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FOGO QUEIMOU ENTRE 500 A 600 HECTARES NOS CONCELHOS DE ALIJÓ E MURÇA

O incêndio que deflagrou na quarta-feira em Ribalonga queimou “entre 500 a 600 hectares” de mato e pinhal nos concelhos de Alijó e Murça, disse o segundo comandante distrital de operações de socorro de Vila Real.

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O incêndio que deflagrou na quarta-feira em Ribalonga queimou “entre 500 a 600 hectares” de mato e pinhal nos concelhos de Alijó e Murça, disse o segundo comandante distrital de operações de socorro de Vila Real.

O alerta para o fogo foi dado pelas 15:00 de quarta-feira, na zona da aldeia de Ribalonga, concelho de Alijó, mas as fortes projeções provocadas pelo vento empurraram as chamas para o outro lado da Autoestrada 4 (A4), já no município de Murça.

O incêndio foi dado como dominado durante a madrugada e, esta manhã, permanecem no terreno quase 170 operacionais, apoiados por 50 viaturas e ainda um helicóptero.

O segundo comandante distrital de operações de socorro de Vila Real, Manuel Borges Machado, disse à agência Lusa que os operacionais estão atentos aos reacendimentos e destacou o “vento forte” como a principal preocupação.

De acordo com o responsável, uma estimativa inicial aponta para uma área ardida “entre os 500 e os 600 hectares”, principalmente de mato, mas também de pinhal.

Para este fogo, na quarta-feira chegaram a ser mobilizados perto de 350 operacionais e mais de uma centena de veículos, com grupos de reforço provenientes do Porto, de Braga e de Aveiro.

Duas pessoas ficaram feridas, um civil de 48 anos que sofreu queimaduras e um militar da Unidade Especial de Proteção e Socorro da GNR (ex GIPS), que se feriu num braço.

Também uma bombeira que estava a combater as chamas sentiu-se mal e foi retirada do teatro de operações.

O presidente da Câmara de Murça, Mário Artur Lopes, mostrou-se preocupado com o incêndio que esteve mesmo às portas da vila, sede do concelho, e apontou ainda prejuízos em vinhas, olivais e pomares.

O autarca de Alijó, José Paredes, afirmou à Lusa que o incêndio queimou a “melhor área de pinhal do concelho” e lamentou que, precisamente dois anos depois, o município tenha sido, outra vez, a ser atingido por um grande fogo.

Em julho de 2017, um grande incêndio deflagrou na madrugado do dia 16 e foi dado como extinto ao final da tarde do dia 18, depois de assolar aldeias como a Chã, Vila Chã, Santa Eugénia, Casas da Serra, Franzilhal e até Porrais, já no concelho de Murça, e ter destruído praticamente o trabalho de um ano inteiro na agricultura, tanto nas vinhas, algumas incluídas na Região Demarcada do Douro, como nos olivais, amendoais, nas hortas, pecuária, pastos para os animais e na apicultura.

PLI // JAP

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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