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EDUARDO VÍTOR RODRIGUES ESPERA ‘BOM SENSO’ SOBRE NORMA DA CNE

O presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, disse hoje que espera ‘mais bom senso’ e que ‘se respeite a inteligência das pessoas’ no que se refere às normas da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

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O presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, disse hoje que espera “mais bom senso” e que “se respeite a inteligência das pessoas” no que se refere às normas da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

“Esta decisão é para a Câmara de Gaia, mas espero que seja de alguma jurisprudência porque fica claro que quando não estão em jogo interesses político partidários diretos, não há crime. O lançamento de pânico não fez sentido nenhum e criou alguma hostilidade contra a CNE, que é uma entidade que deve ser respeitada, mas desta vez pôs-se a jeito de ser criticada. Foi de um radicalismo atroz, mas felizmente reconheceu”, referiu o autarca de Gaia.

A decisão à qual Eduardo Vítor Rodrigues se refere é a de arquivar uma queixa que deu entrada na CNE contra a Câmara de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, enviada pela Associação Musical Concerto, instituição que o autarca diz ser “falsa e inexistente”, razão pela qual o também presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP) também deseja que “o país reflita e inicie um debate”.

“As instituições estão-se a deixar levar por uma espécie de dignificação do anonimato. Este caso é ainda pior porque é uma associação inexistente. Em vez de dar tanto valor a denúncias anónimas ou de associações inventadas, sugeriria que a CNE pensasse em enviar este assunto para o Ministério Público e para a Polícia Judiciária”, apontou o autarca.

Já questionado sobre se a Câmara pondera tomar essa posição, Eduardo Vítor Rodrigues respondeu: “Vamos ver como evoluiu a tomada de posição da CNE. Não me anteciparei à CNE, mas se ninguém fizer nada esse debate tem de ser lançado”.

A queixa que deu entrada na CNE dizia respeito a publicações nas redes sociais da autarquia sobre violência no desporto, isto depois de no início de março uma nota informativa da CNE a fazer uma interpretação restrita e rigorosa da lei criada em 2015, pelo então governo do PSD/CDS ter gerado muitas críticas a nível nacional.

No entender da CNE, os executivos, nacional ou camarários, não podem fazer publicidade institucional “de atos, programas, obras ou serviços” a partir do momento em que é publicado o decreto de lei a marcar a data das eleições, sendo que a lei é válida para qualquer tipo de eleições, sejam autárquicas, Legislativas ou Europeias.

Entretanto a CNE decidiu arquivar a queixa contra Gaia, justificando que “os factos subjacentes não se enquadram no âmbito de publicidade institucional”.

“Satisfeito, mas triste também porque a Câmara Municipal teve prejuízos com isto. Apesar de não concordar, respeitei a lei e respeitei o que a CNE tinha definido e isso levou a dispêndios sérios, levou a suspensão de notícias e de informação aos munícipes de coisas que eram de alguma relevância municipal”, referiu Eduardo Vítor Rodrigues, acrescentando que neste intervalo entre queixa e decisão a autarquia retirou os ‘outdoors’ e deixou de distribuir o boletim informativo que é meramente informativo.

“Cumprir a lei trouxe inconvenientes que afinal fica demonstrado que não fazia mal nenhum e é preciso discutir enquanto país outra questão: é que neste momento uma carta anónima, a carta anónima tem o exato tratamento e a exata dignidade institucional de uma carta assinada por mim”, reiterou.

O líder da AMP espera “mais bom senso” para o futuro, mas, disse, sobretudo que se “respeite a inteligência das pessoas”.

“Qualquer leigo percebe quando se está a fazer protagonismo bacoco com fins eleitoralistas ou quando se está a fazer o trabalho normal. Independentemente dos exageros da CNE é preciso ter respeito pela inteligência das pessoas. O cidadão que parece distraído e pouco empenhado na vida política é o mesmo que olha para tudo isto e sabe distinguir se o presidente da Câmara está a fazer uma ação normal ou se está a fazer uma jogada oportunista político partidária”, concluiu.

LUSA

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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