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NACIONAL

DEPUTADO ACUSA UNIVERSIDADE DE COIMBRA DE ‘POPULISMO’

O deputado e cabeça-de-lista do PS por Beja acusou a Universidade de Coimbra de prestar “um mau serviço à coesão territorial” e ao mundo rural devido ao “populismo pseudoambiental” de eliminar a carne de vaca das cantinas.

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O deputado e cabeça-de-lista do PS por Beja acusou a Universidade de Coimbra de prestar “um mau serviço à coesão territorial” e ao mundo rural devido ao “populismo pseudoambiental” de eliminar a carne de vaca das cantinas.

“Opopulismo pseudoambiental da Universidade de Coimbra (UC) prestou um mau serviço à coesão territorial e a uma sociedade com equilíbrios justamente distribuídos”, criticou Pedro do Carmo, candidato socialista às legislativas de 06 de outubro.

Segundo o deputado do PS eleito pelo círculo de Beja nesta legislatura, em comunicado, a UC, “espaço de conhecimento e liberdade, resolveu embarcar no populismo da moda do ataque fácil ao mundo rural, sob a capa das preocupações ambientais”.

“O que já foi espaço de liberdade apresentou-se, nesta questão, como espaço de proibição”, argumentou.

Pedro do Carmo reagia ao anúncio do reitor da UC, Amílcar Falcão, na terça-feira, de que vai eliminar o consumo de carne de vaca nas cantinas universitárias a partir de janeiro de 2020, por razões ambientais.

Segundo o reitor, a medida será o primeiro passo para, até 2030, tornar a UC “a primeira universidade portuguesa neutra em carbono”.

Mas, para o deputado do PS por Beja, trata-se de uma “decisão simbólica e radical, sob a capa da preocupação” para “com o planeta e com a produção de CO2 pelas explorações animais”.

E, acrescentou, “significa que para a UC, como para muitos decisores, o mundo rural e o interior [do país] podem estar sujeitos a todas as consequências para que o meio urbano insista e persista em opções que são lesivas do ambiente, da saúde, do clima e do planeta, essas sim com impactos relevantes decorrentes do seu peso demográfico”.

“Depois de anos de discriminação, abandono e desinteresse das elites e dos decisores, num momento em que a valorização do interior faz parte do discurso político e de medidas concretas, não aceitamos esta menorização das pessoas e dos territórios do mundo rural”, garantiu.

Para Pedro do Carmo, “quem nunca fez nada para que o interior e o mundo rural tivessem mais população, mais oportunidades, mais dinamismos e acesso a serviços que sustentam a qualidade de vida, devia de ser abster de colocar mais dificuldades a quem sempre resistiu perante as dificuldades”.

A UC, com esta decisão, está “alegadamente preocupada com o ambiente e o futuro do planeta”, mas poderia ter tomado outras medidas, como utilizar a energia elétrica “de fonte renovável” ou a eliminação da utilização do plástico ou do papel e a substituição de veículos automóveis movidos a combustíveis fósseis, sugeriu.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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