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AÇORES: FIM DA MUDANÇA DE HORA PODE PREJUDICAR A AGROPECUÁRIA

Nos Açores, o relógio marca uma hora mais cedo do que no continente e Madeira, mas mesmo assim está desfasado da hora real, segundo o professor Félix Rodrigues, que defende a manutenção dos horários de verão e de inverno.

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Nos Açores, o relógio marca uma hora mais cedo do que no continente e Madeira, mas mesmo assim está desfasado da hora real, segundo o professor Félix Rodrigues, que defende a manutenção dos horários de verão e de inverno.

“Quanto maior for o desfasamento entre a realidade e aquilo que é oficial, mais problemas teremos em termos do comportamento biofísico de determinados animais. Isto é mais crítico em zonas de produção agropecuária, como é o caso dos Açores”, adiantou, em declarações à Lusa, o docente da Universidade dos Açores.

Segundo Félix Rodrigues, neste momento já existe no arquipélago um desfasamento de uma hora entre o tempo real e o que marca o relógio, devido à necessidade de aproximação do horário do resto do país.

“Há aqui um conjunto de implicações imediatas especialmente no que diz respeito a transações comerciais. Quando nós queremos comunicar entre bancos, por exemplo, o facto de os bancos no continente e nos Açores funcionarem a horas diferentes produz inconvenientes, porque a hora a que se processa uma transação nos Açores pode levar a que no continente esteja fechado”, explicou.

No final de março, o Parlamento Europeu pronunciou-se a favor do fim da mudança de hora bianual, a partir de 2021.

Para o investigador da Universidade dos Açores, licenciado em Física e doutorado em Ciências do Ambiente, Portugal vai sentir os efeitos dessa medida, porque já tem um desfasamento da hora real, mas no arquipélago a diferença será ainda mais significativa.

“À medida que o dia vai passando, a terra vai rolando e, portanto, o meio-dia real coincide com a hora exata em que o Sol se encontra sobre nós. Quando nós passamos a ter horas oficiais que alteram esta lógica, altera-se também o período de luz e de escuridão”, sustentou.

Nos Açores, esse impacto ganha ainda maior dimensão pelo peso da agropecuária, porque os animais não respondem ao relógio, mas à luz.

“Não é o facto de oficialmente alterarmos a hora que vai fazer com que o ritmo dos animais se altere. Os animais têm um ciclo de comer, de produzir leite e de dormir, que corresponde exatamente aos períodos de luz e de ausência de luz”, frisou o professor da academia açoriana.

No passado, houve uma tentativa de uniformização de horários em Portugal, com as regiões autónomas e o continente a adotarem o horário do meridiano de Greenwich, mas a experiência gerou protestos e durou pouco tempo.

“Eu lembro-me de esta experiência ter corrido muito mal, porque os animais não produziam leite na altura em que estavam a ser ordenhados, porque ainda não estava na altura certa da ordenha, estava desfasado duas horas”, recordou.

Além dos prejuízos que a medida provocou em alguns setores de produção, houve um maior consumo de energia elétrica, porque o Sol nascia mais tarde.

“Houve um aumento dos gastos energéticos, porque todas as crianças passaram a ir para a escola completamente às escuras. Tinha de se andar com a luz acesa até às 10:00 da manhã”, referiu Félix Rodrigues.

LUSA

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PORTO: CRIANÇAS PEDALAM POR MELHORES CONDIÇÕES PARA O USO DA BICICLETA

A “Kidical Mass”, uma massa crítica de crianças que reivindica melhores condições cicloviárias, atravessará, no sábado, o Porto e Matosinhos para “mostrar a bicicleta como alternativa” de mobilidade e por melhores infraestruturas, incluindo na Avenida da Boavista.

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A “Kidical Mass”, uma massa crítica de crianças que reivindica melhores condições cicloviárias, atravessará, no sábado, o Porto e Matosinhos para “mostrar a bicicleta como alternativa” de mobilidade e por melhores infraestruturas, incluindo na Avenida da Boavista.

“A ‘Kidical Mass’ tem um foco principal nas crianças e jovens. No entanto, ela é inspirada noutro movimento mais alargado, que é a Massa Crítica, a ‘Critical Mass’ [em inglês], que já é um movimento mais antigo e que passa por um trajeto em bicicleta, em grupo, com o objetivo de dar visibilidade a quem utiliza a bicicleta, mostrar a bicicleta como alternativa, e reivindicar direitos para quem se quer deslocar dessa forma”, explica à Lusa Vera Diogo, uma das organizadoras.

Segundo a também presidente da associação MUBi — Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta, “as crianças são também residentes das cidades e não têm o mínimo de possibilidades de ter usufruto da cidade da forma que merecem e que precisam“.

“Não têm condições de segurança, não têm espaços verdes suficientes, não têm possibilidade de se deslocar de bicicleta ou a pé sem acompanhamento porque temos as velocidades que temos nas nossas ruas e não temos infraestrutura suficiente, até para andar a pé, e ainda menos para andar de bicicleta”, descreve.

Vera Diogo vinca que as crianças “já são pessoas hoje”, e apesar de estarem “a ser preparadas continuamente para o futuro, já têm necessidades e direitos”, um dos quais à circulação na via pública.

“Tendo em conta a fase da vida em que estão, uma fase muito importante de desenvolvimento, o facto de não terem um mínimo de atividade física tem grandes consequências”, pelo que a “atividade física e mesmo o contacto com o ambiente exterior, com os elementos naturais, faz muita diferença a nível de desenvolvimento e de estabilidade emocional dos miúdos”, diz.

As principais reivindicações, semelhantes às dos adultos que tentam andar de bicicleta no Porto, “passam por haver infraestrutura segura, rotas seguras para as escolas, redução das velocidades nas localidades a 30 quilómetros por hora“, no fundo “medidas que permitam proteger e promover formas de deslocações mais ativas, particularmente nestas faixas etárias e nos contextos à volta das escolas”.

No sábado, pelas 15h00, os comboios ciclistas partem do Porto (Praça da República) e de Matosinhos (Escola Fernando Pinto de Oliveira), e terminam no Parque da Cidade, onde haverá “um piquenique, um convívio, umas brincadeiras para os miúdos”.

Para quem começa no Porto, o percurso será feito através da Avenida da Boavista, cujas obras para receber o “metrobus” são alvo de críticas por parte dos utilizadores de bicicleta e consideradas anacrónicas.

“É um retrocesso em toda a medida, porque não só não se vai completar a ciclovia que estava planeada estar em toda a avenida, como se vai cortar um troço daquela que existe, e vai-se colocar um novo meio de transporte que (…) não vai retirar nenhum espaço ao automóvel”, afirma Vera Diogo à Lusa.

Em causa está o facto de na parte nascente da Avenida da Boavista não existir qualquer ciclovia e continuarem duas faixas para automóvel em cada sentido — além do canal do “metrobus” — fazendo com que o ambiente para os automobilistas possa ficar “mais convidativo à velocidade”.

“O que está a ser feito, nesta altura do campeonato, em 2024… não passa pela cabeça de ninguém que uma cidade esteja a fazer isto, a retroceder em vez de avançar em condições para a mobilidade ativa. Não faz sentido nenhum“, contesta Vera Diogo, admitindo que “o facto da Massa Crítica de crianças passar ali é simbólico”.

A responsável lembra que naquela zona “há bastantes comunidades educativas que poderiam usufruir muito da ciclovia, já para não falar de todas as deslocações até à praia, que é uma ligação importante entre o Porto e Matosinhos”.

“É mesmo um ‘tiro no pé’. Não se percebe como é que estas decisões são tomadas”, assinala.

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AMARANTE: DOIS HOMENS DETIDOS POR SUSPEITA DE ROUBO DE AUTOMÓVEIS

A GNR de Amarante deteve, no sábado, dois homens suspeitos da prática de crimes relacionados com automóveis, incluindo furtos e burla informática, tendo sido possível recuperar duas viaturas, informou esta quinta-feira a autoridade.

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A GNR de Amarante deteve, no sábado, dois homens suspeitos da prática de crimes relacionados com automóveis, incluindo furtos e burla informática, tendo sido possível recuperar duas viaturas, informou esta quinta-feira a autoridade.

Em comunicado, a GNR refere que os suspeitos, de 29 e 34 anos, terão furtado e usado veículos, além de alegada prática de burla informática e falsificação de matrículas.

As viaturas terão sido furtadas em várias localidades do norte e centro do país.

Durante a ação de investigação, apurou-se que os suspeitos atuavam principalmente em locais junto a igrejas e cemitérios, aproveitando a ausência das pessoas nas horas dos cultos”, lê-se na informação.

Os militares realizaram duas buscas domiciliárias e duas em veículos, resultando na apreensão e recuperação de diverso material, nomeadamente quatro viaturas.

Dois desses automóveis tinham sido furtados nos dias 15 de outubro e 10 de dezembro de 2023, nas localidades de Vidago (Chaves, distrito de Vila Real) e Sever do Vouga (distrito de Aveiro), respetivamente.

A GNR também apreendeu três telemóveis, seis chapas de matrículas falsas, artigos de vestuário, diversos documentos, duas máquinas fotográficas, uma caixa de ferramentas, um saco com raquetes de ténis, vinte baterias, duas coleiras de animais, uma catana e 100 euros em dinheiro.

Além dos homens detidos, foi constituído arguido um terceiro suspeito, de 44 anos.

O arguido de 34 anos vai aguardar o decurso do processo judicial em prisão preventiva até colocação de pulseira eletrónica.

Ao suspeito de 29 anos foi decretada a medida de coação de apresentações periódicas no posto policial da área de residência e proibição de contactos com os demais arguidos.

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