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ECONOMIA & FINANÇAS

FMI RECOMENDA MAIS INVESTIMENTO E MAIS POUPANÇA DOS PORTUGUESES

O chefe da missão do FMI para Portugal destaca a necessidade de investimentos públicos em escolas e hospitais, pede ambição na continuação das reformas necessárias ao crescimento económico e aconselha os portugueses a poupar para a reforma.

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O chefe da missão do FMI para Portugal destaca a necessidade de investimentos públicos em escolas e hospitais, pede ambição na continuação das reformas necessárias ao crescimento económico e aconselha os portugueses a poupar para a reforma.

“É muito importante dar atenção ao investimento público, de modo a que estruturas como escolas e hospitais prestem os melhores serviços possíveis, tendo as suas instalações bem mantidas. Isso ajudaria os contribuintes a retirar valor das suas contribuições para os cofres do Estado”, afirmou Alfredo Cuevas, em entrevista à agência Lusa, em Lisboa.

Questionado sobre o aumento da carga fiscal, que atingiu um novo recorde nos 35,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) referiu que o aumento “reflete parcialmente a recuperação da economia”, estando num “máximo de ciclo que irá, em algum ponto, descer”.

O economista recordou que “os serviços públicos são a contrapartida dos impostos que o Estado recolhe” e, nesse sentido, “a qualidade dos serviços públicos é muito importante porque estes constituem o que os contribuintes recebem em troca daquelas contribuições”.

No dia em que se assinalam os cinco anos do fim do programa de ajustamento português, que ocorreu em 17 de maio de 2014, Alfredo Cuevas deixou uma mensagem em português para todos os portugueses, onde pediu ambição nas mudanças que é preciso fazer para a economia crescer mais e melhor.

“A economia está a crescer, as contas públicas estão muito melhor. As dívidas das empresas e das famílias estão mais baixas do que há uns anos. Muitos progressos têm sido feitos e é bom os portugueses estarem orgulhosos”, afirmou Alfredo Cuevas num balanço dos últimos cinco anos.

O responsável do FMI sublinhou, contudo, que “é preciso que esse ritmo de crescimento [económico] aumente para que as pessoas tenham um melhor nível de vida e a economia esteja mais resiliente perante os choques que vêm de fora”.

“É preciso continuar com o trabalho e é preciso ter a ambição para fazer as mudanças que a economia precisa para crescer mais e melhor”, salientou Alfredo Cuevas.

O economista alertou ainda que “o país está a envelhecer, as reformas ao longo do tempo vão ficar um pouco mais baixas e é preciso que as pessoas façam um esforço adicional e complementar com outras poupanças, além do valor que esperam receber da Segurança Social”.

Alfredo Cuevas salientou que “é preciso complementar” esse valor “com uma poupança própria”.

Em comunicado divulgado hoje, no final da missão ao abrigo do Artigo IV, o FMI indica que “o sistema de pensões poderia beneficiar de ajustamentos específicos, com o objetivo de reduzir os aumentos previstos das despesas relacionadas com o envelhecimento [da população] nos próximos anos e reduzir a desigualdade entre os pensionistas, como exigido pela legislação existente”.

O Fundo sugere ainda a “exploração de opções, incluindo incentivos fiscais, para encorajar esquemas complementares de poupança ocupacional e individual para a reforma”.

LUSA

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ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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