ECONOMIA & FINANÇAS
COFINA DIZ TER CHEGADO A ACORDO PARA COMPRA A MÉDIA CAPITAL
A Cofina SGPS anunciou hoje que chegou a acordo com a espanhola Prisa para comprar a totalidade das ações que detém na Media Capital, valorizando a empresa em 255 milhões de euros.
A Cofina SGPS anunciou hoje que chegou a acordo com a espanhola Prisa para comprar a totalidade das ações que detém na Media Capital, valorizando a empresa em 255 milhões de euros.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Cofina adianta que, na sequência da celebração, no dia 20 de setembro, de um contrato de compra e venda de ações com a Prisa – Promotora de Informaciones para a compra de ações da totalidade da Vertix SGPS, que detém 94,69% dos direitos de voto da Media Capital, a dona do Correio da Manhã vai lançar uma Oferta Pública geral e voluntária de aquisição (OPA) sobre a totalidade das ações da dona da TVI.
“O objeto da oferta é constituído pela totalidade das 84.513.180 ações ordinárias, escriturais e nominativas, com o valor nominal de 1,06 euros, representativas do capital social e dos direitos de voto da sociedade visada”, refere a Cofina.
COFINA DIZ QUE COMPRA DA MEDIA CAPITAL “GARANTE EXISTÊNCIA” DE GRUPO DE MEDIA INDEPENDENTE
A Cofina diz que a compra da Media Capital “garante a existência de um grupo de media independente e capaz de reforçar o papel” que os meios de comunicação social “têm enquanto pilar essencial” na democracia.
A dona do Correio da Manhã anunciou hoje que chegou a acordo com a espanhola Prisa para a compra da totalidade das ações da Media Capital, valorizando a empresa em 255 milhões de euros (‘enterprise value’).
“Esta aquisição enquadra-se na visão que a empresa tem para os media e afigura-se como aquela que melhor é capaz de garantir o seu crescimento e a sua sustentabilidade, e está em linha com a tendência global para a consolidação do setor dos media nos últimos anos”, refere a administração da Cofina, liderada por Paulo Fernandes, num comunicado enviado à Lusa.
“O projeto da Cofina passa por manter as linhas editoriais dos diferentes meios de comunicação social que detém e que passará a deter, bem como todos os profissionais que estejam dispostos a colaborar neste novo projeto”, prossegue.
“Esta aquisição garante a existência de um grupo de media independente e capaz de reforçar o papel que os media têm enquanto pilar essencial à vida de uma sociedade democrática”, salienta a Cofina, que refere que, “no que diz respeito à atividade de produção, o caminho passará por intensificar a criação de conteúdos de perfil exportador, tendo em vista a transposição para a legislação nacional da designada ‘diretiva Netflix'”.
“O novo grupo Cofina constituir-se-á como uma plataforma mais competitiva capaz de assegurar aos portugueses uma oferta diversificada de conteúdos de informação e de entretenimento, através da imprensa, televisão e rádio, seja ‘offline’ ou ‘online'”, adianta, salientando que “contará ainda com os melhores profissionais, seja nas áreas de televisão, rádio, imprensa e produção, garantindo a criação de condições de desenvolvimento pessoal e profissional, de forma sustentável”.
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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