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NACIONAL

CGTP AVISA O GOVERNO PARA NÃO ‘SUBSTIMAR’ OS SINDICATOS

O secretário-geral da CGTP avisou hoje o Governo para não subestimar a capacidade de luta dos sindicatos e trabalhadores, afirmando que no dia 01 de outubro haverá forte contestação à entrada em vigor das alterações à lei laboral.

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O secretário-geral da CGTP avisou hoje o Governo para não subestimar a capacidade de luta dos sindicatos e trabalhadores, afirmando que no dia 01 de outubro haverá forte contestação à entrada em vigor das alterações à lei laboral.

Referindo-se às coincidências de datas pelo facto de, no próximo dia 01 de outubro, a CGTP assinalar os seu 49.º aniversário e entrarem em vigor as alterações ao Código do Trabalho, o líder da CGTP, Arménio Carlos, precisou que, nesse dia, haverá “uma grande movimentação nos locais de trabalho”, antecipando um “confronto duro” entre os trabalhadores e os promotores das mudanças na legislação laboral.

“Aqueles que pensam que é por começarem a governar mais ao centro e à direita que garantem a maioria absoluta, desenganem-se. Têm de perceber que estão no caminho errado” referiu o líder da central sindical.

Falando no encerramento de um encontro sindical sobre as alterações à lei laboral promovido pela intersindical, na sua sede, em Lisboa, Arménio Carlos deixou mais um aviso: “Não subestimem nem os sindicatos da CGTP nem a capacidade de luta dos trabalhadores porque se o fizeram vão ter uma desagradável surpresa”.

No final de uma sessão em que os juristas presentes coincidiram na leitura de que o alargamento do período experimental é inconstitucional e deve ser analisado pelo Tribunal Constitucional, Arménio Carlos passou em revista algumas das medidas laborais que foram recebidas com maior critica pela CGTP, nomeadamente, a generalização dos contratos de muito curta duração a todos os setores, a criação do banco de horas grupal ou a criação de uma taxa sobre as empresas que revelaram níveis de precariedade acima da média do setor em que se inserem.

Sem fiscalização e sem vontade para o fazer, referiu, as empresas que já hoje ‘furam’ o limite temporal de três anos para a contratação a prazo, preparam-se para fazer o mesmo quando o limite cair para dois anos.

Arménio Carlos aproveitou ainda para deixar críticas sobre as decisões do Governo em relação às greves mais recentes, como a fixação dos serviços mínimos, acusando o atual executivo de, por um lado, dizer que não quer mexer na lei da greve e, por outo, estar a tomar medidas “como nenhum outro Governo o fez até hoje”.

“Estas medidas que agora foram tomadas para travar estas lutas não são conjunturais ou pelo menos o objetivo de quem as implementou não é conjuntural. É estrutural”, afirmou o secretário-geral da CGTP.

“A lógica é que, tentando abrir hoje a porta, amanhã as possam aplicar [estas medidas] contra as lutas dos sindicatos da CGTP”, referiu ainda o dirigente sindical, acrescentando que, se tal se verificar, “não vamos abdicar de uma resposta forte”.

A seguir às eleições de 06 de outubro, a CGTP pretende reunir juristas para avaliar a questão dos serviços mínimos “que rapidamente se tornaram em máximos”.

Entre as linhas de ação futuras, o sindicalista apontou ainda a necessidade de os sindicatos darem “um salto qualitativo de aliança com a opinião pública” que nas últimas greves acabou por manifestar compreensão com a fixação de serviços mínimos mais musculados devido em grande parte à ação dos “sindicatos chamados radicais, o tais que descobriram a bomba atómica e depois a deixam a rebentar nas mãos dos trabalhadores”.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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