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PORTO: ARTESÃOS ‘REVOLTADOS’ PELO FIM DA FEIRA DO NATAL

A Associação de Artesãos da Região Norte (AARN) acusou hoje a Câmara do Porto de, “unilateralmente” ter decido que não vai manter a feira de artesanato que todos os anos acontece na altura de Natal.

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A Associação de Artesãos da Região Norte (AARN) acusou hoje a Câmara do Porto de, “unilateralmente” ter decido que não vai manter a feira de artesanato que todos os anos acontece na altura de Natal.

“Não podemos deixar de manifestar o nosso total e profundo desagrado, assim como perplexidade e desconfiança, por apenas alguns serem afetados por esta decisão. (…) De facto, é de estranhar a forma como são tratados os eventos nesta cidade, criando uma artificialidade para encobrir a verdade, numa tentativa de fechar a porta a uns e abrir uma janela para outros”, afirmou, na reunião do executivo municipal desta manhã, Hélder Coutinho, representante da associação.

Segundo aquele responsável, a notificação de que este ano não haveria feirs foi feita a semana passada, na sequência de um pedido de informação feito pela associação que promove uma feira durante a época natalícia desde 1985.

Hélder Coutinho lembrou que a feira Artesanatus, que todos os anos junta dezenas de comerciantes, foi sendo “deslocalizada” para um espaço alternativo à Praça D. João I, o Largo Amor de Perdição, facto que foi sempre contestado pelos artesãos.

Apesar disso, referiu, a associação “arregaçou os braços” e aceitou o desafio, apesar dos resultados não terem sido dos esperados.

“Recentemente fomos confrontados com a notícia de que a câmara municipal do porto pretende rever a estratégia para mercados de Natal na cidade e, por esse motivo, não tenciona autorizar a realização da Artesanatus 2019. Será esta a forma que a câmara pretende desenvolver a estratégia: por um lado acabar com um evento cultural e histórico que orgulha e engrandece a cidade e, por outro lado, apoiar eventos de índole duvidosa e compactuar com ilegalidades”, afirmou.

Na resposta, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira defendeu que se a associação entendia existirem ilegalidades, devia formalizar uma queixa no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) e acusou a AARN de “querer impor” à câmara do Porto a realização daquele evento na Praça D. João I.

Sucede que, explicou Moreira, a estratégia da autarquia para a época de Natal é uma estratégia de promoção de comércio de rua, que “não quer ter uma concorrência dos artesãos, nas semanas que mais vendem”.

“Aquilo que os comerciantes do Porto, que têm a porta aberta todos os dias, nos pediram foi: gostávamos que a Câmara do Porto tivesse ali um tipo de animação que trouxesse clientes e não nos roubasse clientes, e foi por isso que nós decidimos fazer lá as pistas de gelo”, explicou.

O autarca salientou ainda que os argumentos apresentados justificam ainda mais esta tomada de posição da autarquia, uma vez que o descontentamento pelas soluções apresentadas pela câmara em relação à localização da feira foram sempre contestados.

Moreira comprometeu-se, contudo, a promover uma reunião com o pelouro responsável, ainda que, salientou, nem sempre é possível chegar a um entendimento, tal como foi pedido pela vereadora da CDU, Ilda Figueiredo, que, ainda que concordando com a autarquia nesta matéria, disse acreditar ser possível chegar a um entendimento entre as partes.

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PÓVOA DE VARZIM: LIPOR ABRE NOVO EQUIPAMENTO PARA COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS VERDES

A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

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A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

A infraestrutura, localizada na freguesia de Laúndos, servirá como um parque de compostagem de resíduos verdes, provenientes da recolha seletiva, que serão transformados numa espécie de adubo que pode ser utilizado como corretivo agrícola.

O equipamento, que representa um investimento de cerca de dois milhões de euros, apoiado por fundos comunitários, insere-se na estratégia de valorização orgânica de biorresíduos, recolhidos seletivamente, e pretende contribuir para o cumprir da meta de preparação para reutilização e reciclagem, que em 2030 terá de atingir 60% do total de resíduos produzidos.

“Este tipo de infraestrutura já existe muito em França e nos Países Baixos, mas será a primeira de algumas que a Lipor pretende construir. Neste momento, a fábrica, em Ermesinde [Valongo], não consegue valorizar estes resíduos verdes, e com este parque estamos a contribuir para a melhoria do ambiente”, explicou Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim.

O autarca e também administrador da Lipor explicou que o parque vai aceitar, por exemplo, resíduos de jardins e outros materiais orgânicos, e que, através de um processo de compostagem, vai transformá-los em adubos que serão distribuídos gratuitamente à população.

“A recolha dos resíduos será feita através dos sacos que já existem para a recolha seletiva na cidade, ou, caso se tratem de profissionais, podem ser depositados no local. Depois de tratados, esses resíduos dão lugar a um adubo que qualquer um pode levantar, gratuitamente, para aplicar nos seus jardins”, explicou Aires Pereira.

O Parque de Compostagem de Resíduos Verdes de Laúndos terá uma capacidade estimada de 8.000 toneladas por ano de resíduos verdes provenientes de recolha seletiva dos municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, prevendo-se a produção de mais de 2.000 tonelada por ano de composto.

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ALTO MINHO: EMPRESÁRIOS CONGRATULAM-SE COM FIM DE PORTAGENS NA A28

A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

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A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

A proposta do PS, aprovada na quinta-feira, pretende acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 -Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 — Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

A proposta foi aprovada com os votos a favor dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN.

A proposta aprovada, na quinta-feira, na generalidade – que de acordo com os socialistas tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros – entrará em vigor em 1 de janeiro de 2025, segundo o projeto de lei do PS.

Esta sexta-feira, em comunicado, a CEVAL, que representa cerca de 5.000 empresas do distrito de Viana do Castelo que empregam mais de 19.000 trabalhadores, sublinha que a decisão “cumpre um velho anseio de transformar o Alto Minho mais competitivo”.

“Fez-se justiça para com o Alto Minho, pois sempre nos mostrámos contra a existência de pórtico junto à zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo. Sempre quisemos a eliminação do pórtico para nunca empurrar o problema para o concelho vizinho de Esposende e, depois de tanta luta, finalmente houve uma aprovação que, assim que se concretizar, virá impulsionar o desenvolvimento reforçando a competitividade deste território”, defende o presidente da CEVAL, Luís Ceia, citado na nota.

Segundo a CEVAL, “o Alto Minho perdeu capacidade competitiva com a introdução de portagens nesta ex-SCUT (vias sem custo para o utilizador), em 2011, que obrigou as empresas e empresários a reinventarem-se em busca de soluções para fazer face às dificuldades”.

“Os constrangimentos causados pela existência do pórtico do Neiva sempre foram muitos, condicionando a mobilidade de quem diariamente precisa circular na A28 e, obrigando as empresas a maiores despesas de deslocação, uma vez que esta é uma via de comunicação essencial para Viana do Castelo, sem que existam outras vias capazes de facilitar as deslocações rodoviárias”.

A CEVAL espera que “a medida possa ser aplicada o quanto antes para que seja reposta a justiça que este território merece”.

Desde a implementação da cobrança de portagens, a luta pela sua eliminação tem mobilizado movimentos cívicos e partidos políticos, e resultou, em 2021, por proposta do PSD, na aplicação de um desconto de 50% no valor da taxa.

Em fevereiro de 2020, uma recomendação do BE ao Governo para a abolição do pagamento de portagens na Autoestrada 28 (A28), entre Viana do Castelo e o Porto, foi chumbada no parlamento, com os votos contra do PS.

PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberam abstiveram-se, enquanto BE, PCP, PAN, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram a favor.

A eliminação ou relocalização do pórtico de Neiva da A28, outra batalha de empresários, autarquias e partidos políticos, ganhou forma de recomendação ao Governo, também em 2021, após a aprovação de um projeto de resolução do PSD.

Já antes, em 2017, a petição “Pela eliminação do pórtico de Neiva, pórtico 4 da A28, entre Neiva e Darque”, promovida pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), falhou o objetivo.

Situado junto à zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, aquele pórtico tem sido considerado um entrave à atividade empresarial do distrito.

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