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A CURA DA DEPRESSÃO PODE PASSAR PELA HIPNOSE

Portugal é o país da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) onde o consumo de psicofármacos é mais elevado, avança o relatório Primavera 2019, do Observatório Português dos Sistemas de Saúde, publicado em julho. No ano passado, venderam-se 9,7 milhões de embalagens de antidepressivos. Cerca de 26 mil por dia, mais de mil por hora. Muitos destes são prescritos de forma errada e a tendência é para que a venda continue a crescer.

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Portugal é o país da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) onde o consumo de psicofármacos é mais elevado, avança o relatório Primavera 2019, do Observatório Português dos Sistemas de Saúde, publicado em julho. No ano passado, venderam-se 9,7 milhões de embalagens de antidepressivos. Cerca de 26 mil por dia, mais de mil por hora. Muitos destes são prescritos de forma errada e a tendência é para que a venda continue a crescer.

“Alguma coisa está errada com o nosso sistema de saúde”, afirma Alberto Lopes, psicólogo e presidente da APHCH (Associação Portuguesa de Hipnose Clínica e Hipnoanálise). O especialista recorre a outro tipo de terapias mais naturais e interventivas, como é o caso da hipnose de regressão, para «curar a depressão». Defende que é possível «curar» aquela que é a doença neurológica que mais mata, segundo avança o Plano Nacional contra o Suicídio. “A depressão não é para toda a vida. As pessoas apenas têm sistemas mentais disfuncionais que se autoalimentam e o que a mente não consegue resolver o corpo encarrega-se de transformar em doença”.

“VEMOS PESSOAS SEDADAS, QUE RECORREM A UM COMPRIMIDO QUE NÃO TRATA A QUESTÃO DE FUNDO”

Alberto Lopes considera que o processo de tratamento de uma depressão não deve debruçar-se na toma de fármacos que «adormecem apenas o sofrimento». «Vemos pessoas sedadas, sem objetivos de vida, que recorrem a um comprimido que não trata a questão de fundo.» Por sua vez, a hipnose de regressão «permite encontrar a causa do sofrimento». Através deste tratamento, o doente regressa às experiências que estejam mal resolvidas, vividas no passado, que representem traumas e que podem continuar a manifestar-se no presente em forma de depressão. Assim, «não só se percebe o que desencadeou o sofrimento, como se liberta a ferida psicológica». Por isso, Alberto Lopes acredita que a hipnose de regressão «pode ajudar a baixar o número assustador de venda de antidepressivos». E vai mais longe. «A hipnose pode reduzir a taxa de suicídio.»

No entanto, o psicólogo não recusa por completo o consumo de antidepressivos. «Devem ser administrados a pessoas com comportamentos suicidas, em situações em que é necessário estabilizá-las.» Mas este procedimento «deve ser sempre acompanhado por um trabalho psicoterapêutico».

“HÁ MAIS DEPRESSÕES AGORA DO QUE NO PASSADO”

Alberto Lopes acredita que «há mais depressões agora do que no passado». «Vivemos numa sociedade de abundância, mas as pessoas não conseguem encontrar um sentido para a vida. Qualquer caminho serve… E quando chegamos a esta situação, entramos em depressão.» O especialista explica que a «tristeza é um sentimento que pertence ao ser humano», mas «o problema é permanecer neste estado emocional por longos períodos». «Não podemos evitar a dor. Mas podemos trabalhar o sofrimento», conclui.

Uma das razões que impede alguém de ultrapassar uma depressão é o facto de não conseguir encontrar uma causa para o sofrimento. «Todas as dores são suportáveis, se lhe atribuirmos um sentido», explica. «Quando a pessoa não sabe por que é que está a sofrer, culpa-se e entra num ciclo em que se sente frustrada e triste.» Assim, a hipnose «permite perceber onde começou a dor, seja na infância ou em outro qualquer momento ou fase do passado».

ALBERTO LOPES REVELA AINDA QUE EM ALGUNS CASOS É POSSÍVEL REGRESSAR À VIDA INTRAUTERINO

Muita gente acaba por sentir-se «incompleta e não amada» porque a mãe teve uma gravidez difícil ou não desejada e passa essa informação ao bebé, que acaba por sofrer no futuro», explica Alberto Lopes. O psicólogo realça que, durante o crescimento, o ser humano tem memórias «recalcadas» às quais pode não ter acesso consciente, mas que continuam a fazer o seu efeito, seja através de depressão, ansiedade ou ataques de pânico. «Se tivermos a capacidade de regredir a esse momento – como no caso da hipnose –, onde a pessoa sofreu, conseguimos resgatar essa criança e fazê-la crescer. Tirá-la daquele momento de dor.»

“UMA SESSÃO DE HIPNOSE É SEMELHANTE A UMA CONSULTA DE PSICOLOGIA”

Alberto Lopes desmistifica a forma como se procede a uma sessão de hipnose. Refere que muitos dos preconceitos partem da forma como este tema é fantasiado em filmes, por exemplo. «Uma sessão de hipnose é semelhante a uma consulta de psicologia», explica. Inicialmente, o especialista faz um teste de hipnossensibilidade, em que vai tentar perceber se o doente é suscetível ao transe hipnótico. Numa segunda consulta, utilizam-se técnicas em contexto de transe. «A vantagem é que a terapêutica é mais rápida. Como vamos às causas, reestruturamo-las cognitivamente e a pessoa – em seis a dez sessões – liberta-se de uma depressão grave, vícios, ataques de pânico… E até pode ajudar doentes que sofrem de fibromialgia.»

A HIPNOSE FORA DO CONTEXTO TERAPÊUTICO

Também é possível experimentar a hipnose fora do contexto terapêutico. «É algo que está presente no nosso dia-a-dia. Quando sonhamos acordados, vamos a conduzir e não damos conta do caminho, vemos um filme e nos emocionamos mesmo sabendo que é ficção. É tão natural como respirar.» No entanto, Alberto Lopes adverte para o facto de a hipnose de regressão não poder ser usada em doentes psicóticos ou esquizofrénicos. «As pessoas que sofrem de esquizofrenia têm dificuldade em interpretar a realidade. Como a hipnose trabalha com a mente, o doente corre o risco de não conseguir perceber se o que está a ver através da hipnose é real ou não.»

ESTADO GASTA MAIS DE 50 MILHÕES DE EUROS POR ANO EM ANTIDEPRESSIVOS

Alberto Lopes refere que «é necessário dar uma oportunidade a estas técnicas para se mostrar a sua eficácia». E não tem dúvidas de que «o Sistema Nacional de Saúde (SNS) teria muito a ganhar com este tipo de terapêuticas». Portugal é o país onde se consome mais ansiolíticos e antidepressivos. O que representa um custo anual de 111 milhões de euros. O Estado contribui com quase metade deste valor, mais de 50 milhões de euros. «Este valor poderia ser utilizado para implementar terapêuticas mais naturais para que as pessoas conseguissem encontrar soluções mais fiáveis», conclui o especialista.

Fonte:  JÉSSICA SANTOS | ÍMPALA

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HOMENS SÃO MAIS AFETADOS POR DOENÇAS QUE LEVAM À MORTE PREMATURA – ESTUDO

Um estudo hoje divulgado sugere diferenças substanciais entre homens e mulheres no que toca à saúde, com os homens a serem afetados por doenças que conduzem mais à morte prematura.

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Um estudo hoje divulgado sugere diferenças substanciais entre homens e mulheres no que toca à saúde, com os homens a serem afetados por doenças que conduzem mais à morte prematura.

O estudo, divulgado na publicação médica The Lancet Public Health, baseou-se em dados globais de 2021 para comparar o número de anos de vida perdidos – devido a doença e a morte prematura – para 20 das principais causas de doença em homens e mulheres com mais de 10 anos.

A análise estima que o peso para 13 dessas 20 principais causas de doença, incluindo covid-19, lesões na estrada e problemas cardiovasculares e respiratórios, era em 2021 mais elevado em homens do que em mulheres.

Nos homens, a perda de saúde reflete-se sobretudo em patologias que levam mais à morte prematura, como cancro do pulmão, problemas cardíacos e doença renal crónica, segundo o estudo.

Por oposição, as mulheres, que tendem a viver mais tempo, são afetadas por doenças ou incapacidades que se arrastam ao longo da vida, como dor lombar, dor de cabeça, depressão, ansiedade, doença de Alzheimer e outras demências.

A análise feita exclui problemas de saúde específicos do sexo, como cancros da próstata e doenças ginecológicas, mas avalia as diferenças entre homens e mulheres afetados pelas mesmas patologias.

De acordo com os autores do trabalho, as diferenças entre homens e mulheres à escala global no que concerne à saúde foram consistentes desde 1990, excetuando para algumas doenças como a diabetes, cujo diferencial quase triplicou, atingindo mais os homens do que as mulheres.

“O desafio, agora, é conceber, aplicar e avaliar formas de prevenir e tratar as principais causas de morbilidade e mortalidade prematura, baseadas no sexo e no género, desde tenra idade e em diversas populações”, assinalou, citada em comunicado, uma das autoras do estudo, a epidemiologista brasileira Luísa Sorio Flor, do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington, Estados Unidos.

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ESTUDO REVELA ALTERAÇÕES CELULARES E MOLECULARES RESULTANTES DO DESPORTO

Um novo estudo realizado por cientistas norte-americanos confirma que a atividade física provoca inúmeras alterações celulares e moleculares nos órgãos com benefícios para a saúde. Os benefícios do exercício físico para a saúde já eram bem conhecidos, mas ainda não está totalmente compreendido como alteram o corpo em nível molecular.

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Um novo estudo realizado por cientistas norte-americanos confirma que a atividade física provoca inúmeras alterações celulares e moleculares nos órgãos com benefícios para a saúde. Os benefícios do exercício físico para a saúde já eram bem conhecidos, mas ainda não está totalmente compreendido como alteram o corpo em nível molecular.

A nova pesquisa, publicada na revista Nature, foi realizada em ratos e foram estudados 19 órgãos. Os resultados demonstram que a resposta do corpo ao exercício prolongado é mais complexa e abrangente do que se pensava anteriormente. Segundo os autores, a atividade física prolongada nesses animais causou alterações profundas no RNA, nas proteínas e nos metabolitos de quase todos os tecidos, fornecendo pistas para muitas condições humanas.

Para chegar a estas conclusões, os cientistas utilizaram uma série de técnicas laboratoriais para analisar alterações moleculares em ratos submetidos a semanas de exercício intenso.

Os cientistas estudaram vários tecidos, como coração, cérebro e pulmões, e descobriram que cada um dos órgãos mudava com o exercício, ajudando o corpo a regular o sistema imunológico, a responder ao stress e a controlar vias relacionadas com doenças inflamatórias do fígado, doenças cardíacas e tecidos.

A investigação foi liderada pelo MoTrPAC (consórcio de transdutores de atividade física), e nela participaram cientistas do Instituto Broad – Instituto Tecnológico do Massachusetts e da Universidade de Harvard – bem como da Universidade de Stanford e dos institutos nacionais de saúde dos Estados Unidos.

“Este é o primeiro mapa de um organismo inteiro que analisa os efeitos do treino em vários órgãos. Os recursos obtidos serão extremamente valiosos e já produziram muitas perspetivas biológicas potencialmente novas para exploração adicional”, enfatizou Steve Carr, do Broad.

De acordo com Natalie Clark, cientista computacional do Broad, “há uma variedade de experimentações diferentes nos mesmos tecidos e isso deu uma visão global de como todas essas diferentes camadas moleculares contribuem para a resposta ao exercício”.

No total, foram realizados quase 10 mil testes para fazer cerca de 15 milhões de medições em sangue e 18 tecidos sólidos, explicou, em comunicado, o Broad Institute. Os cientistas descobriram que o exercício afetou milhares de moléculas, com as mudanças mais extremas ocorrendo na glândula adrenal, que produz hormonas que regulam muitos processos importantes, como imunidade, metabolismo e pressão arterial.

A pesquisa permitiu observar diferenças por sexo em diversos órgãos, principalmente em relação à resposta imunológica. A maioria das moléculas de sinalização imunológica exclusivas das mulheres mostraram alterações nos seus níveis entre uma e duas semanas de treino, enquanto as dos homens mostraram diferenças entre quatro e oito semanas.

Para sua surpresa, os cientistas encontraram um aumento na acetilação de proteínas mitocondriais, envolvidas na produção de energia, e num sinal de fosforização que regula o armazenamento de energia, tanto no fígado como no organismo, que muda durante o exercício.

Essas modificações poderiam ajudar o fígado tornar-se menos gorduroso e menos propenso a doenças através de exercícios, e poderiam oferecer um alvo para futuros tratamentos da doença hepática gordurosa não alcoólica.

“Embora o fígado não esteja diretamente envolvido no exercício, ele sofre modificações que poderiam melhorar a saúde. Ninguém imaginava que essas alterações de acetilação e fosforização ocorreriam após o treino”, afirmou Jean-Beltran, que resume: “O exercício é um processo muito complexo e isso é só a ponta do icebergue. Os autores, que disponibilizaram os dados a toda a comunidade científica, esperam que as suas descobertas possam um dia ser utilizadas para adaptar o exercício ao estado de saúde de cada pessoa ou para desenvolver tratamentos que imitem os efeitos da atividade física.

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