REGIÕES
ALCANENA DESENVOLVE PARCERIA PARA VALORIZAÇÃO DO RIO ALVIELA
A Câmara de Alcanena vai assinar, na quarta-feira, um protocolo para a valorização do Alviela, que visa uma intervenção regular, concertada entre várias entidades, de limpeza e conservação do rio e de conhecimento e preservação da biodiversidade.
A Câmara de Alcanena vai assinar, na quarta-feira, um protocolo para a valorização do Alviela, que visa uma intervenção regular, concertada entre várias entidades, de limpeza e conservação do rio e de conhecimento e preservação da biodiversidade.
A presidente da Câmara Municipal de Alcanena, Fernanda Asseiceira (PS), disse à Lusa que o protocolo, a ser assinado no último dia do Festival da Biodiversidade, no complexo das nascentes dos Olhos d’Água, vai envolver, além do município, a empresa municipal para a área ambiental, as juntas de freguesia, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, a Agência Portuguesa do Ambiente, a Agência Ciência Viva e a associação do Centro de Ciência Viva do Alviela (CCVA).
Segundo a autarca, o objetivo é aproveitar os recursos humanos e materiais, bem como o conhecimento de cada uma das entidades para desenvolver uma ação “concertada, planeada, regular”, na convicção de que as ações pontuais, como as que têm sido desenvolvidas, nomeadamente, pela associação CCVA e no âmbito do festival, são “insuficientes”.
“O rio precisa de uma intervenção de limpeza e de conservação do leito e das margens em todo o seu percurso, envolvendo os proprietários dos terrenos confinantes, e que a sua potencialidade na área do lazer se estenda a outros troços e não apenas à zona da nascente e que se reforce a consciência da importância da biodiversidade”, salientou.
Para a autarca, além da ação “mecânica, física de limpeza, é preciso reforçar o conhecimento”.
Sublinhando o facto de a assinatura do protocolo decorrer no Dia Internacional da Biodiversidade, 22 de maio, Fernanda Asseiceira referiu o relatório das Nações Unidas que adverte para o risco de extinção de mais de um milhão de espécies nas próximas décadas e do aumento significativo da poluição marítima na última década.
“Quando existem tantas entidades, tanto conhecimento adquirido, quando supostamente há maior sensibilização ambiental, e somos confrontados com estes resultados, significa que são áreas que continuam a ter de ser trabalhadas, colocadas na agenda de debate para que sejam tomadas ações concretas, porque as tomadas até aqui não surtiram o efeito desejado. Imagine-se o que seria se, mesmo assim, não tivessem acontecido”, declarou.
O Festival da Biodiversidade — OBSERVACARSO, que vai na sua terceira edição, foi lançado como “um alerta anual de consciências para a preservação do ambiente”, incluindo ações de “boas práticas” associadas a uma componente cultural, desportiva, gastronómica e de dinâmica associativa, que visam atrair público “para a causa”.
O evento, destacou, quer ganhar dimensão nacional e mesmo internacional.
O festival é financiado pelo programa comunitário Provere, no âmbito da rede iNature – Turismo Sustentável em Áreas Classificadas, cujo objetivo é atrair turismo para áreas protegidas, acrescentou.
O concelho de Alcanena tem uma vasta área integrada na Rede Natura 2000 e tem no seu território um Sítio RAMSAR (zona húmida classificada), o Polge Mira-Minde, pelo que, para a autarca, “faz todo o sentido o município posicionar-se na linha da frente nas questões relacionadas com o ambiente e com a biodiversidade”.
O festival decorre na praia fluvial dos Olhos d’Água (que aguarda classificação como área balnear), junto às nascentes do rio Alviela, tendo uma zona expositiva de stands institucionais e comerciais, outra de restauração, um palco para espetáculos, equipamentos para a realização de atividades radicais e de lazer, como salto negativo, ‘slide’, bicicletas, travessia do rio (manobras de cordas), ‘airbungee’, balão de ar quente, insufláveis, ‘slackline’, percursos pedestres interpretativos, canoagem, escalada, ‘slide’, ‘rapel’, tiro com arco.
Integra ainda atividades para crianças, como ateliês de pintura de moldes de animais (que integra a programação do 40.º Aniversário do Parque Natural das Serras d’Aire e Candeeiros), observação de animais e de plantas, filmes sobre áreas protegidas, entre outras iniciativas.
LUSA
REGIÕES
LISBOA-SEIXAL: POLÍCIA DESMANTELA “ESQUEMA” DE TRÁFICO DE DROGA
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) refere que efetuou na quinta-feira buscas domiciliárias nas freguesias do Lumiar (Lisboa) e de Fernão Ferro (Seixal), tendo detido dois homens, de 37 e 51 anos, suspeitos de tráfico de droga.
Na sequência desta operação, as autoridades apreenderam 8.931 doses de cocaína, 82.204 de haxixe, assim como 366.280 euros, três armas de fogo, 37 munições, três automóveis e dois motociclos de alta cilindrada, entre outros objetos.
Os detidos foram presentes ao Tribunal Judicial de Lisboa para primeiro interrogatório, aguardando medida de coação.
“A PSP tem vindo, de forma incisiva, a combater o tráfico na capital e a quem a ele se dedica, estratégia que se materializa na prossecução de dezenas de operações de investigação criminal nesta área”, sublinha a nota do Cometlis.
REGIÕES
PORTO: DUAS FAMÍLIAS DESPEJADAS DE CASAS MUNICIPAIS DEVIDO AO TRÁFICO DE DROGA
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
Fonte da autarquia esclareceu esta sexta-feira à Lusa que as duas famílias foram notificadas a 10 de maio pela empresa municipal responsável pela gestão do parque habitacional, Domus Social, de que teriam de sair das habitações.
A “ordem de despejo” foi acionada depois de um dos elementos das respetivas famílias ter sido condenado em tribunal.
“Num dos casos ficou ainda provado que a arguida pertencia a um grupo organizado, cabendo-lhe especificamente a função de armazenar a droga na habitação municipal e de fornecer outros traficantes com estupefacientes ali guardados”, refere.
Segundo o município, a família terá recorrido da ordem de despejo, mas o tribunal deu razão à Câmara do Porto.
“O município do Porto não permitirá a utilização das casas de habitação social para tráfico de droga e/ou quaisquer outros fins ilícitos”, salienta.
No final de março, a Câmara do Porto despejou outras quatro famílias, três no Agrupamento da Pasteleira e uma no bairro Dr. Pinheiro Torres, que também eram usadas para tráfico de droga.
“A resolução deste tipo de situações, para além de proteger e zelar pelo património municipal, visa, acima de tudo, garantir a segurança e qualidade de vida dos restantes moradores do parque de habitação pública e dos munícipes em geral”, acrescenta.
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