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AÇORES: DEPOIS DO FURACÃO ‘LORENZO’ PASSAR É TEMPO DE LIMPAR E AJUDAR

Pouco mais de 24 horas depois da passagem do furacão “Lorenzo” pelos Açores, em Porto Pim, na ilha do Faial, o tempo é de limpar, varrer, lavar e reconstruir, mas também são dias de entreajuda e solidariedade.

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Pouco mais de 24 horas depois da passagem do furacão “Lorenzo” pelos Açores, em Porto Pim, na ilha do Faial, o tempo é de limpar, varrer, lavar e reconstruir, mas também são dias de entreajuda e solidariedade.

Esta tarde, quando o presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, e os ministros Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, e do Planeamento, Nelson de Souza, chegaram a Porto Pim, ao longe viam-se dezenas de voluntários a limpar a praia, praticamente coberta com detritos que o furacão “Lorenzo” atirou para terra.

No café “Porto Pim” era também tarde de limpezas, depois de, na madrugada de quarta-feira, a água ter chegado a metro e meio de altura, destruindo balcões, frigoríficos e até o estrado de madeira da esplanada, agora todo esburacado.

“Agora é limpar”, disseram os funcionários do estabelecimento a Vasco Cordeiro, que só hoje saiu da ilha das Flores, para onde se deslocou no início da semana.

De uma varanda ouviu-se, entretanto, um “muito obrigada” às autoridades pelo trabalho feito e pela forma como tudo foi organizado para ‘receber’ o furacão.

Na Travessa Porto Pim, a padaria já estava de ‘cara lavada’, mas a poucos metros, nos passeios podia ainda ver-se o lixo vindo do mar, paus, canas, garrafas e até uma boneca.

Na travessa, a comitiva virou à esquerda, seguindo sempre junto ao mar, pela Rua do Castelo.

‘Porta sim, porta não’, o cenário repetia-se: com vassouras tentava-se tirar a lama que ainda cobria grande parte do chão, esfregavam-se paredes, tentava-se lavar quase tudo.

“Vamos tentando recuperar o que é possível”, explicou um funcionário dos serviços do Governo Regional na ilha do Faial, enquanto carregava uma impressora “que esteve submersa”.

Algumas portas ao lado, uma família limpava a casa de uma idosa, que foi “lá mais para cima” ainda antes de o furacão chegar.

“Ela só dizia, tenho 91 anos e já não vejo a minha casinha”, relatou a filha.

Enquanto uns limpavam dentro de casa, outros levaram o mobiliário que resistiu à água para a rua, onde se lavavam sofás à mangueirada e se passava o pano por cadeiras enlameada.

“Para a frente é que é o caminho, nada de desanimar”, exclamou o presidente do Governo Regional, que em todas as casas por onde passou deixou palavras de incentivo e solidariedade.

Fernanda apareceu também à porta. Não mora da rua, mas veio ajudar uma amiga, como muitas outros fazem por estes dias.

Já no fim da rua, frente a um grande buraco que o mar abriu na estrada, mais de uma dezena de amigos tirava roupas molhadas, sujas e enlameadas de uma garagem, ajudando no que podia a família da casa da esquina.

Nesta pequena volta por Porto Pim, a acompanhar Vasco Cordeiro, andaram também os ministros Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, e do Planeamento, Nelson de Souza, que, além de impressionados com os estragos, notaram também o espírito da comunidade, que se sentia por todo o lado.

“É notável como toda esta comunidade, toda ela, se mobilizou para ajudar a recuperar a praia, a limpar as ruas, as casas e esse também é um exemplo para todo o país”, disse Pedro Siza Vieira aos jornalistas.

A passagem do furacão “Lorenzo” pelos Açores na quarta-feira provocou mais de 250 ocorrências e obrigou ao realojamento de 53 pessoas, a mais parte das quais na ilha do Faial, que pertence ao grupo Central do Arquipélago.

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PORTO: CRIANÇAS PEDALAM POR MELHORES CONDIÇÕES PARA O USO DA BICICLETA

A “Kidical Mass”, uma massa crítica de crianças que reivindica melhores condições cicloviárias, atravessará, no sábado, o Porto e Matosinhos para “mostrar a bicicleta como alternativa” de mobilidade e por melhores infraestruturas, incluindo na Avenida da Boavista.

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A “Kidical Mass”, uma massa crítica de crianças que reivindica melhores condições cicloviárias, atravessará, no sábado, o Porto e Matosinhos para “mostrar a bicicleta como alternativa” de mobilidade e por melhores infraestruturas, incluindo na Avenida da Boavista.

“A ‘Kidical Mass’ tem um foco principal nas crianças e jovens. No entanto, ela é inspirada noutro movimento mais alargado, que é a Massa Crítica, a ‘Critical Mass’ [em inglês], que já é um movimento mais antigo e que passa por um trajeto em bicicleta, em grupo, com o objetivo de dar visibilidade a quem utiliza a bicicleta, mostrar a bicicleta como alternativa, e reivindicar direitos para quem se quer deslocar dessa forma”, explica à Lusa Vera Diogo, uma das organizadoras.

Segundo a também presidente da associação MUBi — Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta, “as crianças são também residentes das cidades e não têm o mínimo de possibilidades de ter usufruto da cidade da forma que merecem e que precisam“.

“Não têm condições de segurança, não têm espaços verdes suficientes, não têm possibilidade de se deslocar de bicicleta ou a pé sem acompanhamento porque temos as velocidades que temos nas nossas ruas e não temos infraestrutura suficiente, até para andar a pé, e ainda menos para andar de bicicleta”, descreve.

Vera Diogo vinca que as crianças “já são pessoas hoje”, e apesar de estarem “a ser preparadas continuamente para o futuro, já têm necessidades e direitos”, um dos quais à circulação na via pública.

“Tendo em conta a fase da vida em que estão, uma fase muito importante de desenvolvimento, o facto de não terem um mínimo de atividade física tem grandes consequências”, pelo que a “atividade física e mesmo o contacto com o ambiente exterior, com os elementos naturais, faz muita diferença a nível de desenvolvimento e de estabilidade emocional dos miúdos”, diz.

As principais reivindicações, semelhantes às dos adultos que tentam andar de bicicleta no Porto, “passam por haver infraestrutura segura, rotas seguras para as escolas, redução das velocidades nas localidades a 30 quilómetros por hora“, no fundo “medidas que permitam proteger e promover formas de deslocações mais ativas, particularmente nestas faixas etárias e nos contextos à volta das escolas”.

No sábado, pelas 15h00, os comboios ciclistas partem do Porto (Praça da República) e de Matosinhos (Escola Fernando Pinto de Oliveira), e terminam no Parque da Cidade, onde haverá “um piquenique, um convívio, umas brincadeiras para os miúdos”.

Para quem começa no Porto, o percurso será feito através da Avenida da Boavista, cujas obras para receber o “metrobus” são alvo de críticas por parte dos utilizadores de bicicleta e consideradas anacrónicas.

“É um retrocesso em toda a medida, porque não só não se vai completar a ciclovia que estava planeada estar em toda a avenida, como se vai cortar um troço daquela que existe, e vai-se colocar um novo meio de transporte que (…) não vai retirar nenhum espaço ao automóvel”, afirma Vera Diogo à Lusa.

Em causa está o facto de na parte nascente da Avenida da Boavista não existir qualquer ciclovia e continuarem duas faixas para automóvel em cada sentido — além do canal do “metrobus” — fazendo com que o ambiente para os automobilistas possa ficar “mais convidativo à velocidade”.

“O que está a ser feito, nesta altura do campeonato, em 2024… não passa pela cabeça de ninguém que uma cidade esteja a fazer isto, a retroceder em vez de avançar em condições para a mobilidade ativa. Não faz sentido nenhum“, contesta Vera Diogo, admitindo que “o facto da Massa Crítica de crianças passar ali é simbólico”.

A responsável lembra que naquela zona “há bastantes comunidades educativas que poderiam usufruir muito da ciclovia, já para não falar de todas as deslocações até à praia, que é uma ligação importante entre o Porto e Matosinhos”.

“É mesmo um ‘tiro no pé’. Não se percebe como é que estas decisões são tomadas”, assinala.

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AMARANTE: DOIS HOMENS DETIDOS POR SUSPEITA DE ROUBO DE AUTOMÓVEIS

A GNR de Amarante deteve, no sábado, dois homens suspeitos da prática de crimes relacionados com automóveis, incluindo furtos e burla informática, tendo sido possível recuperar duas viaturas, informou esta quinta-feira a autoridade.

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A GNR de Amarante deteve, no sábado, dois homens suspeitos da prática de crimes relacionados com automóveis, incluindo furtos e burla informática, tendo sido possível recuperar duas viaturas, informou esta quinta-feira a autoridade.

Em comunicado, a GNR refere que os suspeitos, de 29 e 34 anos, terão furtado e usado veículos, além de alegada prática de burla informática e falsificação de matrículas.

As viaturas terão sido furtadas em várias localidades do norte e centro do país.

Durante a ação de investigação, apurou-se que os suspeitos atuavam principalmente em locais junto a igrejas e cemitérios, aproveitando a ausência das pessoas nas horas dos cultos”, lê-se na informação.

Os militares realizaram duas buscas domiciliárias e duas em veículos, resultando na apreensão e recuperação de diverso material, nomeadamente quatro viaturas.

Dois desses automóveis tinham sido furtados nos dias 15 de outubro e 10 de dezembro de 2023, nas localidades de Vidago (Chaves, distrito de Vila Real) e Sever do Vouga (distrito de Aveiro), respetivamente.

A GNR também apreendeu três telemóveis, seis chapas de matrículas falsas, artigos de vestuário, diversos documentos, duas máquinas fotográficas, uma caixa de ferramentas, um saco com raquetes de ténis, vinte baterias, duas coleiras de animais, uma catana e 100 euros em dinheiro.

Além dos homens detidos, foi constituído arguido um terceiro suspeito, de 44 anos.

O arguido de 34 anos vai aguardar o decurso do processo judicial em prisão preventiva até colocação de pulseira eletrónica.

Ao suspeito de 29 anos foi decretada a medida de coação de apresentações periódicas no posto policial da área de residência e proibição de contactos com os demais arguidos.

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