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VILA REAL: MILITARES EM PRONTIDÃO PARA OS INCÊNDIOS

O Regimento de Infantaria n.º 13 (RI13), em Vila Real, terá um efetivo de 40 militares em prontidão, entre junho e outubro, para missões de deteção, rescaldo e vigilância pós-incêndio, disse hoje o comandante da unidade.

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O Regimento de Infantaria n.º 13 (RI13), em Vila Real, terá um efetivo de 40 militares em prontidão, entre junho e outubro, para missões de deteção, rescaldo e vigilância pós-incêndio, disse hoje o comandante da unidade.

O comandante José Dias Lages aproveitou as comemorações do dia do Regimento de Infantaria n.º 13 para fazer um balanço da atividade desenvolvida pelo RI13 e referiu que, nesta época crítica de incêndios, serão empenhados 40 militares, distribuídos por dois módulos de intervenção e patrulhas.

A missão dos militares, que será cumprida entre junho e outubro, inclui operações de deteção de fogos, rescaldo e vigilância pós-incêndio.

“Este regimento tem dois módulos de intervenção que estão prontos a atuar à ordem, em qualquer ponto do território nacional, assim que nos for solicitado”, afirmou o comandante aos jornalistas.

Em 2018, segundo o coronel, foram empenhados diariamente, entre junho e outubro, 16 militares, no distrito de Vila Real, que percorreram mais de 41.000 quilómetros.

Em simultâneo, o regimento manteve dois módulos de intervenção que efetuaram 45 patrulhas de vigilância e deteção nos distritos do Porto, Vila Real, Bragança e Castelo Branco.

José Dias Lages disse ainda que, também em Vila Real, é sentida a diminuição do número de militares.

“Temos um decréscimo efetivo de militares, nomeadamente na categoria de praça. Todo o Exército de uma forma geral está a sofrer desse problema e estamos a tentar, com tudo aquilo que nos é possível, cativar os jovens para que sirvam nesta instituição”, salientou.

No seu discurso, José Dias Lages elencou o trabalho desenvolvido pelo gabinete de apoio ao público de Vila Real, que abrange 16 concelhos e que este ano efetuou 62 candidaturas, das quais resultaram 14 incorporações.

“Já este ano foram incrementadas significativas ações de divulgação com o desígnio de aumentar a atratividade pela carreira das armas, nomeadamente na categoria das praças”, salientou.

O RI13 possui o único simulador de condução dinâmico Pandur do país para a formação e treino, num cenário idêntico ao real, dos condutores e chefes desta viatura blindada de rodas.

O simulador de condução dinâmica Pandur II 8X8 está inserido no polo de formação da Escola das Armas, instalado no RI13 e que, num ano, efetuou 13 cursos de chefes e condutores de viaturas blindadas, envolvendo um total de 124 formandos.

O regimento tem também contribuído, nos últimos anos, para muitas missões internacionais das Forças Nacionais Destacadas (FND).

Segundo José Dias Lages, um pelotão com cerca de 35 militares vai ser projetado em maio para o Afeganistão e, no segundo semestre deste ano, o RI13 irá aprontar uma companhia que será projetada também para o Afeganistão em 2020.

O regimento está instalado há 136 anos em Vila Real.

LUSA

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MATOSINHOS: UMA BREVE VIAGEM PELA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA CONSERVEIRA

Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.

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Num país com uma costa rica em peixe e tradições culinárias milenares, a indústria de conservas de peixe destaca-se como um pilar da economia e cultura portuguesas. Em Matosinhos, esta indústria floresceu, deixando um legado que merece ser contado e celebrado.

Primórdios e Expansão (Séc. XIX – XX)

A história da indústria de conservas em Matosinhos remonta ao século XIX, quando a proximidade do mar e a abundância de peixe fresco impulsionaram o surgimento das primeiras fábricas. Estas pequenas empresas, muitas vezes familiares, utilizavam técnicas artesanais para conservar o peixe, garantindo o seu consumo ao longo do ano.

No início do século XX, a indústria de conservas em Matosinhos experimentou um crescimento significativo. A modernização das fábricas, com a introdução de maquinaria e novas tecnologias, permitiu aumentar a produção e diversificar os produtos. As conservas de sardinha, atum e cavala tornaram-se um símbolo de Portugal, sendo exportadas para diversos países e apreciadas pela sua qualidade e sabor.

Apogeu e Reconhecimento (Séc. XX)

As décadas de 50 e 60 foram de ouro para a indústria de conservas em Matosinhos. As fábricas operavam a todo o vapor, empregando milhares de pessoas e contribuindo para o desenvolvimento da região. As conservas de peixe de Matosinhos eram reconhecidas internacionalmente, conquistando prémios e distinções em feiras e exposições.

O sucesso da indústria de conservas em Matosinhos deveu-se a vários fatores, como a qualidade do peixe, a experiência dos trabalhadores, o investimento em tecnologia e a forte ligação à tradição. As conservas de peixe tornaram-se um produto de excelência, representando o melhor de Portugal e da sua gastronomia.

Desafios e Adaptação (Séc. XXI)

No entanto, o século XXI trouxe novos desafios para a indústria de conservas em Matosinhos. A globalização, a concorrência de outros países e as mudanças nos hábitos de consumo exigiram uma adaptação constante. As fábricas modernizaram-se, investindo em novas tecnologias e processos de produção, e apostaram na diversificação de produtos, como as conservas gourmet e os produtos biológicos.

O Legado e o Futuro

Apesar dos desafios, a indústria de conservas em Matosinhos mantém-se viva, continuando a produzir conservas de peixe de alta qualidade. As fábricas, muitas delas centenárias, são um testemunho da história e da cultura da região, preservando técnicas artesanais e transmitindo conhecimentos de geração em geração.

A indústria de conservas em Matosinhos representa um legado valioso, que deve ser preservado e valorizado. As conservas de peixe são um produto único, com um sabor autêntico e uma história rica, que merece ser apreciado e divulgado. O futuro da indústria de conservas em Matosinhos passa pela inovação, pela sustentabilidade e pela valorização do património cultural, garantindo que este setor continue a ser um pilar da economia e da identidade portuguesas.

Uma viagem no tempo pela história da indústria conserveira de Matosinhos é uma imersão num universo de tradição, sabor e cultura. As conservas de peixe são um tesouro gastronómico que merece ser descoberto e apreciado, representando o melhor de Portugal e da sua gente.


Artigo gerado por AI

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PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA

O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.

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O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.

“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.

O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.

Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.

“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.

Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.

Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.

“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.

Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.

Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.

O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.

Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.

Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.

As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.

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