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NACIONAL

UM EM CADA SEIS PORTUGUESES VIVE COM ‘INSEGURANÇA’ ALIMENTAR

Um em cada seis adultos portugueses com mais de 50 anos vive num agregado familiar com insegurança alimentar, avança esta quarta-feira um estudo realizado por investigadores do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto.

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Um em cada seis adultos portugueses com mais de 50 anos vive num agregado familiar com insegurança alimentar, avança esta quarta-feira um estudo realizado por investigadores do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto.

Em declarações à agência Lusa, a investigadora Isabel Maia explicou que o estudo, publicado na revista Food and Nutrition Bulletin, visava compreender a “prevalência e os determinantes” da insegurança alimentar, assim como “as suas consequências”.

A insegurança alimentar pode descrever-se como o “acesso limitado” ou “incerto”, devido a restrições económicas, a alimentos nutricionalmente adequados para uma alimentação saudável e diária.

Para determinar este índice, os investigadores recorreram a dados da Coorte EPIPorto (um estudo populacional do ISPUP que avalia há 20 anos, os determinantes de saúde da população adulta que reside no Porto), sendo que nesta investigação participaram 604 indivíduos, com idades entre os 50 e 90 anos.

“Aquilo que pretendemos estudar foi este período do ciclo de vida em que é a meia-idade e os adultos idosos, ou seja, quisemos perceber o quão suscetíveis estavam em insegurança alimentar num período caracterizado pela melhoria de alguns indicadores sociodemográficos, como a taxa de desemprego, ou seja, um período de recuperação da crise económica que Portugal atravessou”, avançou.

Segundo a investigadora, este estudo permitiu concluir, com base numa “série de questões”, que 16,6% dos indivíduos pertenciam a um agregado familiar em que existia insegurança alimentar.

Além desta prevalência, os investigadores também analisaram quais as “características sociodemográficas” que mais se associavam ou estavam relacionadas com a insegurança alimentar.

“Aquilo que nós verificámos foi que as mulheres, os indivíduos que tinham menor escolaridade, os que não eram casados, os indivíduos que tinham uma perceção do rendimento do agregado familiar como insuficiente e aqueles com profissões menos qualificadas apresentavam maior risco de insegurança alimentar”, salientou.

À Lusa, Isabel Maia disse que esta investigação poderá ser bastante “importante”, uma vez que, ao evidenciar quais são as populações mais vulneráveis à insegurança alimentar, pode servir de suporte científico para decidir estratégias.

“Realçamos que são necessárias medidas para que possamos melhorar o estado de segurança alimentar dos indivíduos face aos números que foram encontrados neste estudo”, concluiu.

A investigadora adiantou ainda que o objetivo do grupo passa agora por “continuar a estudar a insegurança alimentar”, nomeadamente quais as suas consequências e qual a sua prevalência nas crianças.

NACIONAL

GOVERNO APROVA NOVO REGIME DE CIBERSEGURANÇA

O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

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O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

“Esta proposta de lei para enviar para o parlamento (…) reforça muito a capacidade e robustez dos sistemas informáticos e digitais e das defesas de empresa e das entidades públicas em Portugal, por um lado”, afirmou o ministro, na conferência de imprensa.

O novo regime “robustece o nível de segurança, aumenta os poderes de supervisão, alarga as obrigações e os deveres que as empresas e as entidades públicas têm para proteger a sua atividade” e os seus sistemas no espaço digital.

Por outro lado, uma “opção típica deste Governo, diferente de muitos governos europeus, queremos fazê-lo reduzindo ao máximo os custos de contexto, simplificando a legislação, facilitando a vida às empresas e aos cidadãos”, acrescentou.

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NACIONAL

MÁRIO MACHADO: JUSTIÇA REJEITA MAIS UM RECUSO E PODERÁ SER PRESO

O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou o recurso do militante neonazi Mário Machado contra a condenação por incitamento ao ódio e à violência, e se não houver novo recurso terá que se apresentar para cumprir pena até ao fim do mês.

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O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou o recurso do militante neonazi Mário Machado contra a condenação por incitamento ao ódio e à violência, e se não houver novo recurso terá que se apresentar para cumprir pena até ao fim do mês.

O TC notificou hoje a defesa de Mário Machado sobre a rejeição do recurso, que não foi admitido para apreciação.

O advogado José Manuel Castro, que representa Mário Machado, disse à Lusa que ainda está a estudar com o seu cliente a hipótese de recurso para o plenário do TC para exigir a sua apreciação, mas se tal não acontecer, no prazo de 10 dias Mário Machado terá que se apresentar para cumprir a pena.

Mário Machado foi condenado a uma pena de prisão efetiva de dois anos e 10 meses por um crime de discriminação e incitamento ao ódio e à violência.

Em causa está o processo em que Mário Machado e Ricardo Pais, o outro arguido no caso, foram condenados por crimes de discriminação e incitamento ao ódio e à violência por publicações em redes sociais, nas quais o tribunal de julgamento deu como provado terem apelado ao ódio e à violência contra mulheres de esquerda que visaram em particular a professora e então dirigente do Movimento Alternativa Socialista (MAS) Renata Cambra.

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