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LISBOA: LNEC AVISA QUE TRÊS EM CADA DEZ ESCOLAS ESTÃO EM MAU ESTADO

Três em cada dez escolas geridas pela Câmara Municipal de Lisboa e inspecionadas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) apresentavam instalações consideradas em “mau” estado, segundo um relatório cujos resultados foram apresentados na quarta-feira.

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Três em cada dez escolas geridas pela Câmara Municipal de Lisboa e inspecionadas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) apresentavam instalações consideradas em “mau” estado, segundo um relatório cujos resultados foram apresentados na quarta-feira.

O estudo do LNEC, encomendado em 2018 pela Câmara de Lisboa, avaliou o estado de conservação de 55 das 93 escolas de 1.º ciclo e jardins de infância geridos pela autarquia.

As restantes encontravam-se em obra ou tinham um projeto de obra, pelo que não se encontravam em condições de serem avaliadas, explicou o vereador com o pelouro da Educação, Manuel Grilo (BE, partido que tem um acordo de governação do concelho com o PS).

Os resultados do relatório, apresentados pelo engenheiro do LNEC António Vilhena, apontam que a maioria das escolas (31) apresentavam instalações consideradas em estado “médio” de conservação e 17 estavam em “mau” estado.

Dos 55 estabelecimentos englobados pelo estudo, apenas cinco apresentavam instalações em “bom” estado, uma em “péssimo” estado e também uma em “excelente” estado.

Relativamente às acessibilidades, 19 escolas foram classificadas com “excelente” e 18 “médio”, tendo sido identificadas más acessibilidades em 11 estabelecimentos e boas em sete.

No que toca aos equipamentos, o relatório refere que a maioria das escolas do 1.º ciclo e jardins de infância apresentavam-se em “bom” (16) ou “médio” estado (22), sendo que nove estavam em “mau”, duas em “péssimo” e cinco em “excelente” estado.

“Em termos de equipamentos de recreio, desportivos e mobiliário urbano, observa-se que o uso intenso a que são sujeitos, em particular o equipamento de recreio, e a deficiente escolha de materiais ou de manutenção conduzem a situações de degradação avançada”, lê-se na informação do relatório apresentada pelo LNEC.

De acordo com a informação apresentada pelo laboratório de engenharia, a Escola Básica Rosa Lobato Faria, o Jardim de Infância António José de Almeida e a Escola Básica Vale de Alcântara foram os estabelecimentos que se apresentavam em pior estado de conservação, enquanto o Jardim de Infância de Belém, a Escola Básica Mestre Arnaldo Louro de Almeida e o Jardim de Infância da Horta Nova estavam em melhor estado.

Uma versão preliminar do relatório obrigou a autarquia a encerrar a Escola Básica Vale de Alcântara e a Escola Básica São Sebastião da Pedreira, no final de março, e a fazer reparações em 29 estabelecimentos de ensino.

Em abril e maio, a Câmara de Lisboa “procedeu à realização de intervenções naquelas escolas [29] de modo a reparar ou a mitigar as situações registadas, o que permitiu a correção completa em 13 escolas e a mitigação de muitas das outras situações nas restantes escolas, havendo ainda trabalhos em curso”, segundo as informações apresentadas pelo LNEC.

As freguesias com mais escolas alvo deste estudo foram o Lumiar e Marvila (seis cada uma), sendo que nenhuma escola da freguesia do Parque das Nações faz parte do estudo, por ser uma “zona mais recente da cidade”, referiu António Vilhena.

As inspeções permitiram recolher informação sobre os estabelecimentos de ensino nos seguintes parâmetros: nível de conservação da estrutura física, nível de conservação dos equipamentos e mobiliário, nível de acessibilidade e estado de conservação global.

António Vilhena destacou que “a avaliação tem em consideração as condições observadas no momento da inspeção, admitindo-se que essas condições se podem alterar num curto período de tempo em virtude do modo de utilização das unidades”.

O engenheiro sublinhou também que a avaliação da gravidade de cada anomalia foi efetuada através da comparação entre “as condições atuais do imóvel e as condições que o mesmo proporcionava quando foi construído ou quando sofreu a última intervenção profunda”.

LUSA

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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