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AVEIRO: CINCO JUÍZAS DE BAIXA MÉDICA ‘COMPLICAM’ O FUNCIONAMENTO DA JUSTIÇA

O juiz-presidente da Comarca de Aveiro admitiu hoje existir alguma “perturbação” no agendamento de diligências e demora na conclusão dos processos, porque há cinco juízas que estão de baixa médica.

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O juiz-presidente da Comarca de Aveiro admitiu hoje existir alguma “perturbação” no agendamento de diligências e demora na conclusão dos processos, porque há cinco juízas que estão de baixa médica.

Em declarações à agência Lusa, o juiz-presidente da Comarca de Aveiro reconheceu que a situação em termos de ausências é “bastante delicada”.

“Hoje ainda houve mais uma magistrada no juízo local de Oliveira de Azeméis que também entrou de baixa. Portanto, a situação complicou-se mais um pouco e torna-se um bocado difícil, nestas condições, manter o ritmo de trabalho e as diligências já marcadas”, disse.

O magistrado referiu que o quadro complementar não tem disponibilidade para acudir a estas situações.

“Tenho seis ausências, cinco das quais por baixa médica. O quadro complementar supriu duas, mas quatro ficaram a descoberto”, referiu Paulo Brandão.

Segundo o juiz-presidente, a situação mais complicada, neste momento, é no Tribunal de Arouca, onde a única juíza ali colocada se encontra de baixa médica, devido a uma gravidez de risco.

“Tenho tentado arranjar a disponibilidade de colegas que estão à volta, mas Arouca torna-se muito difícil, porque é um local muito isolado e muito difícil de lá chegar e só tem uma única magistrada. Esta situação dificulta ainda mais a mobilização de recursos”, observou o juiz.

Paulo Brandão explicou que o serviço urgente está a ser assegurado por uma juíza do concelho vizinho de Vale de Cambra, adiantando que a juíza titular de Arouca, que está em casa, “vai dando uma ajuda no expediente, através do [portal] Citius”.

O juiz admitiu, no entanto, que há diligências que estão a ser adiadas, afirmando que “não há como garantir a 100% todo o trabalho agendado”.

Paulo Brandão estima que a situação no Tribunal de Arouca se prolongue durante cerca de um ano, porque a seguir à baixa por gravidez de risco haverá o período de baixa de maternidade.

Na Comarca de Aveiro, além de Arouca, há mais cinco juízas que estão ausentes em Estarreja, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, Albergaria-a-Velha e Ílhavo, sendo que estes dois últimos casos já contam com uma substituição.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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