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ECONOMIA & FINANÇAS

86% DAS EMPRESAS NÃO PAGAM A HORAS

A percentagem de empresas que não cumprem os prazos de pagamento a fornecedores continua a aumentar e atingiu em abril os 86%, revela o barómetro da Informa D&B, divulgado hoje.

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A percentagem de empresas que não cumprem os prazos de pagamento a fornecedores continua a aumentar e atingiu em abril os 86%, revela o barómetro da Informa D&B, divulgado hoje.

“O comportamento de pagamentos das empresas em Portugal está a apresentar uma tendência claramente oposta à da maioria dos outros países”, refere no documento a empresa que reúne dados sobre o tecido empresarial.

De acordo com o barómetro de pagamentos Informa D&B, nos primeiros quatro meses de 2019 “não se registaram melhorias neste comportamento das empresas” e no final de abril verificou-se que “86% das empresas nacionais não pagavam dentro do prazo”.

O indicador tem vindo a degradar-se, passando de 17,4% de empresas cumpridoras em 2016, para 16% em 2017 e para 14,2% em 2018.

A média do atraso é de 28,7 dias, tendo chegado aos 28,8 em Fevereiro, sendo “um dos mais elevados desde 2015”, destaca a Informa D&B.

A grande maioria das empresas (65,4%) paga com um atraso até 30 dias, havendo 9,4% de empresas no final de Abril com atrasos superiores a 90 dias, “reflectindo também um agravamento face aos últimos anos”, indica a mesma fonte.

O atraso nos pagamentos a fornecedores “é um fenómeno transversal a todas as regiões do país e a todos os sectores de actividade”, sendo os sectores menos cumpridores o dos transportes (6%) e do alojamento e restauração (9,9%).

Já os sectores mais cumpridores são o das tecnologias de informação (17,8%), o grossista (16,4%) e o do retalho (16,4%).

No barómetro refere-se que quanto maior a dimensão da empresa, menor é a percentagem de empresas cumpridoras, verificando-se que 81,9% das grandes empresas pagam com atraso até 30 dias. Por sua vez, 76,9% das médias empresas pagam com atraso, enquanto 68,3% das pequenas empresas e 62,7% das microempresas o fazem.

O documento mostra ainda que em França, um dos principais parceiros comerciais de Portugal, 43,6% das empresas cumprem os prazos de pagamento a fornecedores.

“A redução dos prazos de pagamento é uma das atuais estratégias do Governo francês para promover a competitividade das empresas, nomeadamente através da obrigação de facturação electrónica, que começou em 2017 por se aplicar às grandes empresas e que está a ser extensível a todas as outras, terminando em 2020 com as micro empresas. Além disso, o Governo estabeleceu um regime de penalizações para empresas incumpridoras”, salienta a Informa D&B.

LUSA

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ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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ECONOMIA & FINANÇAS

RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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