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ALFÂNDEGA DA FÉ RECUPERA DA ‘ROTURA FINANCEIRA’

A presidente da Câmara de Alfândega da Fé, Berta Nunes, informou hoje que o município transmontano saiu da rutura financeira em que se encontrava há uma década e que o colocou entre os mais endividados de Portugal.

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As contas da autarquia atingiram o rácio que as colocam abaixo do limiar do excesso de endividamento fixada na lei, passando de um valor superior a 400%, em 2009 para 229%, em 2018.

“Entramos na forma menos gravosa de excesso de endividamento”, resumiu a autarca. A Lei das Finanças Locais determina que um município entra em rutura financeira quando apresenta um rácio de dívida superior a 300% ou, noutra medida, um índice da dívida superior a três por cento. Segundo a mesma lei, um município está em equilíbrio financeiro com um rácio de 150% ou um índice de 1,5%.

A presidente socialista assumiu o cargo, pela primeira vez, em 2009, e recorda que herdou do PSD uma Câmara “em rutura financeira, “com um rácio da divida que chegou aos 400% e com um prazo médio de pagamento de 919 dias”.

Alfândega da Fé apresentava então o mais alto prazo de pagamento dos municípios portugueses de acordo com a Direção Geral da Administração Local (DGAL) e encontrava-se entre os mais endividados de Portugal.

A autarquia recorreu a vários programas nacionais de saneamento financeiro e “tem vindo a reduzir a dívida de forma sustentada”, com um decréscimo de seis milhões de euros, passando de 23 milhões, em 2009, para 17 milhões, em 2018.

O prazo médio de pagamento a fornecedores passou, segundo os dados municipais, de mais de 900 dias, em 2009, para20 dias, em 2018.

“Deixamos de estar em rutura financeira e entramos na forma menos gravosa de excesso de endividamento podendo, a partir deste ano de 2019, começar a diminuir os impostos municipais”, antecipa a presidente.

Berta Nunes promete descidas “em particular do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) e da derrama (aplicada às empresas”, que, nos últimos anos Alfândega da Fé foi obrigada a manter na taxa máxima por o município se estar em rutura financeira.

A autarca realçou ainda que esta evolução ocorreu “sem deixar de investir e aproveitar todos os fundos comunitários” e agradece a todos os colaboradores e fornecedores que, com a liderança do executivo, “passaram por estes momentos difíceis”.

LUSA

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ERMESINDE: A A4 VAI ESTAR CORTADA AO TRÂNSITO DURANTE A NOITE

A circulação na autoestrada (A) 4 vai estar encerrada nas noites de terça-feira para quarta-feira e de quarta-feira para quinta-feira, devido a obras, na zona da portagem do nó de Ermesinde, em Valongo, no sentido Porto-Amarante.

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A circulação na autoestrada (A) 4 vai estar encerrada nas noites de terça-feira para quarta-feira e de quarta-feira para quinta-feira, devido a obras, na zona da portagem do nó de Ermesinde, em Valongo, no sentido Porto-Amarante.

Segundo a concessionária BCR-Brisa irão decorrer trabalhos de manutenção na zona da praça de portagem, entre as 21h00 e as 06h00.

Nesse período, como alternativa, os automobilistas deverão sair pelo ramo de Ermesinde (sentido Porto-Amarante) até à rotunda de Ermesinde, seguindo na quarta saída da rotunda pela via da esquerda no sentido A4 para Vila Real-Valongo, retomando aí o percurso, indica a concessionária.

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VIANA DO CASTELO: NOVA FÁBRICA VAI CRIAR 500 POSTOS DE TRABALHO

O grupo CTS e Eaton vão abrir em Viana do Castelo, em fevereiro de 2026, uma fábrica de 50 milhões de euros e empregar 500 trabalhadores para produzir unidades de distribuição de eletricidade para os data center.

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O grupo CTS e Eaton vão abrir em Viana do Castelo, em fevereiro de 2026, uma fábrica de 50 milhões de euros e empregar 500 trabalhadores para produzir unidades de distribuição de eletricidade para os data center.

Filip Schelfhout, presidente executivo do CTS Group, que falava na apresentação pública do projeto de investimento na Câmara de Viana do Castelo, adiantou que a nova unidade, a instalar em terrenos situados entre as freguesias de Darque e Vila Nova de Anha, adiantou que a fábrica irá produzir, por ano, 400 toneladas de Unidades de Distribuição de Energia Elétrica (EPOD), para o mercado mundial de data center.

O responsável revelou que a empresa NordicEpod, que resulta da parceira entre o grupo norueguês CTS e a norte-americana Eaton, vai construir a nova fábrica nos 110 mil metros quadrados adquiridos em Viana do Castelo e que os 500 postos de trabalho diretos serão preenchidos com mão-de-obra qualificada, sobretudo engenheiros.

Com um total de construção de 21 mil metros quadrados, a área de produção ficará instalada em 12 mil metros quadrados.

O responsável adiantou que 90% da produção da unidade, que vai entrar em laboração no dia 01 de fevereiro de 2026, destina-se ao mercado europeu e do Médio Oriente, mas estimou entrar no mercado nacional e em outros, face ao crescimento do setor.

Quando começar a laborar, a fábrica irá “despachar”, através do porto de mar de Viana do Castelo, situado a menos de um quilómetro, 10 toneladas EPOD’s, por semana, e 450, por ano, estimando uma faturação anual de 650 milhões de euros.

Em declarações aos jornalistas, Francisco Reis CEO da BIMMS, que pertence ao grupo norueguês, explicou que os EPOD, que atingem 17 metros de comprimento e 3,5 de largura, são “equipamentos pré-fabricados de transformação de energia de média para baixa corrente que se destinam, essencialmente a suportar instalações críticas, como é o caso dos data centers que não podem ter falhas de energia”.

“Estamos a falar de data centers como a Amazon, Google, Meta, TikTok. São data centers que não podem deixar de ter energia elétrica porque se isso acontece o mundo para”, acrescentou.

Além do mercado externo, Francisco Reis disse que se espera o investimento esta segunda-feira anunciado venha a produzir para Portugal.

“O crescimento da fábrica pode ser feito em duas fases. Internamente terá duas linhas extra de produção que podemos ativar quando aumentar a procura, mas também podemos ativar a construção de outras fábricas, se for necessário servir outros mercados”, referiu.

Francisco Reis explicou que “a fábrica terá duas de produção, uma destinada aos EPOD e, outra, de produção de quadros elétricos”.

A “localização dos terrenos, junto ao porto de mar, a 10 minutos de distância do centro da cidade e a motivação do presidente da Câmara” determinaram a escolha de Viana do Castelo para a instalação da nova fábrica.

O autarca socialista Luís Nobre destacou a “magnitude do projeto e dos parceiros envolvidos”, num setor que considerou “emergente”, capaz de “ter um efeito de arrastamento de outros agentes económicos para se instalarem no concelho”.

“O volume de negócios da nova fábrica está estimado em 650 milhões de euros, por anos. Esse valor representa, atualmente, mais de metade das exportações de Viana do Castelo”, apontou.

Para Luís Nobre trata-se de “um investimento com uma forte componente de inovação e de impacto na nossa economia e na nossa riqueza”.

“Precisávamos deste projeto para tornar o nosso porto de mar num fator de criação de riqueza”, disse, referindo que no concelho estão instaladas mais de 30 multinacionais.

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