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TRINTA E CINCO CONCELHOS DE OITO DISTRITOS EM RISCO MÁXIMO DE INCÊNDIO

Trinta e cinco concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Coimbra, Viseu, Guarda, Santarém e Bragança apresentam esta terça-feira risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

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Trinta e cinco concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Coimbra, Viseu, Guarda, Santarém e Bragança apresentam esta terça-feira risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Em risco máximo de incêndio estão os concelhos de São Brás de Alportel, Tavira, Castro Marim, Alcoutim (Faro), Marvão, Nisa, Gavião (Portalegre), Abrantes, Sardoal e Mação (Santarém), Vila Velha de Ródão, Vila de Rei, Proença-a-Nova, Oleiros, Penamacor e Covilhã (Castelo Branco) e Carregal do Sal, Mangualde, Penedono e Tabuaço (Viseu).

Também em risco máximo de incêndio estão os concelhos de Seia, Sabugal, Guarda, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Trancoso, Figueira de Castelo Rodrigo, Meda, Vila Nova de Foz Coa e Pinhel (Guarda), Oliveira do Hospital e Tábua (Coimbra), Torre do Moncorvo, Vila Flor e Vimioso (Bragança).

O IPMA colocou também vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental, com exceção de Viana do Castelo e Porto, em risco muito elevado e elevado de incêndio.

De acordo com o instituto, o risco de incêndio vai continuar máximo, muito elevado e elevado pelo menos até ao fim de semana em vários distritos de Portugal continental.

Este risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo, sendo o elevado o terceiro nível mais grave.

Os cálculos para este risco são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Na segunda-feira, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou para o agravamento do risco de incêndio até sexta-feira para valores “muito elevados a máximos” em todo o território, com o aumento da temperatura e a diminuição da humidade.

Num “aviso à população” ANEPC refere que, de acordo com informações do IPMA, até sexta-feira a temperatura vai subir, variando entre os 30 e os 35 graus, podendo atingir valores superiores no interior (39).

O IPMA destaca que o valor da humidade relativa do ar diminuirá para entre 20% e 30% e mesmo durante a noite não se registarão valores superiores a 50%, inclusivamente no litoral.

O vento deverá ser fraco a moderado, temporariamente com rajadas fortes, até 40 quilómetros por hora.

Por causa das condições meteorológicas, a ANEPC recorda que durante o período crítico de incêndios, entre 01 de julho e 30 de setembro, é proibido fazer queimadas extensivas ou queima de amontoados sem autorização, não é permitido utilizar fogareiros e grelhadores nas zonas críticas do espaço rural, nem fumar ou fazer qualquer tipo de lume nos espaços florestais.

A ANEPC recomenda ainda “a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio rural, nomeadamente através da adoção das necessárias medidas de prevenção e precaução, na utilização do fogo em espaços rurais, observando as restrições em vigor e tomando especial atenção à evolução do perigo de incêndio para os próximos dias”.

O IPMA prevê para esta terça-feira em Portugal continental céu pouco nublado ou limpo e vento fraco a moderado do quadrante norte, sendo de sudoeste no sotavento algarvio durante a tarde, soprando moderado a forte na faixa costeira ocidental a sul do Cabo Carvoeiro e nas terras altas até ao início da manhã e durante a tarde.

A previsão aponta ainda para a possibilidade de formação de neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais do litoral Centro e subida da temperatura máxima, exceto na costa sul do Algarve, que será acentuada em algumas regiões do Norte e Centro.

As temperaturas mínimas no continente vão oscilar entre os 11 graus Celsius (em Coimbra) e os 18 (em Faro) e as máximas entre os 25 (em Aveiro) e os 34 (em Évora, Beja, Santarém e Castelo Branco).

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FÁTIMA: SANTUÁRIO RECEBEU 6,2 MILHÕES DE PEREGRINOS EM 2024, MENOS 600 MIL QUE EM 2023

O Santuário de Fátima recebeu 6,2 milhões de peregrinos no ano passado, menos 600 mil que em 2023, quando se realizou a Jornada Mundial da Juventude e o Papa Francisco esteve no templo, foi hoje anunciado.

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O Santuário de Fátima recebeu 6,2 milhões de peregrinos no ano passado, menos 600 mil que em 2023, quando se realizou a Jornada Mundial da Juventude e o Papa Francisco esteve no templo, foi hoje anunciado.

“Em 2024, o acolhimento de peregrinos voltou a fixar-se acima dos seis milhões. Foram 6,2 milhões os fiéis que participaram em pelo menos uma celebração. É este o critério em que assenta o registo anual de peregrinos”, afirmou a diretora do gabinete de comunicação da instituição, Patrícia Duarte, no 46.º Encontro de Hoteleiros de Fátima.

Segundo Patrícia Duarte, este número “revela um decréscimo face aos 6,8 milhões registados no ano anterior”, assinalando, contudo, que os dados de 2023 não podem ser analisados “sem o efeito da Jornada Mundial da Juventude [JMJ, em Lisboa] e da visita do Papa Francisco a Fátima”.

“No período de 24 de julho a 10 de agosto do ano passado, esteve na Cova da Iria mais de um milhão de fiéis. Se extraíssemos das estatísticas de 2023 o impacto desses momentos significativos — JMJ e Papa -, constataríamos que, em 2024, o santuário registou, não uma redução, mas, sim, um aumento no número de peregrinos”, disse.

Quanto às celebrações nos diversos espaços do templo mariano, os dados hoje divulgados apontam para um aumento: 10.813 celebrações, mais 1.256 do que em 2023. Das celebrações realizadas, 4.629 foram oficiais e 6.184 particulares.

Já relativamente aos grupos de peregrinos organizados, isto é, os que se inscreveram em serviços do santuário, “constata-se que, em 2024, deslocaram-se a Fátima 5.231”, um crescimento de 9,5% face a 2023. Destes, 1.213 grupos são portugueses e 4.018 estrangeiros.

Também o número de peregrinos inscritos nos grupos organizados cresceu, totalizando 610.500 (mais 15% relativamente a 2023), destacando-se os peregrinos nacionais, que foram 435.609.

Entre os grupos de peregrinos oriundos do estrangeiro, o santuário contabilizou 88 países, sendo Europa, América e Ásia “os continentes mais representados” no ano passado.

Espanha continua a ser o país estrangeiro com maior número de peregrinações registadas (657 grupos e 40.130 peregrinos), seguindo-se Polónia, o país de onde era originário o Papa João Paulo II, que visitou três vezes o santuário (550 grupos e 24.224 peregrinos) e Estados Unidos da América (515 grupos e 19.435 peregrinos).

Logo depois surgem Itália (399 grupos), Brasil (271), Filipinas (194), Coreia do Sul (173), México (107), França (98) e Índia (81).

O santuário assinalou que, no ano passado, surgiram três novos países com peregrinações organizadas: Bahrein, Belize e Montenegro.

Entre as 1.213 peregrinações nacionais, predominam as oriundas das dioceses de Lisboa, com 319 grupos, Porto (190) e Braga (124).

Relativamente ao momento do ano que os grupos escolhem para se deslocar a Fátima, no caso dos portugueses verifica-se que “maio, outubro e setembro são, por esta ordem, os meses de maior afluência”.

Setembro destaca-se pelo número de peregrinos – cerca de 221 mil – para o qual “concorre fortemente a Bênção dos Capacetes”, que “tem vindo a mobilizar cada vez mais motociclistas”, observou Patrícia Duarte.

“Entre os grupos estrangeiros, os meses de outubro, setembro e maio, surgem, por esta ordem, como preferenciais”, adiantou.

Ainda de acordo com a diretora do gabinete de comunicação social do santuário, “o que os peregrinos mais gostam de fazer em Fátima é participar nas missas oficiais do santuário e no rosário seguido da procissão das velas”.

As celebrações mais participadas são as missas oficiais (com cerca de 2,7 milhões de participantes), e o rosário e procissão das velas (na ordem dos 1,3 milhões de participantes).

Entre outros números, o Santuário de Fátima assinalou também, mas no que diz respeito às celebrações particulares, 37 matrimónios, 162 batismos e 565 bodas matrimonias (288 de prata, 240 de ouro e 37 de diamante).

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PORTO: PROGRAMA CONTRA MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA EM TODAS AS UNIDADES DE SAÚDE

O Governo vai alargar às Unidades Locais de Saúde da Região do Porto o programa “Práticas Saudáveis – Fim à Mutilação Genital Feminina”, que estava parado desde 2023.

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O Governo vai alargar às Unidades Locais de Saúde da Região do Porto o programa “Práticas Saudáveis – Fim à Mutilação Genital Feminina”, que estava parado desde 2023.

Em comunicado, quando se assinala o Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, o gabinete da Ministra da Juventude e Modernização diz que foi esta quinta-feira assinado o protocolo para alargar aquele programa às unidades de saúde da região do Porto, para prevenir e atuar em situações de risco.

“Este programa, cuja implementação estava suspensa desde 2023, tem como objetivo territorializar as respostas através de redes locais integradas, envolvendo os Agrupamentos de Centros de Saúde e promovendo planos de ação e protocolos entre entidades públicas e da sociedade civil”, lê-se no comunicado.

A erradicação da mutilação genital feminina (MGF) exige, “não só ações concretas e coordenadas, como também um esforço coletivo para transformar mentalidades, combater desigualdades estruturais e construir sociedades onde todas as raparigas e mulheres possam viver em segurança”, acrescenta.

O gabinete da ministra Margarida Balseiro Lopes lembra que tem vindo a ser feito um “trabalho colaborativo” entre Governo, sociedade civil e organizações internacionais, em resultado do qual têm sido implementadas medidas de prevenção e combate às práticas tradicionais nefastas.

Dá como exemplo a pós-graduação “Mutilação Genital Feminina”, para a qual foi assinado esta quinta-feira um protocolo entre a Escola Nacional de Saúde Pública, a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), a Direção-geral da Saúde, a AIMA e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

“Com este curso, pretende-se capacitar, não só profissionais de saúde, como também outros profissionais que intervêm na prevenção, deteção e combate a este flagelo”, explica o ministério.

Lembra que em janeiro o Governo abriu uma linha de financiamento para projetos de prevenção e combate a todas as formas de práticas tradicionais nefastas, no valor de 80 mil euros, com prioridade para a concretização das recomendações do Livro Branco, nomeadamente no reforço da proteção de crianças e jovens, mas também na sensibilização e por uma resposta mais eficaz contra estas formas de violência.

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