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ROSA GRILO: A VIÚVA ‘ALEGRE E DESCONTRAÍDA’ QUE FEZ LEVANTAR SUSPEITAS

A coordenadora da investigação da Polícia Judiciária (PJ) à morte de Luís Grilo revelou hoje em tribunal que Rosa Grilo passou a ser suspeita do crime devido ao comportamento “anormal, alegre e descontraído” perante o desaparecimento do marido.

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A coordenadora da investigação da Polícia Judiciária (PJ) à morte de Luís Grilo revelou hoje em tribunal que Rosa Grilo passou a ser suspeita do crime devido ao comportamento “anormal, alegre e descontraído” perante o desaparecimento do marido.

Na sexta sessão do julgamento, que decorre no Tribunal de Loures, a coordenadora da investigação contou que, em finais de julho de 2018, cerca de uma semana depois do desaparecimento do triatleta, a arguida acompanhou uma equipa da PJ numa “batida” à procura de Luís Grilo, durante a qual “parecia estar numa caminhada, com um comportamento descontraído, alegre e contente”, o que começou a levantar desconfianças à Polícia Judiciária.

“Este tipo de comportamento não encaixava num comportamento normal de alguém que tinha um ente querido desaparecido. Fomos colocando algumas reticências e este comportamento levou-nos a pensar que ela sabia mais do que dizia”, explicou a testemunha.

Nessa fase inicial, Rosa Grilo ainda não era suspeita de envolvimento na morte do marido, mas com o passar do tempo a investigação foi afastando a hipótese de desaparecimento e começou a desenvolver diligências e a tratar o caso como possível homicídio.

A coordenadora da investigação explicou que foram feitas quatro buscas à casa de Rosa Grilo, a primeira das quais em 20 de julho, que serviu apenas para conhecer o local onde morava a vítima. Depois seguiram-se novas buscas em 26 de setembro, dia em que Rosa Grilo e António Joaquim, o coarguido, foram detidos pela morte do triatleta, em 30 de outubro e em 22 de novembro.

A PJ realizou diversas diligências e requereu vários documentos, nomeadamente a lista de contactos dos telemóveis dos arguidos e a reconstituição do levantamento e do depósito da arma que Rosa Grilo disse ter retirada e colocada na casa de António Joaquim e que, para o Ministério Público (MP), é a arma que o arguido usou para matar a vítima na presença da arguida.

De seguida foi ouvido um inspetor-chefe da PJ, o qual afirmou que Rosa Grilo disse não saber municiar nem manejar uma arma.

Este inspetor-chefe referiu ainda que foi ao local depois de receber o alerta para o aparecimento do cadáver, que seria de Luís Grilo devido a uma tatuagem, acrescentando que a vítima foi encontrada nua, sem vestígios de roupa, com um saco de plástico na cabeça e outro numa das pernas, e com uma fratura na cabeça.

O inspetor-chefe contou que esteve presente na autópsia que permitiu recolher “dois elementos municiais”, que, à posteriori, se confirmou serem um resto de uma munição e um fragmento do osso do crânio da vítima.

Foi nesta fase que a defesa dos arguidos, sobretudo Ricardo Serrano Vieira, advogado de António Joaquim, pôs em causa os procedimentos da investigação, aludindo à eventual contaminação de prova, devido ao facto de os dois vestígios terem sido colocados no mesmo recipiente.

Nesse sentido, o advogado requereu ao tribunal que fosse junto aos autos os manuais de procedimentos em vigor à data dos factos, mas o coletivo de juízes apenas vai decidir sobre se aceita ou não esta junção depois de ouvir cinco especialistas do Laboratório de Polícia Cientifica (LPC) da Polícia Judiciária.

A pedido do procurador do Ministério Público, o coletivo de juízes, presidido por Ana Clara Baptista, requereu a inquirição de cinco técnicos especialistas do LPC da PJ que estiveram envolvidos nas buscas às casas dos arguidos e na recolha dos vestígios de sangue encontrados na casa de Rosa Grilo.

O corpo da vítima foi encontrado com sinais de violência e em adiantado estado de decomposição em 24 de agosto, mais de um mês após o desaparecimento, a cerca de 160 quilómetros da sua casa, na zona de Benavila, concelho de Avis, distrito de Portalegre.

O MP atribui a António Joaquim a autoria do disparo sobre Luís Grilo, na presença de Rosa Grilo, no momento em que o triatleta dormia no quarto de hóspedes na casa do casal, na localidade de Cachoeiras, Vila Franca de Xira (distrito de Lisboa).

O crime terá sido cometido para poderem assumir a relação amorosa e beneficiarem dos bens da vítima – 500.000 euros em indemnizações de vários seguros e outros montantes depositados em contas bancárias tituladas por Luís Grilo, além da habitação.

O despacho de acusação do MP, divulgado pela Lusa em 26 de março, conta que em 15 de julho de 2018 os dois arguidos, de 43 anos, após trocarem 22 mensagens escritas em três minutos, “combinando os últimos detalhes relativo ao plano por ambos delineado para tirar a vida de Luís Grilo”, acordaram desligar os respetivos telemóveis.

NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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