REGIÕES
LEIRIA: AUTARQUIA APRESENTA CANDIDATURA A CIDADE EUROPEIA DO DESPORTO 2022
O Município de Leiria está a candidatar-se a Cidade Europeia do Desporto em 2022, com enfoque para o desporto informal e diversidade de modalidades, disse à agência Lusa o vereador Carlos Palheira.
O Município de Leiria está a candidatar-se a Cidade Europeia do Desporto em 2022, com enfoque para o desporto informal e diversidade de modalidades, disse à agência Lusa o vereador Carlos Palheira.
“Leiria tem um forte espírito desportivo. Temos muitos praticantes de desporto e muitos campeões nacionais em várias modalidades. O concelho reúne a prática de 38 modalidades e, segundo dados que em breve iremos divulgar, a prática de atividade física pela população ativa é bastante elevada”, salientou Carlos Palheira.
O vereador confessou que a informação que foi recolhida “vai surpreender muita gente”, mas também é a prova do “associativismo forte” que existe no concelho.
“Isso também é um fator extremamente importante. Neste momento, conseguimos conciliar três ou quatro fatores que são muito importantes: o associativismo, o número de praticantes e também a qualidade das instalações, com a própria diversidade”, reforçou.
O objetivo é o de que não seja uma candidatura da autarquia, mas que dê “reflexo ao bom que o associativismo faz em colaboração com a Câmara” e em rede.
“Queremos que as boas práticas sejam replicadas por todos e que todos possamos ganhar e aprender com quem faz melhor”.
Com a construção do Estádio Municipal, Leiria deixou de ter um pavilhão multiusos, com uma maior capacidade e onde fosse possível a prática de diversas modalidades. Carlos Palheira considerou que esse não será um problema, uma vez que o novo pavilhão multiusos, que irá nascer na zona desportiva, deverá estar concluído em 2022.
“É verdade que falta um pavilhão para grandes eventos, mas estamos em fase final do estudo geotécnico da instalação do multiusos. De qualquer forma, o eixo principal desta candidatura não é o grande evento. Os grandes eixos são a inclusividade do desporto para todos e o desporto de massas, onde toda a gente pode ter oportunidade de praticar desporto. O desporto informal terá um grande peso”, revelou o autarca.
Carlos Palheira destacou ainda o pavilhão inclusivo na freguesia de Cortes, “um equipamento que é inovador em termos nacionais, pela sua capacidade de ser inclusivo”.
“Vamos aproveitar esse pavilhão para levar este projeto a todas as pessoas, tornando-o no mais agregador possível. Este é um dos equipamentos fundamentais nesta candidatura a par do circuito Polis, que as pessoas consideram um património desportivo da cidade”, afirmou.
O vereador concretizou que o Polis “serviu para mudar o paradigma da atividade física em Leiria”, trazendo um número elevado de pessoas para “passear, caminhar, correr e andar de bicicleta”.
“O Polis vai ser todo reconvertido. Está em fase de projeto toda a alteração e será criado um circuito com áreas ciclável e pedonal. Até 2022, o Polis estará requalificado”, assegurou Carlos Palheira.
Sem revelar números, o autarca referiu que o investimento da candidatura é “absolutamente residual”, até porque a maioria do trabalho está a ser desenvolvido pelos colaboradores da divisão de Desporto da Câmara e “parceiros estratégicos”.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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