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NACIONAL

PORTUGUESAS CASADAS COM JIHADISTAS PODERÃO REGRESSAR A PORTUGAL

Portugal, como outros governos europeus, está a preparar o regresso de mulheres e crianças que se encontram nos campos de detenção de ‘jihadistas’, mas a operação levanta muitas dúvidas e poderá obrigar a criar um regime excecional de reintegração.

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Portugal, como outros governos europeus, está a preparar o regresso de mulheres e crianças que se encontram nos campos de detenção de ‘jihadistas’, mas a operação levanta muitas dúvidas e poderá obrigar a criar um regime excecional de reintegração.
“Essa situação suscita problemas relevantes e sensíveis de segurança nacional e europeia e requer uma análise ponderada”, admitiu à Lusa fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O Governo já tinha reconhecido estar a analisar a situação das mulheres e das crianças portuguesas que estiveram voluntariamente ligadas ao grupo ‘jihadista’ e estão em campos de detenção, sem adiantar, no entanto, qual a decisão.

A questão tem de ser analisada em “articulação com vários serviços do Estado português e atendendo ao cumprimento das obrigações internacionais que vinculam Portugal, designadamente no quadro europeu”, recordou o ministério.

A Lusa questionou alguns especialistas, quer de Direito Internacional quer de Direito Penal, e todos foram unânimes numa posição: a decisão do que fazer às mulheres e crianças que pedem para regressar tem de ser política.

“Não pode ser uma decisão geral e abstrata”, defendeu à Lusa o professor de Direito Penal e investigador de Direitos Humanos Mário Monte.

“Estão em causa pessoas que podem ter estatuto de infratores como podem ter estatuto de vítimas”, referiu, sublinhando que quem cometeu infrações “tem de ser julgado”, mas quem não o fez também tem de ter uma resposta adequada, “que terá de ser humanitária”.

Segundo as autoridades portuguesas, há pelo menos 20 crianças portuguesas ou lusodescendentes localizadas em três campos de detenção e oito mulheres que viajaram para a Síria com os portugueses que se juntaram ao grupo ‘jihadista’. Pelo menos duas já pediram ao Estado português ajuda para regressar.

“Este é um problema que se tem colocado a nível internacional: como receber estas pessoas que, de alguma forma, estiveram ligadas ao Estado Islâmico”, alegou o professor de Direito Penal Pedro Freitas, lembrando que “é preciso perceber até que ponto terão cometido algum ato criminoso”.

Caso se verifique que estiveram envolvidas em crimes e em atos terroristas, Pedro Freitas não tem dúvidas: “A ordem jurídica portuguesa trata do crime de terrorismo e prevê sanções, nomeadamente penas de prisão” que podem ir até aos 15 anos.

Mas, para este especialista em Direito Penal, esta sanção não pode ser a única solução.

“É preciso um trabalho complementar que tem de ser levado a cabo não apenas pelo sistema formal de Justiça, mas também por psicólogos, criminólogos e outros profissionais que ajudem a reabilitar estas pessoas”, disse.

Além disso, acrescentou, impõe-se também uma questão humanitária, não só por se tratar de pessoas que precisam de auxílio, como por englobar crianças.

“Sem dúvida, grande parte do que se pode vir a fazer passará, por um lado, pela criação de um regime excecional de reintegração” e, por outro, “por uma solução concertada intergovernamental”, avançou o especialista em Direito da União Europeia Pedro Froufe.

De acordo com este professor, “os quadros e institutos clássicos do Direito – quer do Direito da União Europeia, quer do Direito Internacional, quer dos direitos criminais de cada Estado — não oferecem uma solução adequada” para um “problema que é relativamente novo ou impensado”.

Por isso, defende Pedro Froufe, é preciso “criar um regime” especial para reintegrar as mulheres e crianças que querem voltar a Portugal, o que “também depende da vontade política”.

A inexistência de uma solução adequada para o problema foi também referida pelo presidente da Sociedade Portuguesa de Direito Internacional, Manuel Ribeiro.

“Há países da Europa que têm previstas nos seus ordenamentos jurídicos formas de tratar estas situações”, mas “em Portugal, isso não está previsto”, corroborou.

No entanto, Manuel Ribeiro não duvida do direito destas mulheres e crianças a regressar e serem reintegradas em Portugal.

“Se elas se apresentarem aqui em Portugal, a sua entrada não pode ser impedida”, garantiu, acrescentando que “em relação às crianças que têm nacionalidade portuguesa”, a questão nem se põe.

Se em relação às mulheres adultas, Manuel Ribeiro considera que se pode colocar a dúvida sobre a obrigação do Estado em ir buscá-las à Síria ou ao Iraque, em relação às crianças não parece haver razão para que não sejam trazidas para o país.

Apesar das dúvidas, o presidente da sociedade de Direito Internacional reconhece que “o Estado português tem adotado sempre a posição de desenvolver todos os esforços para fazer regressar os cidadãos portugueses que se encontrem numa situação de perigo” e estas pessoas estão em risco, “quanto mais não seja de saúde”.

LUSA

NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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NACIONAL

GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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