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INTERNACIONAL

JOSÉ VEIGA TERÁ AJUDADO FILHO DE PRESIDENTE DO CONGO A DESVIAR 50 MILHÕES

O empresário português José Veiga atuou como ‘testa de ferro’ do filho do Presidente congolês para quem terá ajudado a canalizar mais de 50 milhões de dólares de dinheiros públicos, revela a organização Global Witness.

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O empresário português José Veiga atuou como “testa de ferro” do filho do Presidente congolês para quem terá ajudado a canalizar mais de 50 milhões de dólares de dinheiros públicos, revela a organização Global Witness.

De acordo com uma nova investigação da Global Witness, o filho do Presidente da República do Congo e deputado, Denis Christel Sassou-Nguesso, terá “extorquido mais de 50 milhões de dólares do Tesouro congolês” através de uma rede de empresas “complexa e opaca” em vários países, incluindo Portugal.

A Global Witness concluiu que o filho do Presidente congolês era o destinatário do dinheiro desviado através de um esquema de contratos públicos com a empresa brasileira Asperbras, da qual José Veiga era intermediário no Congo.

Um dos contratos estabelecidos entre a Asperbras e o Governo congolês era para a realização de um estudo geológico, trabalho que a companhia brasileira subcontratou a uma empresa cipriota chamada Gabox Limited, criada dois dias antes da assinatura do contrato.

Os termos do acordo estipulavam que a Gabox receberia 25% do montante pago pelo Governo à Asperbras, que segundo a ONG suíça Public Eye foi avaliado em 200 milhões de dólares.

A Global Witness adianta que nessa altura a Gabox integrava uma estrutura composta por três empresas cipriotas de que, segundo documentos públicos, José Veiga seria o proprietário.

No entanto, a organização concluiu que José Veiga seria “testa de ferro” do verdadeiro proprietário, o filho do Presidente da República do Congo.

“José Veiga, empresário visado numa investigação em Portugal pelo seu alegado envolvimento em crimes de corrupção internacional e branqueamento de capitais no Congo, agiu como ‘testa de ferro’”, refere a investigação.

“Segundo os documentos analisados pela Global Witness, o verdadeiro proprietário da rede de empresas cipriotas que recebeu os 50 milhões de dólares do Tesouro congolês era Denis Christel Sassou-Nguesso”, acrescenta.

De acordo com a Global Witness, o empresário português terá transferido “secretamente” a propriedade da rede de empresas para o filho do chefe de Estado congolês através de um conjunto de contratos oficializados por um notário em Brazzaville, no Congo.

A Gabox recebeu o primeiro depósito de 44,5 milhões de dólares em janeiro de 2014 proveniente de uma filial da Asperbras, tendo um mês mais tarde recebido uma segunda parcela de 1,6 milhões de dólares de uma outra empresa cipriota chamada Sebrit Limited.

Esta empresa tinha já sido identificada numa investigação anterior da Global Witness como sendo uma fachada de Claudia Sassou-Negesso, irmã de Denis Christel Sassou-Nguesso, também suspeita de ter recebido fundos desviados do Estado.

No final do ano, a Gabox recebeu mais 4,4 milhões de dólares da Asperbras.

A Gabox usou depois estes fundos para fazer pagamentos a empresas baseadas na Polónia, Portugal, Espanha e Suíça, sem que seja claro o objeto desses pagamentos, assinala a Global Witness.

“No total, seis países europeus, um estado dos Estados Unidos e as Ilhas Virgens Britânicas tiveram um papel chave para facilitar o peculato de Sassou-Nguesso, o que revela graves fragilidades nos sistemas de combate à lavagem de capitais em todo o mundo”, conclui a investigação.

Numa resposta enviada a perguntas da Global Witness, a Asperbras disse desconhecer as transações realizadas por José Veiga e as suas empresas e “ainda menos sobre transações financeiras efetuados a favor de uma Pessoa Politicamente Exposta (PPE)”.

Por outro lado, recusou comentar mais detalhadamente a investigação do Ministério Público ao empresário português, sublinhando que nenhum dos seus funcionários foi condenado no quadro deste inquérito.

No poder há quase quatro décadas, a família do Presidente Denis Sassou-Nguesso tem sido acusada de usar a sua posição de poder para enriquecer, tendo a Global Witness revelado recentemente que Cláudia Sassou-Nguesso usou 7 milhões de dólares de fundos públicos para comprar um apartamento de luxo na Trump Tower, em Nova Iorque.

O empresário José Veiga é arguido no processo Rota do Atlântico e chegou a estar em prisão preventiva por suspeitas de corrupção no comércio internacional, fraude fiscal e branqueamento de capitais e tráfico de influências.

Segundo a investigação, José Veiga e Paulo Santana Lopes terão, alegadamente, atribuído vantagens indevidas a titulares de cargos políticos do Congo Brazzaville para, em troca, obterem contratos de obras públicas e de construção civil para a ‘holding’ americana da multinacional brasileira Asperbras.

A Global Witness é uma Organização não Governamental com sede em Londres e Washington que investiga ligações entre a exploração de recursos naturais e conflitos, pobreza, corrupção e abusos de direitos humanos a nível mundial

CFF/(CC) // SB

INTERNACIONAL

ARPÃO É PRIMEIRO SUBMARINO PORTUGUÊS A NAVEGAR DEBAIXO DE GELO NO ÁRTICO

O submarino Arpão navegou durante quatro dias debaixo da placa de gelo do Ártico, tornando-se no primeiro navio português a fazê-lo, informou hoje a Marinha.

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O submarino Arpão navegou durante quatro dias debaixo da placa de gelo do Ártico, tornando-se no primeiro navio português a fazê-lo, informou hoje a Marinha.

“O NRP Arpão tornou-se, se não no primeiro, num dos muito poucos submarinos convencionais a navegar debaixo do gelo, uma área normalmente reservada aos submarinos de propulsão nuclear. Permaneceu debaixo da placa de gelo num total de cerca de quatro dias, tendo também explorado a operação na Marginal Ice Zone, com grande densidade de gelo solto, zona essa com elevado valor tácito, área em que nenhum outro submarino do ocidente se atreveu a operar, desde a II grande Guerra, com total sucesso”, indica aquele ramo.

O submarino ‘Arpão’ partiu da Base Naval de Lisboa no dia 03 de abril, com 36 militares a bordo, para participar na operação ‘Brilliant Shield’, da Aliança Atlântica. Na ocasião, o Chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Henrique Gouveia e Melo, salientou que a “importância elevada” desta missão por se tratar da primeira vez que um submarino português vai operar “por baixo do gelo Ártico”.

Em comunicado, a Marinha indica que em 28 de abril, o ‘Arpão’ largou do porto de Nuuk, na Gronelândia, “para a realização da Operação ÁRTICO 2024”, que contou com a presença a bordo de Gouveia e Melo, “decano dos submarinistas no ativo”.

No dia seguinte, passou o “mítico paralelo 66º33’N, que marca a fronteira do Círculo Polar Ártico, algo que à semelhança da passagem do Equador, é uma marca relevante para todos os marinheiros”, destaca a Marinha, assinalando que “esta marca ainda não tinha sido alcançada pelos submarinistas portugueses”.

O submarino voltou à superfície “em segurança” em 03 de abril e a Marinha salienta que esta foi “uma das maiores aventuras” deste navio até à data.

A nota divulgada aos jornalistas refere que, “além de adicionar uma nova capacidade aos submarinos portugueses e, consequentemente, à Marinha, o Arpão pôs mais uma vez em prática a “arte de bem fazer”, o que demonstrou que mesmo com todas as condicionantes, mas com dedicação, competência e força de vontade é possível continuar a ultrapassar novos desafios alcançando objetivos considerados por muitos, incluindo aliados, inultrapassáveis”.

A Martinha explica que para navegar debaixo do gelo “foi necessário um intenso período de preparação e estudo, em que a guarnição quase que teve que ‘reaprender’ a operar o navio, uma vez que a navegação submarina nas altas latitudes apresenta condições ambientais, sonoras e perigos à navegação, como a existência de icebergs e gelo solto, obrigando assim a adaptar muitos dos normais procedimentos e técnicas normalmente usadas pelos submarinos, quando a navegar em latitudes mais baixas”.

No comunicado, é indicado também que nos “quase sete meses de preparação”, o Arpão passou por um processo de manutenção “adaptado para fazer face às especificidades da missão, nomeadamente a instalação de uma proteção na torre para os mastros” e de “um sonar de alta frequência na torre do submarino”.

A Marinha refere ainda que no ano passado “o Arpão navegou 212 dias, atravessou o Atlântico duas vezes, esteve presente em sítios tão longínquos como o Rio de Janeiro, no Brasil e a Cidade do Cabo, na África do Sul, e ainda terminou o ano operacional com uma patrulha no Mediterrâneo”.

Nesta operação, os militares portugueses contaram com o apoio das marinhas dos Estados Unidos da América, Dinamarca e Canadá.

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GUERRA: RÚSSIA NEGA ACUSAÇÕES DE ATAQUES INFORMÁTICOS À ALEMANHA

A Rússia considerou hoje “infundadas” as acusações do Governo alemão de que um grupo de piratas informáticos russos, controlado por Moscovo, teria levado a cabo uma recente campanha de ciberataques na Alemanha.

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A Rússia considerou hoje “infundadas” as acusações do Governo alemão de que um grupo de piratas informáticos russos, controlado por Moscovo, teria levado a cabo uma recente campanha de ciberataques na Alemanha.

“[A Rússia] rejeita as acusações de envolvimento de estruturas estatais russas no caso em questão, e as atividades do grupo APT 28 em geral, como não provadas e infundadas”, publicou o encarregado de negócios da embaixada russa em Berlim na rede social Telegram.

 O Governo alemão convocou hoje o encarregado de negócios da embaixada da Rússia em Berlim depois de ter acusado os serviços secretos russos de um ataque informático.

“É um sinal diplomático claro convocar o encarregado de negócios para deixar claro ao Governo russo que não aceitamos estas ações”, disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, citado pela agência francesa AFP.

O alegado ataque ocorreu em 2023, e visou membros do Partido Social-Democrata (SPD), de Scholz, o principal partido da coligação governamental, segundo as autoridades alemãs.

Também a República Checa acusou hoje Moscovo de visar frequentemente Praga com ataques informáticos orquestrados por um grupo com ligações aos serviços secretos militares russos.

“Certas instituições checas foram alvo de ciberataques que exploraram uma vulnerabilidade desconhecida do Microsoft Outlook a partir de 2023”, declarou o ministério em comunicado.

De visita à Austrália, a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, afirmou horas antes que a Rússia terá de enfrentar consequências devido ao ataque informático.

“Os piratas informáticos russos atacaram a Alemanha no ciberespaço”, afirmou a ministra durante uma conferência de imprensa em Adelaide, no centro-sul da Austrália.

Baerbock atribuiu o ataque ao grupo APT28, que disse ser “dirigido pelos serviços secretos militares da Rússia”.

“Isto é absolutamente intolerável e inaceitável e terá consequências”, afirmou, sem especificar.

As relações entre os dois países europeus já eram tensas antes das acusações de hoje, por a Alemanha estar a prestar apoio militar à Ucrânia na guerra com a Rússia.

Baerbock está a visitar a Austrália, a Nova Zelândia e as Ilhas Fiji, com a agenda centrada na política de segurança, numa altura em que a China está a tentar exercer influência na região do Pacífico.

O grupo APT28, também conhecido como Fancy Bear, é acusado de ser responsável por dezenas de ciberataques em todo o mundo.

Em fevereiro, o Ministério do Interior alemão anunciou que as forças de segurança realizaram uma operação contra o APT28, numa iniciativa liderada pela agência de segurança dos Estados Unidos, o FBI.

O grupo de piratas informáticos terá instalado ‘malware’ (‘software’ destrutivo) em centenas de postos de acesso à Internet (‘routers’) em escritórios e residências particulares, criando uma rede que terá sido usada como plataforma global de ciberespionagem.

De acordo com o FBI, os alvos das atividades de espionagem eram governos, militares, agências de segurança e empresas dos Estados Unidos e de outros países.

O APT28 está ativo a nível global desde pelo menos 2004 e o Ministério do Interior alemão considera-o um dos grupos criminosos informáticos mais perigosos do mundo.

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