Ligue-se a nós

NACIONAL

HÁ 110 MIL PORTUGUESES EM RISCO DE POBREZA E PRIVAÇÃO

Quase 110 mil portugueses viviam no ano passado em risco de pobreza, privação material severa e quase sem trabalhar, entre 2,2 milhões de pessoas que estavam em risco de pobreza ou exclusão social, sobretudo nas zonas norte e centro.

Online há

em

Quase 110 mil portugueses viviam no ano passado em risco de pobreza, privação material severa e quase sem trabalhar, entre 2,2 milhões de pessoas que estavam em risco de pobreza ou exclusão social, sobretudo nas zonas norte e centro.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados hoje, sobre Rendimentos e Condições de Vida, no ano passado havia 2.223 mil pessoas que estavam em risco de pobreza ou exclusão social.

Neste número estão incluídas 1.777 mil pessoas que estavam em risco de pobreza em 2017, 532 mil que viviam em agregados com intensidade laboral ‘per capita’ muito reduzida em 2017, e 615 mil pessoas que viviam em privação material severa em 2018.

“Deste conjunto, 109 mil pessoas encontravam-se simultaneamente nas três condições adversas: pobreza, privação e baixa intensidade laboral”, refere o INE.

A intensidade laboral ‘per capita’ é o grau de participação dos membros de um agregado familiar no mercado de trabalho e o INE explica que “consideram-se em intensidade laboral ‘per capita’ muito reduzida todas as pessoas com menos de 60 anos que (…) viviam em agregados familiares em que a população adulta dos 18 aos 59 anos (excluindo estudantes) trabalhou, em média, menos de 20% do tempo de trabalho possível”.

Já a privação material severa tem a ver com os casos em que uma família não tem acesso, por motivos económicos, a pelo menos quatro de nove itens, sendo que dentro desses nove itens estão matérias como férias, conseguir pagar uma despesa inesperada, ter televisão a cores ou máquina de lavar roupa.

Segundo o INE, na sequência dos números anteriores, a taxa de pobreza ou exclusão social foi de 21,6% em 2018, menos 1,7 pontos percentuais do que em 2017.

Tendo por base os indicadores pobreza, privação material e intensidade laboral reduzida, o risco de pobreza ou exclusão social é “bastante mais elevado nas regiões autónomas dos Açores (36,4%) e Madeira (31,9%).

No entanto, apesar de a proporção de pessoas em pobreza ou exclusão social ser mais elevada nas regiões autónomas, o número de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social está sobretudo concentrado nas regiões Norte (814 mil) e Centro (514 mil), que juntas totalizam 60% do total de pessoas afetadas no país.

Relativamente às quase 1,8 milhões de pessoas em risco de pobreza em 2017, o INE constatou que, nesse ano, o limiar de pobreza foi de 467 euros por mês, mais 3% do que em 2016, sendo o valor mediano nacional de 9.346 euros/ano. Nesse ano, a Área Metropolitana de Lisboa foi a única região com um rendimento mediano (10.943 euros) superior à mediana nacional.

Olhando para os outros dois indicadores, no que refere à intensidade laboral para 2017, este item foi 10% superior nas regiões autónomas, enquanto as regiões Centro, Algarve e Área Metropolitana de Lisboa tinham uma intensidade abaixo da média nacional de 7,2%.

Por outro lado, o Alentejo foi a região com menos pessoas afetadas pela privação material severa em 2018, com uma taxa de 4,5%, contra os Açores que teve a taxa mais elevada e chegou aos 12%.

Ainda assim, a maioria dos residentes em privação material severa viviam na região Norte (229 mil) e na Área Metropolitana de Lisboa (164 mil).

LUSA

Publicidade

HELPO, EU CONSIGNO EU CONSIGO, IRS 2024
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

DEIXE O SEU COMENTÁRIO

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

NACIONAL

CASO EDP: MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE NOVE ANOS DE PRISÃO PARA MANUEL PINHO

O Ministério Público (MP) pediu hoje uma pena não inferior a nove anos de prisão para o ex-ministro da Economia Manuel Pinho no julgamento do caso EDP, no qual responde em tribunal por corrupção passiva, fraude e branqueamento.

Online há

em

O Ministério Público (MP) pediu hoje uma pena não inferior a nove anos de prisão para o ex-ministro da Economia Manuel Pinho no julgamento do caso EDP, no qual responde em tribunal por corrupção passiva, fraude e branqueamento.

“O que é relevante do nosso ponto de vista nestes crimes: a censura criminal. Não são crimes de impulso, são crimes ponderados. Neste caso é relevante uma pena que tem de garantir a censurabilidade e que o crime não compensa”, afirmou o procurador Rui Batista, no final das alegações finais no julgamento no Juízo Central Criminal de Lisboa.

Para o procurador, “uma pena final não inferior a nove anos de prisão será adequada à censura dos crimes”.

Para o antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, o MP pediu seis a sete anos de pena de prisão efetiva, enquanto para a mulher do ex-governante, Alexandra Pinho, foi defendida a aplicação de uma pena de quatro anos, suspensa na execução.

Durante cerca de quatro horas, o magistrado do MP recuperou os argumentos da acusação e passou em revista a prova produzida ao longo de cerca de sete meses de julgamento, considerando ter ficado provada a existência de um “acordo corruptivo” entre Ricardo Salgado e Manuel Pinho para que este último atuasse em defesa dos interesses do Grupo Espírito Santo (GES) enquanto estivesse no exercício de funções públicas.

Manuel Pinho, em prisão domiciliária desde dezembro de 2021, está a ser julgado no caso EDP por corrupção passiva para ato ilícito, corrupção passiva, branqueamento e fraude fiscal.

A sua mulher, Alexandra Pinho, responde por branqueamento e fraude fiscal – em coautoria material com o marido -, enquanto o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, responde por corrupção ativa para ato ilícito, corrupção ativa e branqueamento.

LER MAIS

NACIONAL

POLÍCIA E GNR VÃO FISCALIZAR “ATENTAMENTE” O USO DE TELEMÓVEL AO VOLANTE

A PSP e a GNR vão estar nos próximos oito dias na estrada a alertar os condutores para os riscos do uso do telemóvel a conduzir, numa operação de fiscalização e sensibilização, foi hoje anunciado.

Online há

em

A PSP e a GNR vão estar nos próximos oito dias na estrada a alertar os condutores para os riscos do uso do telemóvel a conduzir, numa operação de fiscalização e sensibilização, foi hoje anunciado.

A campanha de segurança rodoviária “Ao volante, o telemóvel pode esperar” decorre entre terça-feira e 13 de maio.

A iniciativa conjunta da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), que é responsável pela sensibilização, e da Polícia de Segurança Pública (PSP) e Guarda Nacional Republicana (GNR), responsáveis pela fiscalização nas estradas, sobretudo aquelas com maior circulação, insere-se no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2024.

As ações de fiscalização previstas são: terça-feira, às 09:00, no Itinerário Complementar (IC) 2, ao quilómetro 33, em Lisboa; quarta-feira, às 15:00, na Rua Coronel Armando da Silva Maçanita, Portimão; quinta-feira, às 08:00, área de serviço de Almodôvar, no sentido Norte/Sul; sexta-feira, às 10:00, Avenida Lino de Carvalho, em Évora; e a 13 de maio, às 14:00, na Estrada Nacional (EN) 18, aos quilómetros 171/100, em Portalegre.

“A decorrer entre os dias 7 a 13 de maio, esta campanha tem como objetivo alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução”, lê-se num comunicado conjunto das entidades responsáveis pela campanha.

A ANSR, PSP e GNR lembram que “a utilização do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente, causando um aumento no tempo de reação a situações imprevistas”.

“A 50 Km/h, olhar para o telemóvel durante três segundos é o mesmo que conduzir uma distância de 42 metros com os olhos vendados, o equivalente a uma fila de 10 carros”, sustentam.

As entidades reforçam que “o uso do telemóvel ao volante é um risco para a segurança do próprio e dos outros”, salientando que o “uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito pelas regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões”.

A campanha que se inicia terça-feira é a quinta de 12 campanhas de fiscalização planeadas para 2024.

Até ao final do ano serão realizadas mais sete campanhas, uma por mês, com ações de sensibilização e de fiscalização.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO
A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
FAMALICÃO X BENFICA


RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% DANCE


WEBRADIO 100% INSPIRATION

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS