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VILA REAL: MONDIM DE BASTO CONTRA A LINHA DE MUITO ALTA TENSÃO

O Governo determinou hoje a suspensão parcial do Plano Diretor Municipal (PDM) de Mondim de Basto na área destinada à implantação de uma linha de muito alta tensão que é contestada pelo município.

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O Governo determinou hoje a suspensão parcial do Plano Diretor Municipal (PDM) de Mondim de Basto na área destinada à implantação de uma linha de muito alta tensão que é contestada pelo município.

“Perante a decisão do conselho de ministros, o município está a avaliar a possibilidade de interpor uma providência cautelar como último recurso para impedir a construção da linha”, afirmou à agência Lusa o presidente da Câmara de Mondim de Basto, o socialista Humberto Cerqueira.

A resolução foi aprovada hoje, em conselho de ministros, e, para além da suspensão parcial do PDM de Mondim de Basto, pelo prazo de dois anos, na área destinada à implantação da linha de muito alta tensão Carrapatelo – Vila Pouca de Aguiar, são também estabelecidas “as respetivas medidas preventivas”.

Em 2011, 2013 e 2018, o município apresentou, no âmbito de procedimentos de consulta pública do projeto, pareceres desfavoráveis à passagem desta linha no território de Mondim de Basto.

O Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) da linha de muito alta tensão Carrapatelo – Vila Pouca de Aguiar a 220/400Kv teve aprovação, condicionada, no início deste ano.

“Sempre demos o parecer desfavorável, mas esta decisão do Governo vem deitar por terra toda essa luta que nós tínhamos feito”, referiu Humberto Cerqueira.

O autarca reiterou que a autarquia está, agora, a “avaliar se irá avançar com a providência cautelar” para tentar “ainda impedir a construção da linha” que irá atravessar o concelho.

”O nosso objetivo é impedir a construção da linha de muito alta tensão porque isso vai ter um impacto grande na paisagem e no território. E a paisagem e o território são o principal ativo que nós temos em Mondim e não queremos que ele seja prejudicado por uma linha de muito alta tensão”, sustentou.

E continuou: “entendemos que a energia tem que ser transportada, mas haverá com certeza outras formas de o fazer, com menos impactos sobre os territórios”.

Por exemplo, Humberto Cerqueira avançou com a possibilidade de se enterrar a linha ou de serem encontrados traçados alternativos.

A concretização do projeto é da responsabilidade da Rede Elétrica Nacional (REN) e tem como objetivo transportar a energia proveniente do conjunto de centrais de Gouvães, Daivões e Alto Tâmega, inserido no Plano Nacional de Barragens e que está a ser construído pela espanhola Iberdrola.

A linha atravessará ainda território dos concelhos de Cabeceiras de Basto, Amarante, Marco de Canaveses, Ribeira de Pena e Cinfães.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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