Ligue-se a nós

NACIONAL

EDUCAÇÃO: ALUNOS QUEREM ‘PAUSAS’ DURANTE AS AULAS

Os alunos defendem que as aulas devem ter momentos de pausa que permitam recuperar a concentração e o interesse pelas matérias, segundo um caderno hoje apresentado com recomendações de centenas de estudantes.

Online há

em

Os alunos defendem que as aulas devem ter momentos de pausa que permitam recuperar a concentração e o interesse pelas matérias, segundo um caderno hoje apresentado com recomendações de centenas de estudantes.

No passado ano letivo, cerca de 400 alunos de Lisboa, Moura e Figueira da Foz participaram no projeto ComParte & Educação, que começou em 2015 com o objetivo de ouvir a opinião dos estudantes sobre o que se poderia mudar nas escolas para melhorar o ensino.

O impacto das relações humanas para a aprendizagem foi o foco dos encontros e debates ocorridos no ano passado, durante os quais os jovens refletiram sobre a relação docente-aluno e sobre as condições para o bem-estar na escola.

“Os professores marcam, fazem a diferença e as relações estabelecidas com eles têm enorme impacto para toda a vida”, refere o documento hoje tornado público num encontro em Lisboa, que contou com a presença de estudantes e do secretário de Estado da Educação, João Costa.

“Pequenas pausas nas aulas” é uma das oito recomendações dos “pros”, nome atribuído aos alunos que aqui são considerados os grandes especialistas em educação, por serem quem diariamente está nas escolas e para quem é desenhado o ensino.

Os alunos lembram que a duração das aulas — por vezes mais de uma hora — torna impossível manter a concentração e acreditam que fazer uma pausa em algumas disciplinas poderia ser benéfico para a aprendizagem, mas também para melhorar a relação com os professores.

“Na altura de voltar à matéria, estamos mais capazes de estar atentos e vamos aproveitar melhor o que ouvimos. Ganhamos mais motivação nas aulas em que nos divertimos com o professor”, defendem.

Para os “prós” é também importante que os professores e restantes funcionários se preocupem com eles e tenham disponibilidade para os ouvir e conversar.

Os alunos acreditam que seria benéfico criar uma relação de amizade e cumplicidade que permitisse falar de outros assuntos para além das matérias que estão nos manuais: “Gostamos que nos façam perguntas. É bom sentir que o professor se importa com a nossa opinião sobre o mundo e com a nossa vida”, admitem.

“Obrigada por numa fase em que eu estava mal ter sido a primeira pessoa a reparar” e “obrigada por estar à minha espera à porta de minha casa quando recebi aquela notícia dolorosa” são duas das mensagens publicadas no livro intitulado “O início de muitas soluções: conhecermo-nos melhor!”.

Entre as outras recomendações, os alunos dizem que os docentes devem “puxar pelo melhor” que há em cada um e devem “acreditar, incentivar e valorizar” todos os estudantes.

Para os “Prós”, valorizar os talentos “pode passar apenas por um comentário na aula ou uma conversa no bar, pode ser um prémio, pode ser um convite pode ser um desafio para fazer parte de um clube da escola, pode ser uma pergunta na aula ou mesmo um elogio”.

“Descobrir para além dos rótulos” é a terceira recomendação de quem pede que haja “pessoas na escola disponíveis para conversar”.

“Confiança é a palavra-chave, a condição essencial para abrirmos o coração. As relações, no entanto, precisam de tempo. Não é de repente que se partilha a vida mais profunda, por mais vontade que haja”, lê-se ainda no livro.

Fazer mais coisas em conjunto e a importância da primeira aula são as outras recomendações hoje tornadas públicas.

“Este caderno reflete sobre o papel da relação adulto-jovem no sucesso da educação. Dá-nos sugestões sobre a importância de conhecer bem os professores e dos alunos ou sobre o que pode ser a primeira aula. Hoje, a legislação sobre o currículo contempla que as escolas desenvolvam instâncias de auscultação de alunos, o que tem sido concretizado com eleição de alunos como diretores adjuntos ou a criação de conselhos consultivos”, defendeu João Costa.

Desde 2015 mais de 3.800 alunos participaram no ComParte & Educação e contribuíram com as suas experiências, recomendações e sugestões para uma Educação melhor.

NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

Online há

em

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

LER MAIS

NACIONAL

GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

Online há

em

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
Benecar - Cidade do Automóvel
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO

RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% DANCE


WEBRADIO 100% INSPIRATION

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS