para combater as notícias falsas no país foram intensificados depois que executivos foram convocados, no início deste ano, pela Comissão Eleitoral, que os incitou a conter a disseminação de informações políticas manipulativas e aderir às leis do país sobre a campanha eleitoral.

As empresas seguiram isso com um “Código de Ética Voluntário” para as eleições, que submeteram ao governo. Este é um acordo com práticas que as mesmas tentarão seguir, tendo por base as sugestões e as regras da Comissão Eleitoral – incluindo a proibição de anúncios de campanha por, pelo menos, 48 horas antes do início da votação.

Mas, de acordo com a Associated Press, dois ex-chefes da Comissão Eleitoral afirmaram que não acreditam que o suficiente esteja sendo feito. “O potencial de prejuízo para a subversão do processo de eleições representado pelas redes sociais é imenso”, disse N. Gopalaswami, que foi comissário-chefe da Índia de 2006 a 2009.

N. Gopalaswami indicou estar preocupado que notícias falsas possam desempenhar um papel enorme nas disputas mais apertadas, alegando que a Comissão Eleitoral devia ter reforçado a responsabilidade por parte dos partidos políticos e plataformas de media social como o Facebook, o Twitter e o WhatsApp, penalizando-as em caso de incumprimento.

“A Índia claramente não fez o suficiente”, disse ainda. “A Internet cresceu e está a ter que deixar a casa dos seus pais e encontrar um emprego”, acrescentou, sugerindo que as plataformas devem ajustar os seus algoritmos de mecanismo de busca para avaliar de forma mais efetiva a credibilidade das fontes, além dos anúncios e conteúdos virais.

As plataformas digitais têm feito um esforço para elaborar estratégias para controlar a disseminação de informações falsas antes da eleição. O Facebook, por exemplo, anunciou no mês passado uma série de medidas, desde o bloqueio de contas falsas até à contratação de organizações para verificar as informações sobre as eleições.

O WhatsApp, por sua vez, introduziu uma linha de ajuda para verificação de fatos, incentivando os utilizadores a sinalizar mensagens para verificação. Além disso, está a divulgar um antigo vídeo publicitário no qual pede às pessoas que “compartilhem a alegria, não rumores”. O vídeo foi lançado pela primeira vez depois dos ataques de 2018.

Mas com novas páginas e contas a serem criadas diariamente para impulsionar o conteúdo político, essa é uma tarefa pesada. “É um espaço adversário”, disse Kaushik Iyer, do departamento de Engenharia do Facebook, que trabalha com a parte da integridade e da segurança nas eleições.

“O que isso significa é que sempre veremos adaptações. Sempre veremos novas ameaças a surgir”, disse à Associated Press, numa entrevista na sede do Facebook em Menlo Park, na Califórnia (Estados Unidos).

Na sua opinião, o Facebook está a ficar cada vez melhor no rastreio de vídeos e áudio manipulados, que formam uma grande quantidade de conteúdo falso na plataforma.

Apesar dos pontos negativos, as redes sociais podem desempenhar um papel positivo numa eleição, especialmente para os jovens eleitores, que podem “entender melhor os candidatos e envolver-se com eles” através dessas plataformas, lê-se no artigo da Associated Press.

“Ao invés de comícios de campanha, onde somos apenas observadores passivos, as redes sociais são uma melhor representação das nossas opiniões”, disse Sarthak Singh Dalal, um estudante de História da Universidade de Deli.

ZAP

INTERNACIONAL

ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA NA UNIÃO EUROPEIA SUBIU PARA 81,5 ANOS

A esperança de vida à nascença na União Europeia (UE) era de 81,5 anos em 2023, uma subida de 0,9 anos face a 2022 e de 0,2 na comparação com 2019, segundo dados preliminares do Eurostat.

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A esperança de vida à nascença na União Europeia (UE) era de 81,5 anos em 2023, uma subida de 0,9 anos face a 2022 e de 0,2 na comparação com 2019, segundo dados preliminares do Eurostat.

O serviço estatístico europeu destaca ainda que a esperança de vida à nascença era, em 2023, superior à média da UE em 15 Estados-membros, com destaque para Espanha (84,0), Itália (83,8) e Malta (83,6) e incluindo Portugal (82,4 anos, a 8.ª maior na UE).

No outro extremo da tabela, com a mais baixa esperança de vida, situam-se a Bulgária (75,8 anos), a Letónia (75,9) e a Roménia (76,6). Comparando com 2019, antes da pandemia de covid-19, 18 Estados-membros registaram subidas na esperança de vida, dois mantiveram-se estáveis e seis viram o indicador recuar em 2023.

Os maiores aumentos face a 2019 foram observados na Roménia (1,0 anos), Lituânia (0,8 anos), Bulgária, Luxemburgo, Malta e República Checa (0,7 anos cada). Por outro lado, a Áustria e a Finlândia viram a esperança de vida à nascença recuar (-0,4 anos cada), seguidas da Estónia e Países Baixos (-0,2 anos cada), Alemanha e Croácia (0,1 anos cada).

Em Portugal, o indicador cresceu, em 2023 face a 2019, 0,5 anos, para os 82,4 anos.

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PORTUGAL, BRASIL E ANGOLA SOBEM NO ÍNDICE DE LIBERDADE DE IMPRENSA – CPLP

Angola, Brasil e Portugal contrariaram a tendência de descida dos países lusófonos no Índice Mundial da Liberdade de Imprensa publicado nesta sexta-feira pela organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

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Angola, Brasil e Portugal contrariaram a tendência de descida dos países lusófonos no Índice Mundial da Liberdade de Imprensa publicado nesta sexta-feira pela organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Entre os oito dos nove Estados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que constam desta tabela publicada anualmente, a qual não inclui São Tomé e Príncipe, Portugal é o único assinalado a verde.

Portugal subiu duas posições, para 7.º lugar, regressando assim ao grupo de oito países com uma “situação muito boa” em termos de liberdade de imprensa, do qual tinha saído no ano passado.

Timor-Leste continua o segundo entre os lusófonos, mas desceu dez lugares para o 20.º, seguido por Cabo Verde, que também desceu, para a 41.ª posição (33.ª em 2023).

O Brasil subiu 10 lugares, para 82.º, tendo sido substituído na 92.ª posição pela Guiné-Bissau, que desceu 14 posições em relação ao ano anterior.

Angola, que no ano passado foi o pior classificado dos lusófonos no mapa da liberdade de imprensa, subiu 21 posições para 104.º lugar (125.º em 2023).

Moçambique registou uma descida de três posições, ocupando agora o 105.º lugar, e a Guiné Equatorial, desceu sete lugares para a 127.ª posição.

A China, à qual pertence a região de Macau, subiu para 172.º (179.º em 2023), mas continua entre os 10 países do fundo.

A ONG denuncia ainda que, na África subsaariana, jornalistas e meios de comunicação social estão a ser sujeitos a crescente violência por parte de políticos e apoiantes durante campanhas eleitorais.

Mais de 8% dos países africanos estão agora assinalados a vermelho índice publicado pela organização não-governamental, o dobro do número registado em 2023.

A RSF salienta a Nigéria, onde cerca de 20 jornalistas foram atacados no início de 2023, apesar de o país ter subido 11 lugares para o 112.º, e Madagáscar (100.º), onde dez jornalistas foram visados durante os protestos pré-eleitorais.

Na República Democrática do Congo (123.º), a detenção do jornalista Stanis Bujakera, a aguardar julgamento devido a uma acusação forjada, é dado como um exemplo das tentativas frequentes dos políticos de intimidação da comunicação social.

Noutros casos, salientou a ONG, os políticos tentam instrumentalizar a comunicação social criando os seus próprios meios, como no Senegal (94º), na RDCongo e na Nigéria, ou, no caso do Togo, usaram os reguladores para tomar “medidas arbitrárias e desproporcionadas” contra jornalistas e empregadores.

Zimbabué (116.º lugar), Gabão (56.º) e Guiné-Conacri (78.º) subiram no Índice, mas a RSF afirma que as autoridades políticas desses países reforçaram o controlo sobre as notícias e a informação no período anterior às eleições, desligando arbitrariamente a Internet, expulsando jornalistas estrangeiros ou interferindo nas emissões de rádio e televisão.

As restrições são frequentemente alargadas a meios estrangeiros, como vários países do Sahel fizeram a meios de comunicação social estrangeiros, principalmente franceses, como a France 24, a RFI e a TV5 Monde.

O Níger (80.º lugar), Burkina Faso (86.º) e Mali (114.º) desceram no Índice em consequência das medidas adotadas pelas juntas militares que tomaram o poder através de golpes de Estado para obstruir o trabalho dos jornalistas.

No norte de África, jornalistas que criticam a manutenção do Presidente da Tunísia (118º), no poder desde 2019, foram detidos e interrogados, à semelhança do que acontecia antes da revolução de 2010/11.

A RSF elogiou melhorias na Tanzânia (97.º lugar), que subiu 46 posições, e na Mauritânia (33.º).

Marrocos (129º) registou uma subida no indicador político, mas apenas devido à ausência de novas detenções, pois a perseguição de jornalistas, nomeadamente judicial, mantém-se naquele país.

O Índice Mundial da Liberdade de Imprensa, publicado anualmente pela Repórteres sem Fronteiras, avalia as condições para o jornalismo em 180 países e territórios.

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