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INTERNACIONAL

DESCOBERTO FÓSSIL DE CRÂNIO HUMANO COM 3,8 MILHÕES DE ANOS

Investigadores descobriram na Etiópia um fóssil de um crânio de um antepassado do Homem com 3,8 milhões de anos, mais antigo do que o popular fóssil “Lucy”, encontrado na década de 1970 no mesmo local, foi hoje divulgado.

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Investigadores descobriram na Etiópia um fóssil de um crânio de um antepassado do Homem com 3,8 milhões de anos, mais antigo do que o popular fóssil “Lucy”, encontrado na década de 1970 no mesmo local, foi hoje divulgado.

O crânio completo fossilizado dá novas informações sobre a morfologia crânio-encefálica do ‘Australopithecus anamensis’, a espécie de hominídeo do género dos australopitecos (‘Australopithecus’) mais antiga, que vinha sendo datada entre 4,2 e 3,9 milhões de anos.

A equipa de especialistas que analisou o fóssil, descoberto em fevereiro de 2016 na região de Afar, na Etiópia, admite que o ‘Australopithecus anamensis’ terá coexistido durante cerca de 100 mil anos com uma outra espécie de australopiteco, que a sucedeu, a ‘Australopithecus afarensis’, da qual foi encontrado em 1974, na mesma região, o fóssil “Lucy”, com 3,2 milhões de anos.

Ambos os fósseis foram descobertos por peritos do Museu de História Natural de Cleveland, nos Estados Unidos, que divulga em comunicado os resultados do estudo do fóssil do crânio, também publicados na revista científica Nature.

Segundo o comunicado do museu, o crânio fossilizado, o primeiro da espécie ‘Australopithecus anamensis’ descoberto, está datado no intervalo de tempo entre 4,1 e 3,6 milhões de anos, em que os fósseis dos antepassados humanos são “extremamente raros”, especialmente fora da jazida paleontológica de Woranso-Mille, na região etíope de Afar.

A idade do fóssil do crânio do ‘Australopithecus anamensis’ – 3,8 milhões de anos – foi calculada por uma equipa da universidade norte-americana Case Western Reserve, em Cleveland, que datou os minerais das camadas rochosas vulcânicas nas proximidades do local onde o fóssil foi encontrado.

O crânio fossilizado partilha características com a espécie ‘Australopithecus afarensis’, mas também com outras mais antigas, como as dos géneros de hominídeos ‘Sahelanthropus’ e ‘Ardipithecus’.

O fóssil tem traços distintos em relação a um fragmento de um crânio fossilizado que foi descoberto em 1981 no sítio paleontológico de Belohdelie, igualmente da região etíope de Afar, e que os especialistas datam de 3,9 milhões de anos e como pertencendo à mesma espécie de “Lucy”.

Tal significa, segundo os autores do estudo, que o ‘Australopithecus anamensis’ terá coexistido cerca de 100 mil anos com o ‘Australopithecus afarensis’.

De acordo com uma das coautoras da investigação, Naomi Levi, da Universidade de Michigan, também nos Estados Unidos, o antepassado de “Lucy” terá vivido perto de um grande lago que estava a maioria das vezes seco.

“Estamos ávidos por realizar mais pesquisas sobre estes depósitos para compreender as condições ambientais do espécime de ‘Australopithecus anamensis’, a relação com as alterações climáticas e de que forma ou não afetaram a evolução humana”, afirmou, citada no mesmo comunicado.

INTERNACIONAL

INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS

O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

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O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.

A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.

O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.

“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.

O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.

Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.

O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.

Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.

Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.

Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.

Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).

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WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

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Imagem ilustrativa gerada por AI.

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.

Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.

O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.

O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.

O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.

“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.

A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.

Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.

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