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ECONOMIA & FINANÇAS

WEB SUMMIT: BLOCO DE ESQUERDA CONTRA MAIS UM APOIO DE 4,7 MILHÕES

O BE na Câmara de Lisboa anunciou hoje que vai votar contra as alterações ao acordo para a realização da Web Summit, considerando “inaceitável” que a autarquia tenha de pagar mais 4,7 milhões de euros relativamente ao inicialmente previsto.

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O BE na Câmara de Lisboa anunciou hoje que vai votar contra as alterações ao acordo para a realização da Web Summit, considerando “inaceitável” que a autarquia tenha de pagar mais 4,7 milhões de euros relativamente ao inicialmente previsto.

O executivo municipal vai votar na quinta-feira, em reunião privada do executivo, uma ratificação ao acordo para a organização e realização da cimeira tecnológica Web Summit na cidade de Lisboa, entre 2019 e 2028, celebrado entre o Estado, a Câmara de Lisboa e a Connected Intelligence Limited (empresa que organiza o evento) em 05 de novembro de 2018.

A proposta, assinada pelo vereador da Mobilidade, Miguel Gaspar (PS), que passa a assumir também os pelouros da Economia e da Inovação, até agora responsabilidade do presidente da Câmara de Lisboa, prevê um adiamento da expansão da Feira Internacional de Lisboa (FIL) para outubro de 2022 e o pagamento, por parte da autarquia, de mais 4,7 milhões de euros do que o previsto para a realização da edição da Web Summit deste ano.

Num comunicado enviado às redações, a vereação do BE (partido que tem um acordo de governação da cidade com o PS) na autarquia lisboeta recorda que “a empresa que gere a Web Summit em Lisboa tem um acordo com a Câmara Municipal de Lisboa e o Governo que lhe garante um investimento público anual de 11 milhões durante dez anos”, três dos quais assegurados pela autarquia.

Neste sentido, o Bloco defende que a proposta do executivo socialista representa “uma derrapagem que custará aos contribuintes mais 4,7 milhões de euros do que o previsto”, acrescentando que existem “outras prioridades de investimento na cidade”, nomeadamente nas áreas da habitação, transportes e espaço público.

“Apesar de defender que Lisboa deverá acolher iniciativas internacionais com interesse para a cidade e para o país, o Bloco desde cedo questionou a implementação de um equipamento de gestão privada [FIL]” com financiamento público, refere a mesma nota.

Para o BE, esta infraestrutura “serve para acolher este evento, mas não existe qualquer projeto, proposta ou plano relativamente à sua utilidade futura”.

“É um investimento à medida, que ainda por cima derrapa”, reitera o partido.

O acordo entre o Governo, a câmara lisboeta e a empresa que gere a Web Summit em Lisboa prevê a expansão da área expositiva da FIL para 90 mil metros quadrados, tendo sido agora acordado “uma adenda ao contrato inicial”, na qual consta um adiamento desta expansão porque ainda está a ser negociada, explicou fonte oficial da Câmara de Lisboa numa resposta escrita enviada à Lusa na quarta-feira.

Inicialmente, a expansão da FIL estava prevista para 2021, mas fica assim adiada para 2022.

A proposta que vai a votos na quinta-feira, à qual a Lusa teve acesso, destaca que, uma vez que “as obras de expansão do recinto não se encontram ainda implementadas”, é preciso “disponibilizar os espaços necessários à realização do evento” para “assegurar a edição deste ano”.

Nesse sentido, é necessária uma transferência de 4,7 milhões de euros para a Associação de Turismo de Lisboa, além dos três milhões que a autarquia tem de pagar anualmente para a realização do evento.

“Os 4,7 milhões de euros são relativos ao aluguer de espaços (FIL e Altice Arena), às tendas provisórias para garantir as áreas de exposição que a organização necessita e a aquisição de logística de comunicação (‘wi-fi’ de última geração, crucial para a realização de um evento desta natureza)”, de acordo com a autarquia.

ECONOMIA & FINANÇAS

UM EM CADA SEIS TRABALHADORES EM PORTUGAL TEM CONTRATO A PRAZO – PORDATA

Um em cada seis trabalhadores em Portugal tem contrato a prazo, sendo o 3.º país europeu com maior percentagem, segundo dados hoje publicados pela Pordata.

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Um em cada seis trabalhadores em Portugal tem contrato a prazo, sendo o 3.º país europeu com maior percentagem, segundo dados hoje publicados pela Pordata.

Um retrato da Pordata sobre o mercado laboral em Portugal, no âmbito do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, revela que 17,4% dos trabalhadores no país têm contrato a prazo, acima da média da União Europeia (13,4%).

“Em Portugal, um em cada seis trabalhadores tem contrato a prazo, rácio que se tem mantido quase sem alteração nos últimos 20 anos”, assinala.

Entre os países com maior percentagem de contratos a prazo estão a Sérvia e os Países Baixos.

Por outro lado, Portugal é o 10.º país dos 27 da União Europeia com menor proporção de trabalhadores a tempo parcial, já que apenas oito em cada 100 trabalhadores se encontram em regime ‘part-time’.

“Olhando apenas para as mulheres portuguesas que estão empregadas, apenas uma em cada 10 o faz a tempo parcial. É o 9.º país da UE27 com menor percentagem de mulheres empregadas em ‘part-time’”, aponta a Pordata, que assinala que nos Países Baixos e na Áustria mais de metade das mulheres empregadas trabalham neste regime.

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PENSÕES DA CGA NÃO VÃO TER ACERTO NA RETENÇÃO DO IRS

As reformas de janeiro pagas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) também foram processadas com base numa tabela de retenção provisória, mas não será feito nenhum acerto por estarem em causa valores residuais.

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As reformas de janeiro pagas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) também foram processadas com base numa tabela de retenção provisória, mas não será feito nenhum acerto por estarem em causa valores residuais.

“As reformas da CGA relativas ao mês de janeiro de 2024 foram processadas com base numa tabela de retenção na fonte do IRS provisória”, disse, em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Mas neste caso, e ao contrário do que foi esta segunda-feira esclarecido pelo Instituto da Segurança Social (ISS) em relação às pensões Segurança Social, “não vai ser feito o acerto”, disse a mesma fonte oficial, adiantando que esta decisão foi tomada pela Direção da CGA “por estarem em causa valores residuais”.

Em comunicado, o ISS esclareceu esta segunda-feira que foram feitos acertos na retenção do IRS das pensões de abril e maio para corrigir a retenção efetuada em janeiro com base numa tabela “provisória” a 328 mil pensionistas.

O comunicado surgiu após o Jornal de Negócios, na sua edição desta segunda-feira, ter noticiado que há pensionistas que foram confrontados com uma redução do valor líquido da pensão paga em maio, sem que o recibo da mesma adiantasse uma explicação para esse facto — já que o valor bruto da pensão se manteve, assim como a taxa de retenção do imposto, mas não o montante do desconto.

Esta questão da tabela provisória de retenção e dos posteriores acertos apanhou de surpresa o novo Governo, com o gabinete da atual ministra do Trabalho, Maria do Rosário Ramalho, a revelar “estupefação” e a sublinhar que o assunto não foi transmitido pelo anterior executivo.

“A decisão do anterior Governo não foi, em qualquer momento, referida durante a reunião de transição com a atual ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, nem foi sinalizada a qualquer nível ao atual Governo antes de ser concretizada”, refere o comunicado do Ministério do Trabalho.

Além disso, acrescenta, Maria do Rosário Ramalho e o seu secretário de Estado da Segurança Social receberam a presidente do Instituto da Segurança Social em 22 de abril e “esta nada referiu quanto à questão”.

O gabinete de Maria do Rosário Ramalho refere ainda que esta medida do acerto das pensões “processada em meados de março (depois das eleições) e concretizada a 11 e 12 de abril, resulta exclusivamente de orientação política do Governo do Partido Socialista, e da qual o atual Governo não teve conhecimento prévio”.

“Em janeiro de 2024 decidiu-se dar uma ideia artificial de aumento aos pensionistas com menos retenção de IRS para vir depois fazer-se este acerto, após as eleições, no período de transição”, nota o mesmo comunicado do Governo.

Naquele conjunto de 328 mil pensionistas da Segurança Social está incluída a devolução de IRS retido em excesso a 184 mil pensionistas (o que foi feito com a pensão de abril) e o acerto do valor retido a menos a 143.800 pensionistas — efetuado com as pensões de maio e que resultou num valor líquido inferior para estas pessoas.

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